segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Glee - 2x11, 2x12, 2x13 e 2x14


Trabalhar é uma merda, você fica sem tempo pra nada. Sem tempo de ler, de ver suas séries preferidas, de fotografar e de escrever. Mas agora eu tô de férias de novo e vou tentar me atualizar nas séries e filmes. Bom, assim como TVD eu não sei descrever os episódios de acordo com a ordem cronológica, apenas os dois últimos que acabei de ver. Rachel e Blaine são as coisas mais cute cute de Glee, Quinn e Sam deixaram de ser rei. Fiquei triste no 2x14 quando Blaine disse ser gay. Eu seeeempre, seeempre gostei da Rachel, me identifico muito com ela e de fato nós temos muito em comum, buscamos inspirações nos lugares mais estranhos pras nossas criações e... bom, deixa pra lá haha.

Suuuueeeee D.I.V.A, arrasando como sempre. Brittany me surpreende muito (ou será os produtores de Glee?), ela ficou idêntica a Britney no segundo episódio da temporada e conseguiu se transformar em Ke-cifrão-ha (adoooooro aquele diretor) perfeitamente, uma camaleoa haha. Gostei de Sam e The Justin Bieber Experience e o Bieber Fever hahaha, muuuito bom, e eu não gosto daquele pivete, que fique claro. Minha música preferida desses episódios foi Sing no 2.13, me emocionei bastante.

83rd Academy Awards


Eu tô enferrujadíssima nessa coisa de ficar acordada até tarde, passei os últimos 45 dias acordando cedo e meu relógio biológico ainda tá mode job: dormir cedo pra acordar cedo. Então, eu vi mais do Red Carpet do que da premiação, acordei super ansiosa pra ver se minha querida Natalie e Black Swan tinham ganhado e me decepcionei um pouco com os vencedores.


Gostei de The King's Speech então não fico chateada por Black Swan ter pedido melhor filme pra ele, muito pelo contrário, fico satisfeita. Mas porque Geofrey Rush (Geeeooofffrrreeeyy RRRRRuusssshhhh) não levou melhor ator coadjuvante? Marmelada isso aí. The Social Network não devia levar prêmio nenhum, na minha leiga opinião ele não devia ser indicado pra nada (já basta o Golden Globe). Inception o filme mais bem elaborado e criativo que já vi na vida só ganhou os prêmios técnicos, seria digno se levasse melhor roteiro original e melhor diretor. Anne Hathway tava perfeita, só o James Franco (gatchêênho!) que não me convenceu muito: hora ele parecia um boneco, hora ele me lembrava o Johnny Depp jovem e hora eu o achava um horror.

Natalie linda, uma das minhas atrizes preferidas depois do épico Closer levou melhor atriz e eu a-m-e-i, muitíssimo digno. 

Colin Firth muitíssimo digno também.

Ainda não vi The Fighter nem True Grit, verei em breve só pra ver se os prêmios valeram a pena. Não importa se os nossos heróis não foram reconhecidos, eles não vão deixar de serem nossos queridinhos por não terem levado o cara careca dourado pra casa, certo? Christopher Nolan, Darren Aronofsky, Geoffrey Rush, Black Swan, Inception, Johnny Depp (ele não foi indicado dessa vez, mas quantas vezes ele foi indicado e não levou nada? Brad e George Clooney também, sniff)... é, a Academy of Motion Picture Arts and Sciences erra sempre.

