quinta-feira, 19 de maio de 2011

Eu Vou Ler...


Livros novos, êêê! Perdi a conta de quanto me esperam na geladeira, enfim:

50 Contos de Machado de Assis 
1822 - Laurentino Gomes (ainda nem peguei no 1808...)
Contos Completos de Lima Barreto

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ally Condie - Destino

 NO FUTURO, A SOCIEDADE ESCOLHE:

ONDE VOCÊ MORA. O QUE VOCÊ COME. ONDE VOCÊ TRABALHA.
COMO VOCÊ SE DIVERTE. COM QUEM VOCÊ SE CASA.
QUANDO VOCÊ MORRE.
Matched
Autor(a): Ally Condie
Editora Br: Suma de Letras
Páginas: 238
Gênero: Literatura Estrangeira, Romance 


Sinopse:
Na distopia criada pela autora, o futuro parece muito tranquilo. Os indivíduos têm acesso à educação, emprego e todo o bem-estar que um governo pode proporcionar - as ruas são extremamente limpas e organizadas e os meios de transporte são moderníssimos. Mas é esse mesmo governo, a quem todos chamam agora de Sociedade, é que decide onde se deve morar, o que comer, onde trabalhar, como se divertir, com quem se casar e quando se deve morrer.
"Quando penso sobre de onde veio a idéia para este livro, tenho que dar todos os méritos ao meu marido", revela a autora. "Nós estávamos tendo uma conversa sobre casamento, e ele perguntou: e se o governo pudesse decidir com quem as pessoas deveriam casar, e se este sistema fosse realmente excelente? E então nós começamos a falar sobre a idéia das pessoas serem divididas por pares."
Em "Destino", primeiro livro de uma trilogia, a protagonista Cassia tem absoluta confiança nas escolhas que a Sociedade lhe reserva. Ter o futuro definido pelo sistema é um preço aparentemente pequeno a se pagar por uma vida tranquila e saudável e pela escolha do companheiro perfeito para formar uma família. Como a maioria das meninas, aos 17 anos, ela já está pronta para conhecer seu Par. Após o anúncio oficial, a menina sente-se mais segura do que nunca. Romântica, sonhava há anos com o momento do Banquete do Par, a cerimônia em que a Sociedade aponta aos jovens com quem irão casar. Quando surge numa tela o rosto de seu amigo mais querido, Xander - bonito, inteligente, atencioso, íntimo dela há tantos anos -, tudo parece bom demais para ser verdade.
Na cerimônia, Cassia recebe um microcartão onde estão armazenadas todas as informações que precisa saber sobre seu futuro marido. Mas ao inseri-lo no terminal de sua casa, tem uma grande surpresa: a tela se apaga, volta a se acender por um instante, revelando um outro rosto, e se apaga de novo. É Ky Markham, um antigo vizinho, quem ela vê. Neste instante, o mundo de certezas absolutas que conhecia parece se desfazer debaixo de seus pés. Agora, Cassia vê a Sociedade com novos olhos e é tomada por um inédito desejo de escolher. Escolher entre Xander e o sensível Ky, entre a segurança e o risco, entre a perfeição e a paixão.
A partir deste momento, a autora cria um clima de angústia e expectativa em função da culpa que a adolescente sente por estar se desviando do que a Sociedade espera. Ao contrário de outras obras de ficção científica, o livro não é centrado em cenas de ação. "O universo de Destino foi inspirado em uma série de pequenas experiências ao longo de minha vida. Coisas aparentemente simples, mas que me marcaram de forma profunda, como aquela conversa com meu marido sobre o futuro e o meu baile de formatura. E outras coisas ainda mais genéricas, como a sensação de se apaixonar ou ter o primeiro filho. Acho que o meu livro é diferente das obras do mesmo gênero exatamente por estar centrado em questões mais introspectivas."

Opinião:
No futuro? É meio complicado falar disso, ninguém tem prova concreta e você corre o risco de ser chamado de lunático quando diz que somos controlados por pessoas/sociedades que por sua vez controlam governos e mídias. Há vários sites, blogs e videos no YouTube que contam diversas teorias, é difícil de acreditar em algumas (ou como dizem: somos educados a pensar que tudo não passa de ficção, que essas coisas só acontecem em livros e filmes) delas, mas se você observar bem por quê que depois de tanta tecnologia, tanta evolução, nós, seres humanos, temos regredido tanto? Por que consumimos coisas desnecessárias? Por que nos alimentamos mal? Por que não evoluímos no "sentido humano" (alma)? Por que tanta violência? Por que...? Por que...? São muitas as perguntas que pode nos fazer parar pra pensar e começar a entender que sim, de alguma forma e pra algum propósito nós somos manipulados. 

