quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Trailer - Burlesque



A Disney popularizou, aqui no Brasil pelo menos, os musicais. Eu não gosto de musicais da Disney, mas isso não quer dizer que eu não simpatize com os da Broadway ou o parisiense Moulin Rouge. É claro que quando eu for ryca vou conhecer todos pessoalmente. 

A voz da Christina é divina, se eu tivesse metade dela não pediria mais nada à Deus: corria pra New York, Los Angeles ou Las Vegas. Cher nunca vai envelhecer, tá linda com seus 64 anos -#chupaSuzana #chupaMadonna - e com esse cabelo ficou a cara da Morticia Adamms - e isso foi um elogio, adoro A Família Addams.

Sinopse: A trama mostra Aguilera como uma ambiciosa garota de cidade pequena, dotada de uma grande voz e que vai parar numa boate neo-burlesca. Alan Cumming viverá o apresentador e mestre de cerimônias da casa, administrada por Tess (Cher). Stanley Tucci, Eric Dane, Peter Gallagher, Cam Gigandet, Kristen Bell e Julianne Hough também estão no elenco. Burlesque, escrito e dirigido por Steve Antin (A Casa de Vidro 2), estreia nos EUA em 24 de novembro. No Brasil, em 28 de janeiro de 2011.

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Jane Campion - Bright Star



Ouvi falar de John Keats ano passado na escola e só fui me interessar por ele agora que acabei de ver Bright Star. O que um filme não faz hein? Eu só aprendi Lamarck e Darwin depois de ter assistdo Criação. Há milhares de quotes pra se guardar em toda película (até nos créditos!), infelizmente só achei dublado pra baixar por isso não as guardarei aqui, mas consegui decorar algumas. Eu acho romântico (haha irônico) morrer jovem, eu sempre quis e se as coisas saíssem do meu jeito pretendo morrer jovem - não quero que ninguém me veja velha, eu não me suportaria velha. Mais romântico do que morrer jovem é ser um grande artista em ascenção e não ter consciência disso. Por exemplo: Van Gogh morreu sem saber que seria ovacionando e suas obras valeriam milhões, o tenso é que ele morreu velho. Marilyn Monroe morreu jovem e linda, e acredito que o seu sucesso é maior hoje pela forma misteriosa que ela morreu e por ter morrido no auge da carreira. Não deu pra entender eu sei, só eu entendo o lado positivo de morrer jovem. O bom mesmo é fazer arte, fracassar em vida e morrer jovem pra poder entrar na história e ter cinebiografias lindas sobre sua vida e/ou algumas passagens dela.

A fotografia é perfeita, quando você é um aspirante a fotográfo fica mais ligado em como o filme é mostrado do que com a história em si. Confesso que demorei um bom tempo pra terminar de vê-lo (um fim de noite e mais da metade de uma madrugada), é meio monótono porque não é o tipo de filme que prende atenção, a não ser que você goste de poesia, fotografia e diálogos interessantes. Se eu fosse a diretora abusava da música e escolheria a Keira Knightley pra interpretar a Fanny. Seria épico.

"O senhor não dança Mr Keats?"

"Não posso pedir que me esqueça. Mas digo que há impossibilidades no mundo."


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Retrospectiva Literária 2010


Não, eu não li todos esses livros em 2010 não. Alguns são de 2008 e outros 2009, mas a maioria de 2010. Esse ano fazendo curso no Senai e terminando o Ensino Médio eu fiquei sem tempo de ler no pc como eu fazia desde 2008, então pra continuar lendo o jeito foi comprar os livros que, se eu tivesse tempo, leria no computador. Era até engraçado, eu chegava na escola e no curso e diziam "Outro livro já? Você lê quantos livros por semana?". Li livros meus e muuuitos emprestados, acho que eu li em 2010, em média, 2 a 3 livros por semana. Enfim, meu humilde acervo em 2010 conta com 66 (67, uma biografia de Hitler tá emprestada) livros. Acredito que no fim de 2011 esse número tenha triplicado.