Ah sim, os escolhidos:

Melhor direção de arte- "Alice no País das Maravilhas"
Melhor fotografia- "A origem"
Melhor atriz coadjuvante:- Melissa Leo – “O vencedor”
Melhor curta-metragem de animação- "The lost thing", de Shaun Tan, Andrew Ruheman
Melhor longa-metragem de animação:
- "Toy story 3"
Melhor roteiro adaptado- “A rede social”
Melhor roteiro original
- “O discurso do rei”
Melhor filme de língua estrangeira- "Em um mundo melhor" (Dinamarca)
Melhor ator coadjuvante- Christian Bale – “O vencedor”
Melhor trilha sonora original- "A rede social" - Trent Reznor e Atticus Ross
Melhor mixagem de som- "A origem"
Melhor edição de som- "A origem"
Melhor maquiagem- "O lobisomem"
Melhor figurino- "Alice no País das Maravilhas"
Melhor documentário em curta-metragem"Strangers no more"
Melhor curta-metragem- "God of love"
Melhor documentário (longa-metragem)- "Trabalho interno"
Melhores efeitos visuais- "A origem"
Melhor edição- "A rede social"
Melhor canção original- "We belong together", de "Toy story 3"
Melhor diretor- Tom Hooper – “O discurso do rei”
Melhor atriz- Natalie Portman – “Cisne negro”
Melhor ator- Colin Firth – “O discurso do rei”
Melhor filme- “O discurso do rei”

Estou tão disposta que dei ctrl c + ctrl v no G1.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

The Vampire Diaries - 2x14, 2x15, 2x16


Eu não consigo diferenciar os fatos de acordo com a ordem cronológica. Só sei dizer que está ficando uma merda, desde que Stefan saiu da tumba e, infelizmente, não ficou preso com Kat lá a série começou a desandar. Ah sim, amei o quarto de Damon ele tomando banho e tudo mais, mas tirando isso tá uma porcaria. Aquela baboseira toda de lobisomens tava enxendo tanto o saco que quando resolveram tirá-los de cena saiu todo mundo, até Tyler. 

Outra coisa: cadê os momentos Delena? Há mais de 4 episódios que não acontece nenhuma cena fofa entre eles. A única coisa que ainda salva a série é Kat. Kat dá um suuuuper up nas cenas que protagoniza. E o 2x15 que só teve Stefan e Elena? Seeenhooor, foi o episódio mais chato de todos os tempos. Elijah morrendo e ressucitando me entediou. A partir de hoje vou contar quantas vezes ele ressucita e morre de novo - acredite, isso vai acontecer o tempo todo até o fim da temporada pelo menos.
Eu espero realmente que os próximos episódios sejam melhores, porque né... de série ruim já basta as novelas da globo.

Ai, tô enferrujadíssima pra escrever, mas voltei, vou postar seeempre agora no blog.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Trailer - Transformers 3

Eu não sei em que mundo eu estava que não vi o teaser trailer de Tranformers 3. Só vi o abençoado domingo passado quando fui ver The King's Speech e quase gritei quando ouvi o som das "engrenagens" dos autobots. Não estou tão ansiosa como costumo ficar pra estreia de filmes, acho que porque a Megan saiu, mas Shia continua lá e ele agora é minha principal motivação haha. Confesso que tô muito mais ansiosa (na verdade estou arrancando os cabelos) pra ver Andrew Garfield como Peter Parker...


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Tom Hooper - The King's Speech


Lindo, lindo, lindo. Valeu muito a pena eu ter me cansado mais um pouco no meu dia de descanso pra me emocionar com Lionel e Bartie. Minhas congratulações a Tom Hooper e a David Seidler por ter feito de uma simples superação de gagueira de um rei, uma linda história de perseverança, coragem, audácia e amizade. Se Black Swan perder a estatueta de melhor filme, espero que seja pra The King's Speech - acredito que Black Swan merece muito mais por se tratar de uma estória, por ser quase original.

Eu gostava muito mais de ir no cinema quando, 15 minutos antes das propagandas e trailers, botavam música clássica pro pessoal ouvir enquanto esperava. Dava um clima. Salas de cinema me são familiares demais, mais até do que eu gostaria que fosse (tem a ver com o fato de, às vezes, eu não saber diferenciar minha imaginação da realidade - e no cinema isso acontece comigo freqüentemente), eu sento sempre na quarta fileira (contando de cima pra baixo) e na poltrona do meio da fila, assim posso ter a tela toda à vista, quer dizer, sem ter que olhar pra cima, pra baixo, pros lados... enfim, as dicas da Allianz seguros é como o cheiro de livro novo pra mim: é o sinal, a prova, de que estou bem, em casa - eu sempre estou bem em casa. Isso definitivamente não é uma coisa boa. 