Não vou falar de nenhuma dessas teorias, não sei o que é verdade e o que é mentira, só sei que tudo é possível e não devemos duvidar de nada, descartar nenhuma hipótese por mais insana que pareça ser. O próximo livro que lerei será 1984 do George Orwell, comprei mês passado mas só vou começar hoje, e embora eu saiba a excência questiono: será que o(esses) autor(autores) descreveu uma sociedade tão distante da nossa, será que não temos um grande irmão que nos vigia, dita as regras pro "nosso bem"? O pior disso tudo não é a desconfiança, é desconfiar, ignorar, abrir um livro e dar de cara com essa  realidade - eu daria tudo pra voltar a pensar que é tudo ficção porque é realmente assustador.

O livro... 

No futuro imaginado por Ally Condie a Sociedade (governo) tem controle sobre absolutamente tudo: alimentação, estudos, trabalho, música, obras de arte, poemas, livros, casamento e morte. A alimentação e casamento são monitorados para que cada vez mais pessoas saudáveis nasçam, o par perfeito é designado a partir de combinações perfeitas/quase-perfeitas de genes e a alimentação é 100% saudável (não existe qualquer distúrbio alimentar ou doenças causadas pela falta ou excesso de comida). Todas as músicas, livros e poemas foram reduzidos a 100: houve uma seleção dos 100 melhores poemas, 100 canções, 100 livros... essa seleção para a redução de obras foram justificadas com o "excesso de informação" que as sociedades anteriores à ela (nós ou nossos filhos e netos) vinham sofrendo e as doenças conseqüentes à esse excesso. O trabalho é designado de acordo a sua ''capacidade'': um trabalho de observação e seleção que funcionários específicos fazem com base na observação e na coleta constante de dados sobre as pessoas. A morte é perfeita: sem dor, aos 80 anos, ao redor da família, sua comida preferida e, se não cometer infrações, com o direito de nascer de novo num futuro próximo a partir da coleta de DNA.

O leitor começa a descobrir tudo isso ao mesmo tempo que Cássia, uma adolescente que acabou de fazer 17 anos e conseqüente conheceu seu par, que por "sorte" foi o seu melhor amigo Xande. Cássia mora num bairro perfeito, tem os pais perfeitos, o par perfeito, um irmão não tão perfeito assim (irmãos são sempre pentelhos), até quando, por curiosidade, abre o microcartão que devia conter apenas os dados de Xande e vê o rosto de Ky - uma aberração que não tem o direito de ter um par. Cássia começa a se apaixonar por Ky e começa a ver que a sociedade em que vive não é tão perfeita quanto parece e após uma série de atitudes consideráveis para 'anotações' é "convidada" a se retirar de Oria e, aparentemente, a sua busca por Ky e sua luta contra a sociedade começa (no próximo livro, haha).

Além das teorias que citei no início do texto (até quando eu leio acho loucura) há vários detalhes interessantes pra observarmos e o que mais me chamou atenção foi a tecnologia que, se pararmos pra pensar, não destoa muito da nossa realidade: ELES NÃO SABEM ESCREVER! Digo, não gramaticalmente falando, mas à mão. Eles não escrevem à mão, apenas nos Escrevinhadores - seria uma espécie de máquina de escrever + computador, só que mais simples e portátil, a autora não descreve bem, mas pelo que entendi é mais ou menos isso. Isso acontece hoje, não? As redes sociais ''acabaram'' (eu acho que apenas evidenciou o descaso com a educação) com a gramática e a tecnologia nos forçou - pela falta de tempo, agilidade, busca constante de informação, "agregação" de conhecimento e uma outra série de coisas -, a não viver sem isso: "é muito mais rápido digitar do que escrever" FATO. O Word faz tudo por nós: corrige erros de gramática, ortografia, separar sílabas... gente, no papel eu nem sei mais como separar sílabas, sério. Detesto papel e caneta, minha escrita flui muito mais no Word pela facilidade de escrever > ler > revisar > apagar > ler de novo e pela segurança que a máquina me dá com o português. 

Enfim, esse livro dá muitos tópicos de conversa, perguntas e pesquisas. É interessante, mas é só mais uma ''histórinha'' com base em outras ''histórionas'', é apenas mais do mesmo. De mais do mesmo eu prefiro a série Feios de Scott Westerfeld, a excência é a mesma, porém com emoção, suspense e um pouco de aventura.

