Tenho a sua atenção? Obrigada.
Tento contar uma grande história mas só saem pequenos trechos, tenho escrever pequenos trechos e só saem algumas frases, há pouco tentei pequenas frases e relatei devaneios que na verdade são memórias irreais. A complexidade das minhas anotações não é incoerência, acredito que mudanças constantes de humor e pensamentos que tanto afligem pessoas como eu, se isso tiver nome, se assemelha a bipolaridade.
Para provar tamanha descrença que provavelmente você terá após ler esse pequeno parágrafo, eis um pequeno relato:
Neste exato momento, em algum lugar muito distante da minha sempre criativa imaginação, um certo alguém que não consigo identificar está sentado sobre o parapeito de uma antiga janela num dia nublado contemplando a densa camada de água que cai sobre sua grande metrópole. Ele(a) sente-se sozinho(a), como se fosse o único ser vivo na superfície - pelo menos até onde sua vista alcança -, e, embora esteja rodeado de vizinhos e conhecidos que preparam uma festa de boas vindas para o amigo de algum deles, ele(a) não se importa, afinal só será mais um que passará momentaneamente quase despercebido na sua vida. Ele(a) sabe que o sujeito que está se mudando para casa do seu conhecido só mora há duas ruas dalí e que, à essa altura já sabe da tal festa, graças as fofocas daquelas tão comuns senhoras que não conseguem preservar um segredo até a hora em que avistam algum inocente ou à alguma outra de sua espécie.
Ouve seu nome ser chamado e olha na direção da bela moça que sorri amigavelmente. Agora o reconheço, ele esteve em um dos meus sonhos, chega a ser patética a minha conclusão, mas se ele está em um ponto fixo da minha mente é porque já o vi em algum lugar, mesmo que em algo tão simbólico quanto um sonho. Ele não sorri, não demonstra nenhuma emoção, só diz numa voz monótona "Quer a minha ajuda?", então a mulher já então acostumada com a falta de interesse do rapaz, para com tudo e todos, responde não mais amigavelmente e seu tom chega a ser hostil "Não, só queria saber se você ainda estava respirando". Dá de ombros e volta a fitar a chuva, e eu me pergunto, será que ele também olha sem realmente enxergar? Talvez ele seja como pessoas iguais à mim, pessoas que de tão sonhadoras e expeculativas que são, chegam a parecer esquizofrênicas e paranóicas; imaginando e criando teorias sobre o mundo - o nosso próprio - fazer um outro tipo de rotação em algum outro sistema no qual o Sol não é uma estrela nem o centro de tudo. Pensando bem não há e nunca haverá uma estrela, nesse mundo só há nós mesmos no centro de tudo, somos o sol e é você quem seguirá uma órbita à nossa volta. Egoísmo? Não, acredito que não, talvez algum especialista em determinada área de saúde deva explicar bem que tipo de pessoas somos.
Ele continua a olhar intensamente a chuva não mais tão forte como antes e eu continuo a observá-lo.
Tento contar uma grande história mas só saem pequenos trechos, tenho escrever pequenos trechos e só saem algumas frases, há pouco tentei pequenas frases e relatei devaneios que na verdade são memórias irreais. A complexidade das minhas anotações não é incoerência, acredito que mudanças constantes de humor e pensamentos que tanto afligem pessoas como eu, se isso tiver nome, se assemelha a bipolaridade.
Para provar tamanha descrença que provavelmente você terá após ler esse pequeno parágrafo, eis um pequeno relato:
Neste exato momento, em algum lugar muito distante da minha sempre criativa imaginação, um certo alguém que não consigo identificar está sentado sobre o parapeito de uma antiga janela num dia nublado contemplando a densa camada de água que cai sobre sua grande metrópole. Ele(a) sente-se sozinho(a), como se fosse o único ser vivo na superfície - pelo menos até onde sua vista alcança -, e, embora esteja rodeado de vizinhos e conhecidos que preparam uma festa de boas vindas para o amigo de algum deles, ele(a) não se importa, afinal só será mais um que passará momentaneamente quase despercebido na sua vida. Ele(a) sabe que o sujeito que está se mudando para casa do seu conhecido só mora há duas ruas dalí e que, à essa altura já sabe da tal festa, graças as fofocas daquelas tão comuns senhoras que não conseguem preservar um segredo até a hora em que avistam algum inocente ou à alguma outra de sua espécie.
Ouve seu nome ser chamado e olha na direção da bela moça que sorri amigavelmente. Agora o reconheço, ele esteve em um dos meus sonhos, chega a ser patética a minha conclusão, mas se ele está em um ponto fixo da minha mente é porque já o vi em algum lugar, mesmo que em algo tão simbólico quanto um sonho. Ele não sorri, não demonstra nenhuma emoção, só diz numa voz monótona "Quer a minha ajuda?", então a mulher já então acostumada com a falta de interesse do rapaz, para com tudo e todos, responde não mais amigavelmente e seu tom chega a ser hostil "Não, só queria saber se você ainda estava respirando". Dá de ombros e volta a fitar a chuva, e eu me pergunto, será que ele também olha sem realmente enxergar? Talvez ele seja como pessoas iguais à mim, pessoas que de tão sonhadoras e expeculativas que são, chegam a parecer esquizofrênicas e paranóicas; imaginando e criando teorias sobre o mundo - o nosso próprio - fazer um outro tipo de rotação em algum outro sistema no qual o Sol não é uma estrela nem o centro de tudo. Pensando bem não há e nunca haverá uma estrela, nesse mundo só há nós mesmos no centro de tudo, somos o sol e é você quem seguirá uma órbita à nossa volta. Egoísmo? Não, acredito que não, talvez algum especialista em determinada área de saúde deva explicar bem que tipo de pessoas somos.
Ele continua a olhar intensamente a chuva não mais tão forte como antes e eu continuo a observá-lo.
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