Então o filme começou... Amei aquela musiquinha que toca na abertura e em outras diversas cenas; lá pra quase final do filme eu me emocionei bastante quando ela tocou. Todo trauma deixa conseqüências, por isso que se chama trauma "desagradável experiência emocional de tal intensidade, que deixa uma marca duradoura na mente do indivíduo". George VI sofreu uma série de traumas na infância: era canhoto e teve de aprender a ser destro, a falta da presença dos pais, não entendi direito (confesso que em alguns momentos, monótonos, do filme minha imaginação fluiu e eu me perdi na história) mas parece que ele não era o preferido das babás e alguma coisa (oh, doce imaginação que me atrapalha) aconteceu com a perna dele, enfim, tudo isso resultou na gagueira de Bertie e Bertie não conseguia dizer uma frase inteira sem gaguejar - exceto quando xingava e se irritava. Colin Firth gaguejou e atuou muito bem, convenceu muito, mas Geoffrey Rush...

Geoffrey Rush. Geoffrey Rush. Geoffrey Rush.
Eu já vi esse nome em algum lugar -  pensa Maiara.

Geeeeooooffrey Russshhhh.

Sério que é aquele cara de Piratas do Caribe? *Corre pra ver Geoffrey Rush na capa do dvd de Piratas do Caribe*. É. É ele mesmo. Okay, Geoffrey Rush  - escrevi tanto Geoffrey Rush que não preciso mais de ctrl c + ctrl v pra escrever Geoffrey Rush. Como eu ia dizendo, Geoffrey Rush (tô adorando isso) pegou o papel mais carismático e emocionante do filme, o que me leva a concluir que nem sempre ser o protagonista é uma coisa boa; ser protanogista e atender as expectativas é normal, ser coadjuvante e superar expectativas é cativante - conquista adimiradores, certo Geoffrey Rush? Concluí também que títulos não dizem nada, sou fã do conhecimento erudita, porém, considerando cada ofício uma arte, devemos sentir invés de colecionar títulos e diplomas, certo Lionel Logue? 

Helena Bonham Carter, minha freak querida estava estranha como rainha, brtitânica, a prefiro como a Rainha de Copas. Estranha é um adjetivo positivo quando se fala de Helena, ela esteve ótima no filme e quem sou eu pra contestar alguma coisa aqui, mas dear Helena: você não é você interpretando/sendo freak, sem figurino e personagens excêntricos. Helena, Geoffrey Rush (Geoffrey Rush, Geoffrey Rush, Geoffrey Rush), Tom, David e Colin muito obrigada pelos 118 minutos emocionantes que vocês me proporcionaram hoje, adorei mesmo e espero que The King's Speech tenha - muito mais - todo reconhecimento do mundo.


Trailer

 

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Rick Riordan - Percy Jackson e A Maldição do Titã


Mais engraçado, mais aventuras, mais um semi-deus, mais batalhas, mais monstros, mais deuses... e muito mais história! Rick agora é oficial: sou mais uma superfã sua! Eu tô me controlando muito pra não comprar A Pirâmide Vermelha e devorá-lo em sei lá, três dias. Tenho uma pilhazinha (basicamente: A Caverna, A Batalha do Labirinto, 1808, Água Para Elefantes e A Mulher do Viajante no Tempo) considerável de livros pra ler e não quero passá-lo na frente, ele tem que respeitar os outros, ora.