Quotes:
É estranho como nos agarramos a pedaços do passado enquanto aguardamos por nossos futuros.
(Pág. 12)

Como podemos apreciar qualquer coisa por completo quando somos sobrecarregados por coisas demais?
(Pág. 23)

A cada minuto que você passa com alguém, você entrega a outra pessoa uma parte da sua vida e toma um pouco da dela. 
(Pág. 45)

- Não fica chato? - A voz límpida da mulher que canta a canção se ergue sobre nós. - Já ouvimos as Cem Canções tantas vezes. 
-Às vezes são diferentes - diz Ky.
- São diferentes quando você está diferente.
(Pág. 100)

Só porque eu sonhei com aquilo, não significa que seja verdade.
(Pág. 105)

Ele não tinha palavras para mim. Por que eu deveria dar as minhas para ele?
(Pág. 125)

Eu costumava achar graça do desprezo mal disfarçado que o Oficial sente por nós. Hoje, eu o entendo. Sinto desprezo quando penso em como subimos nossas pequenas colinas quando os Oficiais mandam. Em como entregamos nossos bens mais preciosos quando pedem. Em como jamais, jamais, protestamos.
(Pág. 139)

- As palavras não são tranqüilas - diz Ky.
- Eu sei.
- Então por que elas fazem eu me sentir calmo? - pergunta Ky, espantado. - Não compreendo.
(...)
- Acho que é porque quando nós ouvimos elas, sabemos que não somos as únicas pessoas a se sentirem assim.
(Pág. 141 e 142)

Lembro das palavras e dos desenhos de Ky e percebo que nenhum lugar é completamente bom. Nenhum lugar é completamente mau. Andei pensando em termos absolutos. Primeiro, acreditava que nossa Sociedade era perfeita. Na noite em que vieram buscar nossos artefatos, acreditei que era perversa. Agora simplesmente não sei o que dizer.
(Pág. 155)

Uma coisa é fazer uma escolha, outra é nunca ter a chance. Sinto uma solidão fria e aguda dentro de mim. Como seria ser só? Saber que nunca poderia ter outra escolha?
(Pág. 158)

E quando me encontrar e perguntar o que estou fazendo, vou dizer a ela e a todo mundo o que eu sei: estão nos dando pedaços da vida real em vez da coisa inteira. E vou dizer a ela que não quero minha vida em amostras e retalhos. Uma provinha de tudo, mas uma refeição de nada.
Aperfeiçoaram a arte de nos dar só a liberdade suficiente. Suficiente para que, quando estamos a ponto de morder, nos ofereçam um ossinho e então rolemos, de barriga para cima, à vontade e saciados...
(Pág. 163)

Será que o poeta sabia como tinha sorte, por ter palavras tão lindas e ter um lugar para colocá-las e guardá-las?
(Pág. 179)

Por que algumas coisas são mais fáceis de escrever do que de dizer?
(Pág. 181)

É um equilíbrio delicado, dizer a verdade: o quanto dividir, o quanto guardar, que verdades ferem mas não arruínam, quis aquelas que criam feridas profundas demais para sarar.
(Pág. 233)


domingo, 8 de maio de 2011

Gregório de Matos - A Instabilidade das Cousas no Mundo

Foto: weheartit.com


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a luz é, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol e na luz, falta a firmeza,
Na formosura não se crê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

Me identifiquei muito com esse texto, tipo, sempre questiono quando falam "ah é a vida", detesto ouvir essa frase. Eu sempre pergunto por que tenho que passar por tais coisas quando outras pessoas não, daí me dizem "ah é assim mesmo, é a vida". Bom eu não me conformo com ''é a vida'', pra que estarmos vivos se não podemos usufruir de belas vistas, bebidas, comida; direitos civis, arte e cultura? Ou simplesmente de verdadeiros amigos e amor conjugal? Traduzindo: se a vida não é boa, o que estamos fazendo aqui afinal?

Gregório de Matos nasceu em Salvador (êê, não temos só Jorge Amado de escrito-baiano-importante não!) em 1636, foi advogado e poeta. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa.

sábado, 7 de maio de 2011

The Vampire Diaries, 2x21 - The Sun Also Rises



Há muito tempo (acho que desde o último epiódio da 1ª temporada) que eu não me empolgava tanto com um episódio de Vampire Diaries. Me decepcionei bastante com a série (não só por Delena) e só tenho visto por causa do meu amado Damon, porque a primeira temporada foi, NA MINHA OPINIÃO, melhor que a primeira.