Em 2010 eu me apaixonei por...
  1. Rhage, Zsadist, Wrath
  2. James Stark, Erik Night, Loren Blake e Kalona.
  3. Cam Briel
  4. Max Webster
  5. Damen e Jude
Chorei com...
  1. A relação de Stevie e Ronnie e morte de Stevie.
  2. A morte de Marley (haha, eu só li o livro em 2010 então conta)
  3. A morte e promessa de Sam e Charlie
  4. A história de Zsadist. Phury e Zsadist.
  5. A morte de Stevie Rae
Perdi o fôlego com...
  1. Max Webster e Lexi Templeton
  2. Os corpos de Wrath e Rhage
  3. Os crimes da Tracy
  4. Os sonhos da Janie
  5. A vida dos Perfeitos
Eu quis...
  1. Viver no mundo da série Feios do Scott Westerfeld
  2. Matar a Ever em Lua Azul e Terra de Sombras
  3. Bater na Luce por ter desprezado Cam
  4. Matar a Stevie Rae em Tentada
  5. Calar a boca da Vee
 Amei as capas de...
  1. Perfeitos
  2. Halo
  3. Fallen
  4. Terra de Sombras
  5. Beautiful Dead (só a capa, porque o livro...)
 Eu ri muito com...
  1. As trapalhadas de Marley
  2. Ed, porteiro e seus amigos
  3. Todo o livro de Orgulho e Preconceito e Zumbis
  4. As histórias da Liz Gilbert
  5. As palhaçadas dos amigos do Mestre
Morri de tédio com...
  1. Bethany e Xavier
  2. Todo o livro Beautiful Dead
  3. Alguns contos de Imortal
  4. Todos os livros de Diários do Vampiro
  5. As armações do Sr. O
O diálogo mais lindo foi...
Bella e Zsadist no final de Amante Desperto.


Eu não consigo lembrar com detalhes todos os livros que eu li, foi justamente por isso que eu comecei a escrever aqui no blog a minha conclusão sobre os livros, e agora filmes, que eu leio. Quanto mais velho você fica, mais a cabeça enche de coisas e a memória fica gasta. Mas foi basicamente isso, se eu tiver esquecido de alguma coisa eu reescrevo e faço uma nota de quando eu editei (aprendi o nome pra isso em redação Técnica em Abril e já esqueci haha).

James Blunt - So Far Gone

Que clip lindo. Eu gostei da edição e composição de imagens: parecem aquelas fotos lindas que a gente vê no weheartit. Bom, eu adoro James Blunt. Adoro mesmo, todas as músicas, a voz dele, as letras e tal. E tô totalmente viciada nessa. É que tipo, as músicas do James Blunt parecem novas, só parecem, porque eu pelo menos, tenho a sensação de tê-la escutado toda a minha vida, é como se as músicas sempre tivessem existido, músicas e letras totalmente  nostálgicas.


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sam Mendes - American Beauty


Acabei de assistir Beleza Americana no Intercine e minha conclusão é "Por que eu não vi esse filme antes?". Tem uma porção de filmes que todo mundo viu e eu não, mas eu fico irritada comigo mesma por não ter visto um filme do meu tipo: drama + análise psicológica de personagens-com-desvios-de-conduta.

De fato nada é o que parece, muitas pessoas vivem de aparência fingindo ser o que não é física, financeira e psicologicamente. Eu não sei quanto às outras pessoas, mas a minha reação ao filme foi de uma imensa corrente de idéias criativas pras minhas histórias. Sou um pouco sádica, ri em cenas tensas e quando o Kevin Spacey levou um tiro eu disse "Que massa, véi". Eu estou absolutamente in love pelo Wes Bentley, quando o vi no filme eu disse "Ju, vem ver que cara lindo... ele parece um robô". A minha idéia de beleza é bem excêntrica.