Se O Mar de Monstros foi um aquecimento e "mais um livro intermediário entre o livro da grande batalha", o A Maldição do Titã não foi muito diferente. Teve mais personagens é claro, e um pouco mais sobre os outros deuses e seres mitológicos. Adorei Atlas, Zöe Doce-Amarga, Afrodite, e o tal do solstício de inverno - muuuito massa, imagina todos os deuses em sua forma "natural" reunidos num conselho? R.R. você é um gênio! Tirando todas essas coisas legais que acabei de citar confesso que me decepcionei um pouco, eu sinto que apesar de eu, agora, idolatrar o R.R. tenho que admitir que ele não fez muito diferente dos outros autores de séries de livros: o primeiro livro é sobre um garoto(a)/homem(mulher) com algum dom sobrenatural que não sabe que existem mundos paralelos ao dos mortais; o segundo livro já estabelece um rotina e acontecem coisas importantes que vão ser lembradas no último livro, daí começamos a ver uma bola de neve se formar; do terceiro livro em diante a bola de neve cresce bastante a ponto de estourar, mas tudo fica "por um tris" e você é obrigado a comprar o último livro pra saber o desfecho da história. É, eu pensei que com R.R. fosse diferente. P.C. Cast e Kristin Cast foram as únicas, que eu já li, que fizeram diferente.

Em O Mar de Monstros Percy perde a missão pra Clarisse, filha de Ares, mas como bom protagonista rebelde com poderes sobrenatureais que se preze, ele foge e vai na missão de qualquer jeito. Em A Maldição do Titã o cabeça de alga faz a mesma coisa: vai atrás dos heróis em missão pra salvar sua querida Annabeth (owwwn, espero que no quarto eles se dêem bem). No primeiro a mãe de Percy, no segundo Grover em perigo, e agora no terceiro Annabeth, e eu me pergunto: quem será a próxima vítima no quarto (livro)? Ri muito com Dionísio, ele é um dos meus personagens preferidos. Annabeth e Percy meu pseucasal preferido. E Thalia... adorei Thalia e foi esquisito ela ter se transformado em caçadora. Senti pena de Nico, e foi tenso saber que ele e Bianca eram filhos de Hades, muito bizarro. Tenho que parar não só de comprar livros como também de parar de escrever, acredito que as pessoas vêem aqui ler o resumo do livro e não um livro de resumo, enfim, minhas adoráveis quotes:

...13, 14, 15, 16. 16 marcações, ufa.

A mulher tinha um leve bigode e o homem estava perfeitamente barbeado, o que me pareceu meio invertido. Ambos caminhavam rígidos, como se tivessem cabos de vassoura presos às costas com fitas adesivas.

Imaginei que a qualquer segundo ele ia perguntar quantos pontos de vida eu tinha, e aí eu perderia a calma completamente...

Com minha sorte, o único nome de que a sra.Tengiz iria se lembrar era "Percy Jackson", e então eu seria alvo de busca em todo o país... mais uma vez.  

- Já sei! - anunciou Apolo. - Eu sou tão brilhante. Esse tem cinco sílabas!

- Percy, tudo é injusto.

Meu pai? Já fazia muito tempo, quase dois anos, desde que falara de fato com ele. Mas será que se podia enviar uma mensagem de Íris para um deus? Eu nunca havia tentado. Será que isso o deixaria furioso, como uma ligação de telemarketing ou coisa assim? 

Meu coração me pareceu uma bola de boliche. Tyson achava que Annabeth era a melhor coisa do mundo depois de manteiga de amendoim (e ele amava manteiga de amendoim).

- Eu... bem, finalmente Quíron apareceu de pijamas e seu rabo de cavalo com bobes e...
- Ele usa bobes no rabo?

O mínimo que o Oráculo podia fazer era andar de volta para o sótão sozinho. Em vez disso, Grover e eu fomos eleitos para carregá-lo. 

- Você está sugerindo que os deuses têm problemas para agir em conjunto, minha jovem? - perguntou Dionísio.
- Sim, Senhor Dionísio.
O Sr.D assentiu.
- Só estava confirmando. Tem razão, é claro. Prossigam.