Elena, Caroline, Matt, Bonnie e todos os outros personagens "normais" entraram de cabeça no mundo místico de Mystic Falls .Sinto falta da normalidade, de algumas pessoas não terem idéia do que realmente acontece na cidade. Na primeira temporada Elena e até mesmo Stefan tentavam manter as aparências de uma vida normal, coisa que eu achava o máximo e muito mais interessante do que na 2ª temporada TODOS ficarem sabendo sobre a existência de vampiros, e quase descobrirem sobre bruxas e lobisomens e até sobre Klaus - que porra é essa de híbrido? Achei ridículo. 

Katherine foi uma das maiores decepções, pensei que ela fosse ser de fato uma vilã só que daí aparece Elijah (até aí tudo bem) e Klaus com essa palhaçada de híbrido, WTF? Os produtores podiam revelar isso só na terceira temporada, ficou super cagado isso tudo junto. Na verdade o que aconteceu foi excesso de informação: as coisas mudaram muito rápido, a vida dos personagens mudou muito desde a primeira temporada. O núcleo humano deixou sua vida humana de lado pra enfrentar lobisomens e vampiros, lobisomens apareceram e desapareceram muito rápido também, não me conformo hoje com a morte de Mason. Seria muito melhor termos só lobisomens e Katherine como vilões na 2ª temporada e Elijah e Klaus apenas na 3ª temporada. Os comentários do pessoal é que TVD tá o máximo e blábláblá, EU sinto falta do romantismo,da "calmaria", da regularidade e coerência que foi a primeira temporada.

O episódio de hoje foi o melhor (os primeiros episódios também foram bons) da 2ª temporada até agora. Suspense, emoção, um pouquinho de Delena e toda a maldade que os vampiros são capazes, e Bonnie... que era uma das minhas favoritas na outra temporada. Me emocionei muito com Jenna e John, e até com Elena e Stefan, Damon foi um fofo, altruísta e totalmente cavalheiro com Elena, Bonnie foi o que já foi um dia e Alaric também. O principal é: há muito tempo eu não ficava ansiosa pro próximo episódio de TVD, e isso é bom eu acho, mas NADA vai superar a minha ansiedade de Maio do ano passado, quando eu tive que esperar três meses agoniando, quase arrancando meus cabelos de impaciência pra saber o que aconteceria com Delena e com Mystic Falls depois da chegada de Kat (os rumores eram que Stefan ainda gostava de Katherine, mas não foi nada disso que vimos). 

Enfim, tô aniosa pro próximo episódio e torcerei muito para que TVD volte a me empolgar como antes.

Promo 2x22




Outra coisa: Tudo bem que Ian tá bem mais gostosinho nessa temporada, mas acredito que 500% dos telespectadores prefeririam o Damon da 1ª temporada, tô errada?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Rubem Braga - A Palavra

Foto: weheartit.com


     Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito - como não imaginar que, sem querer, feri alguém? Às vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma hostilidade surda, ou uma reticência de mágoas, imprudente ofício é este, de viver em voz alta.
     Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com sua vida de cada dia; sonhar um pouco; a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa.
Agora sei que outro dia eu disse uma palavra que fez bem a alguém. Nunca saberei que palavra foi; deve ter sido alguma frase espontânea e distraída que eu disse com naturalidade, porque senti no momento - de depois esqueci.
     Tenho uma amiga que certa vez ganhou um canário, e o canário não cantava. Deram-lhe receitas para fazer o canário cantar; que falasse com ele, cantarolasse, batesse alguma coisa no piano; que pusesse a gaiola perto quando trabalhasse em sua máquina de costura; que arranjasse para lhe fazer companhia, algum tempo, outro canário cantador; até mesmo que ligasse o rádio um pouco alto durante uma transmissão de jogo de futebol... mas o canário não cantava.
     Um dia a minha amiga estava sozinha em casa, distraída e assobiou uma pequena frase melódica de Beethoven - e o canário começou a cantar alegremente. Haveria alguma secreta ligação entre a alma do velho artista morto e o pequeno pássaro cor de ouro?
     Alguma coisa que eu disse distraído - talvez palavras de algum poeta antigo - foi despertar melodias esquecidas dentro da alma de alguém. Foi como se a gente soubesse que, de repente, num reino muito distante, uma princesa muito triste tivesse sorrindo. E isso fizesse bem ao coração do povo; iluminasse um pouco as suas pobres choupanas e as suas remotas esperanças.



Achei tão lindo e tão simples esse texto (crônica na verdade, retirado de Ai de ti, Copacabana) que a profª de Prod. Textual usou ontem no cursinho que decidi postar aqui, não só esse mas várias outras crônicas que eu julgar interessante. Rubem Braga nasceu em 1913 no Espírito Santo, foi jornalista, cronista e crítico literário; faleceu em 1990 no Rio de Janeiro.
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