Os personagens são perfeitos nos seus defeitos. Ou do que você considera ser um defeito. Lester Burham é sem dúvida o mais interessante: ele acorda duas vezes no filme. A primeira quando resolve bancar o garotão pra conquistar a amiga da filha adolescente e a segunda quando quase consegue ter a garota. Mas aí não tem mais volta, o Chris Cooper acaba com ele (alguém me diz porque esse cara não ganhou o Oscar por esse filme?) e pra deixar registrado: quando o Frank bate no filho por pensar que ele é gay na hora eu saquei que o Frank que era gay, mas confesso que achei que tinha sido a Carolyn quem tinha matado o Lester.

O filme como todo mundo sabe, menos eu até umas 2 horas atrás, é perfeito. A composição de imagem é perfeita, eu reconheci meus ângulos fotográficos no filme; não lembro de já ter visto algum outro filme do Sam Mendes, mas me identifiquei com ele - se é que eu posso dizer isso. A história é genial, eu adoro não só a análise psicológica e comportamental, como também as críticas à sociedade. A temática totalmente universal do filme, se não chamasse AMERICAN Beauty, poderia se dizer que era do Machado de Assis ou sei lá, José Saramago. Quando você é totalmente leigo em relação a parte erudita do cinema, e já viu um número considerável de filmes, começa a perceber que quando há um diálogo na maioria das vezes aparece o rosto da pessoa que está falando em foco e as costas da pessoa que está ouvindo desfocada. Percebe também que as chuvas na maioria das vezes aparecem em momentos "tensos" do filme. Bom, só uma chuva em filme não me pareceu forçada, a de Pride and Prejudice quando Darcy pede Elizabeth em casamento; e agora a minha favorita é a seqüência de cenas em que o lester morre e o destino final dos personagens é mostrado.

Minha cena preferida, a emoção que a expressão do rosto do Wes Bentley passa é indescritível.



Nanette Burstein - Going the Distance


Senhooor, eu ri de doer a barriga. Adorei, um ótimo filme. Corinne foi a personagem mais engraçada, eu não sei porque mas eu tenho uma tendência a gostar de pessoas que sofrem de TOC haha - isso não é engraçado, mesmo. Em alguns momentos eu ria mais da voz do Charlie Day do que as manias de sua personagem. A Erin é um amor, eu gostaria de ter o bom o humor dela e o Garrett é um fofo em alguns momentos. Confesso que eu quase parei de ver o filme quando a Erin quase deixou a oferta de emprego pra ir à New York morar com o Garrett. Tipo, aonde, em que mundo, eu deixaria minha carreira de lado pra morar em outro estado, trabalhando como garçonete só pra pode ficar perto do meu namorado? Sério, se o filme fosse brasileiro eu até entenderia já que as pessoas por aqui fazem burradas desse tipo, mas uma história estadunidense? No way. Eu aceitaria a ótima oferta sem pestanejar, namorado arranjava outro. Tem um Damon muito hot no filme, e tão fofo quanto o Salvatore. Drew Barrymore tá muito linda, e o mais legal é saber que ela e o Justin Long é/foram um casal de verdade. Muito fofo os dois. Já dizia Ladir "É Mara!" o filme, muitos muitos risos.

Sinopse: A franqueza perspicaz e o humor desengonçado de Erin (Drew Barrymore) conquistaram o recém-solteiro Garrett (Justin Long), mas nenhum dos dois esperava que durasse, já que Erin voltou para sua casa em São Francisco e Garrett ficou em Nova York por causa de seu emprego. Porém, após passarem seis semanas que pareciam não ter sentido, ambos descobrem não querer que o relacionamento termine. Apesar de estarem em pontos opostos do país parece que o casal encontrou o que parece ser amor. E com a ajuda de mensagens de texto, recados sensuais e telefonemas até altas madrugadas, eles talvez consigam superar o amor à distância.

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Trailer - Never Let Me Go


Amei esse poster, quando chegar aqui vou pedir a moça da locadora haha.
 
O filme parece ser perfeito, do tipo que eu gosto: drama + história singular + baseado em livro. Sem contar que tem a Keira Knightley e o lindinho do Andrew Garfield. Não simpatizo com a Carey Mulligan.