Perguntei-me se, afinal, não deveria ter enviado a Poseidon aquela gravata com estampa de conchas como presente do Dia dos Pais.

- É por isso que não utilizo mortais - disse Luke. - Eles não são confiáveis.
- Eles são tolos, fáceis de comprar e violentos - disse o General. - Eu os amo.

Às vezes os mortais podem ser mais horríveis que os monstros.

- Uma droga de vaca?
(piadinha interna da página 215)

- Boa escolha - disse Chuck. - Hank e eu podemos nos misturar aos pombos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Rick Riordan - Percy Jackson e O Mar de Monstros


O li em dois dias: na fila do ônibus, no ônibus e na minha hora de almoço. Eu simplesmente não conseguir parar de ler, Rick escreve tão bem que na verdade você nem sente que tá lendo, a história acontece como um filme na sua cabeça. Perfeito, hoje já começo A Madição do Titã daqui a pouco no ônibus indo pro trabalho e não vejo a hora de saber se Thalia se tornou amiga ou inimiga de Percy - não, eu não li o primeiro capítulo no final do livro.

Eu percebi que Rick tentou todas as saídas para que Percy Jackson e os Olimpianos não se assemelhasse a Harry Potter, isso fica bem claro quando o trio de amigos fica por conta de um menino, uma menina e um sátiro, se formos comparar, Rony seria o sátiro? E , aparentemente, o romance fica por conta de Percy e Annabeth. A escola de Hogwarts fica por conta do acampamento meio-sangue e as aventuras acontecem no verão e não durante o ano letivo. Eu detesto qualquer tipo de comparação, ambos são histórias incríveis e qualquer escritor gostaria de ter a honra de tê-las escrito, mas como eu amo mitologia e estou ciente de que HP e tantas outras séries usam muito ou pouco de mitologia grega, eu prefiro Percy à Harry. Além da história ser mais instrutiva, a Intrínseca distribue seus livros com a melhor qualidade, em questão de acabemento e de conteúdo, do mercado e com preços acessíveis, ao contrário da Rocco; não tenho nenhum livro da Rocco, por isso não posso falar da qualidade física dos livros, mas os preços são bem salgados - de HP pelo menos.

O Mar de Monstros prendeu totalmente minha atenção, foi bem estranho o segundo livro ser mais fino que o primeiro, coisa que não interfere em nada na riqueza da narração e conteúdo, mas é que eu como qualquer outro apaixonado pela série gostaria de mais páginas, mais de Percy e seus amigos - e inimigos. Me emocionei muito com Tyson e Percy, e no fim acho que todo mundoa já sabia que Tyson não morreria e salvaria Percy no clímax do livro. Grover com um vestido de noiva e sendo obrigado a casar com um cíclope me fez rir muito - e eu ri de verdade, as pessoas no ônibus ficavam me olhando tipo: "Quem é essa louca?", eu tive que me segurar pra não gargalhar. Luke na minha imaginação é uma mistura de Chris Evans e Andrew Garfield haha, e bom, eu em parte concordo totalmente com ele: há muita coisa ruim no mundo e acabar com tudo e reconstruir o mundo seria perfeito, mas não tendo Cronos como governante.

Pronto, já falei demais. Amei a capa, muito linda e confesso que a confundo com A Batalha do Labirinto, acho que por causa da cor. Agora minhas quotes preferidas.

Apenas 8 marcações (:

- E aqui, no primeiro dia do meu mandato - continuou -, gostaria de dizer que agradável forma de punição é estar aqui. Ao longo do verão, eu espero torturar, digo, interagir com cada um de vocês, crianças.

- É uma história verdadeira. A verdade tem moral?

- Saber de uma coisa nem sempre é bom para a gente.

Atrás das árvores do Central Park erguia-se a silhueta de uma cidade. Perdi o fôlego, porque era Manhattan, mas não era Manhattan. Estava totalmente reconstruída em mármore branco, deslumbrante, maior e mais grandiosa que nunca - com janelas douradas e jardins suspensos. Era melhor que Nova York. Melhor que o Monte Olimpo. 

- Nunca se sentiu assim? Como se você pudesse fazer um serviço melhor se fosse o dono do mundo?

- Os monstros nunca morrem. Eles renascem do caos e do barbarismo que sempre fermentam em baixo da civilização, o próprio material que torna Cronos mais forte. 

E eu amparava uma pessoa que estava destinada a ser minha melhor amiga ou, possivelmente, minha pior inimiga.
- Eu sou Thalia - disse a menina. - Filha de Zeus.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Darren Aronofsky - Black Swan



"Eu senti. E foi perfeito." 

Não só você Nina, eu e todos que viram Black Swan sentiram emoções também. Expectativa, confusão, ansiedade, clemência e uma certa tristeza e nostalgia no fim.  

Eu adoro ler/ver uma história com personagens perturbados psicologicamente, acredito que por eu ser uma pessoa introspectiva eu me interesse bastante pelo que as pessoas pensam e o que as levaram a pensar e agir de tal forma. Natalie Portman sabe muito bem escolher seus trabalhos, Closer é um dos meus filmes preferidos e coincidentemente ambos falam do que o ser humano é capaz, Black Swan obviamente é muito mais "pesado" e bem mais profundo do que Closer - que é mais sobre desvios de conduta do que problemas psicológicos. Pode ou não ser coincidência, mas as personagens principais têm apenas 4 palavras no nome e eu não sei, talvez tenha algum significado oculto nisso haha. Vincent Cassel é outro danado em escolher filmes bons, o que tem de esperto tem de charmoso. Natalie sweetheart, my littleprincess: se o Oscar não for teu será marmelada da academia, você mereceu muito; naqueles quase 120 minutos eu esqueci meu nome, eu era Nina, mas quem é Nina? Nem a própria Nina sabia quem era Nina, então você deixou nós duas (eu e Nina) sem saber quem éramos graças a sua perfeita atuação, congrats! A nostalgia que senti no final - além do final ter sido abrupto - foi devido ao fato de eu, de uma certa forma, saber que a Nina morreria, e eu prefiro acreditar que ela morreu porque acho muito mais digno quando o(s) protagonista(s) vai a óbito.

Gostei muito muito mesmo, valeu a pena ter esperado pra ver no cinema ao invés de baixar na internet. Entrou na minha lista de filmes preferidos com certeza.


Trailer


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Gena Showalter - A Noite Mais Sombria



Em Outubro, quando terminei de ler os três primeiros livros de IAN (Irmandade da Adaga Negra) sofri de saudade dos irmãos, na verdade até hoje ainda sinto falta já que Amante Revelado só deve chegar aqui em casa lá pela semana que vem e olhe lá. Em Dezembro, achei sem querer querendo esse livro no site da Saraiva e, pela sinopse, me lembrou muito IAN, mas fui precipitada ao compará-los: os Senhores do Mundo Subterrâneo nada tem a ver com os Guerreiros da Irmandade da Adaga Negra.

Não gostei, não gostei mesmo. Culpo a autora por o livro ser ruim, não me leve a mal Gena, a idéia principal é interessantíssima, mas a narração é pobre e bastante cansativa. Talvez - sem preconceitos - por se tratar de Harlequin Books (acho que por isso ele é carinho) o foco tenha sido em Ashlyn e Maddox, se o público fosse outro, e a autora explorasse os outros personagens e esquecesse os casais, daria de 10x0 em IAN por usar mitologia grega. Bom, eu pelo menos prefiro os deuses gregos a vampiros. Eu pretendia comprar os três volumes de vez, e ainda bem que eu não cometi essa loucura, se não seria obrigada ao sacríficio de ver guerreiros malhados amaldiçoados se apaixonarem por donzelas mortais indefesas. Só J.R. Ward sabe escrever histórias assim sem parecer vulgar e fútil.

Nem vou comentar sobre o livro, sinopse aqui.
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