Sinopse - Baseado no romance Não Me Abandone Jamais, de Kazuo Ishiguro, é uma história sobre o amor, a perda e verdades escondidas. É colocada a questão fundamental: o que nos torna humanos? Kathy (Carey Mulligan), Tommy (Andrew Garfield) e Ruth (Keira Knightley) vivem num mundo e numa época que nos são familiares e desconhecidos ao mesmo tempo. Passam a sua infância num colégio interno inglês aparentemente idílico. Quando abandonam a escola e são confrontados com um destino terrível, têm também de lidar com profundos sentimentos de amor, inveja e traição que ameaçam afastá-los para sempre. Sem nenhum contato ou conhecimento do mundo exterior durante seus anos na escola, eles descobrem que são clones, nascidos e criados com o único propósito de fornecer órgãos para transplantes.

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Os 10 Filmes Mais Lucrativos de 2010

Os filmes que mais renderam em bilheteria em 2010 foram...


  1. Toy Story - 1.063 bilhão de dólares
  2. Alice no País das Maravilhas - 1.024 bilhão de dólares
  3. Harry Potter e as Relíquias da Morte - Part 1 - 832 milhões de dólares
  4. A Origem - 825,4 milhões de dólares
  5. Shrek Para Sempre - 739,8 milhões de dólares
  6. Eclipse - 693,5 milhões de dólares
  7. Homem de Ferro 2 - 621,8 milhões de dólares
  8. Meu Malvado Favorito - 540 milhões de dólares
  9. Como Treinar o Seu Dragão - 495 milhões de dólares
  10. Fúria de Titãs - 493,2 milhões de dólares

O primeiro lugar deveria ter sido de A Origem, todo mundo tinha que ter visto esse filme no cine pra reverenciar a genialidade do Christopher Nolan. Eu fiquei muito ansiosa por Alice e não achei o filme lá essas coisas não, acho que HP merecia o 2º lugar, mas fico feliz pelo Tim, a moral dele deve estar lá em cima haha. E Eclipse? Haha, esse filme nem devia estar aí (na verdade em lista nenhuma), eu adoro a história mas o filme é horrível. Não me leve a sério, é só minha humilde opinião. Não sou nenhuma Isabela Boscov. 

Mas hein, se eu tivesse nascido num país tradicional no cinema eu ia estudar cinema. 

sábado, 25 de dezembro de 2010

Burr Steers - Charlie St. Cloud



Por um momento eu cheguei a pensar que o filme seria melhor que o livro. Eu não sei em que momento aconteceu esse delírio, acho que entre a cena do Florio ressucitando o Charlie e os fofos e engraçados gansos. Eram gansos ou patos? Que seja.

É um pouco diferente do livro, nada de anormal. No livro se passam 13 anos após o acidente (por isso eu imaginei os Ryans), há bem mais espíritos pelo cemitério e pela cidade, o livro deixa claro o que acontece com a mãe dos irmãos e Florio narrando deixa a história bem mais emocionante. Os livros sempre serão melhores que as adaptações cinematográficas (em Vampire Diaries acontece o contrário, se bem que TVD se tornou uma série de TV e não um filme). Mas se os produtores tinham como objetivo emocionar o público conseguiu, eu me emocionei. Com Charlie e Sam claro, nem da Tess do filme eu consegui gostar.

Momento futilidades: Oh mon Dieu! Em que mundo Zac Efron é um coveiro? Haha. Sério, só em filme mesmo. E como ele cresceu, ele parecia uma menina em HSM e agora tirando o rosto andrógeno ele parece um homem, quando ele pula na água dá pra notar beeeem como ele cresceu.

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Ben Sherwood - Morte e Vida de Charlie St. Cloud


Capa linda + história linda = leitura maravilhosa!
A primeira vez que vi esse livro no site da Saraiva pensei que fosse do Nicholas Sparks, mas não era e adorei conhecer esse trabalho do Ben Sherwood que, se continuar escrevendo histórias lindas assim, vai ser tão querido no Brasil quanto o Nicholas.

No início do livro vemos a conhecidíssima frase: "Não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual; somos seres espirituais tendo uma experiência humana." A ouvi várias vezes e não fazia idéia que era do Teilhard de Chardin (o padre que tentou unificar ciência e religião). Acredito que os problemas religiosos no mundo seja questão de interpretação da bíblia; o mais legal do livro, que fala sobre espiritualidade, é que o Ben a escreveu de uma forma imparcial e que qualquer pessoa de qualquer religião ou crença possa lê-la e entender sobre o que a doutrina espírita fala. Talvez descordem de mim, normal, mas no fim tiraremos a mesma conclusão. Dessa vez não vou escrever nada sobre o enredo do livro (vai que alguém lê isso aqui e perde a vontade de ler o livro), só vou tentar resumir.

Charlie e Sam St Cloud são dois irmãos unidos fãs do time de beisebol Red Sox que são separados por um acidente de carro que causa a morte de Sam. Só que Sam não vai aonde tem que ir após a morte, ele fica preso à Charlie e ambos se vêem todas as tardes, ao entardecer, na floresta próxima ao cemitério que Charlie trabalha. Nessas tardes, enquanto jogam beisebol, eles põem a conversa em dia e ainda continuam com a cumplicidade de antes do acidente, como sempre foi e como deveria ter sido.

Sou péssima em resumos, mas é basicamente isso. Tem Tess, mas eu não quero falar de Tess (essas mocinhas são muito retardadas, porque ela não chamou ajuda quando o barco virou? ¬¬') porque me irrita consideravelmente haha. O Zac gostoso Efron tá na capa como Charlie, mas eu não conseguia imaginar o Zac. 

Durante uma boa parte do livro eu comecei a imaginar o Ryan Kwanten como Charlie.


Depois que ele encontrou a Tess eu só conseguia ver o Ryan Gosling como Charlie.




Estamos entre Ryans então tudo bem haha. O Ryan Gosling parece mais com o Charlie adulto, pelo menos na fase barbudo do Noah Calhoun em The Notebook parecia o Charlie.

Indendente de quem o leitor imaginar o livro é ótimo, vou guardar minhas passagens e quotes preferidas pra poder desdobrar as páginas do livro.


Abra seus olhos e você verá o que eu consigo ver. E se já se perguntou o que acontece quando uma pessoa próxima de você é levada cedo demais - e isso sempre acontece cedo demais -, pode ser que você encontre outras verdades aqui; verdades que podem diminuir a pressão da tristeza na sua vida, que podem libertar você da culpa, que podem até trazer você de volta para este mundo - qualquer que seja o lugar onde você se esconda. E aí você nunca se sentirá só. 

De todas as decisões impensadas naquela noite, esta com certeza foi a pior de todas. Charlie tentava ultrapassar a lua e, no último segundo, ele viu a imagem perfeita da felicidade. O rosto inocente de Sam olhando para ele. 
(Chorei nessa parte)

- Você cozinha, também?
- Nada de muito sofisticado.
- Você sempre paquera mulheres no cemitério?
- Só se elas forem do tipo que ainda respiram.

- Se três pessoas forem fotografas juntas, aquela que estiver no meio vai ser a primeira a morrer. 
(Eu nunca tô no meio, err)

- Então prometa que você não vai me esquecer.
- Prometo.
- Jura? - disse ele, maravilhado por repetir a conversa que ocorrera todos aqueles anos. Desta vez, entretanto, foi Sam que consolou Charlie.
- Eu juro - disse seu irmão menor.
- Jura por Deus?
- Juro por Deus  - disse Sam. - Eu te amo.
(Chorei de verdade aqui, e me emocionei agora digitando)

Assim é a vida e a morte. Todos nós brilhamos. Você só precisa libertar seu coração, aguçar seus sentidos e prestar atenção. Uma folha, uma estrela, uma canção, um riso. Perceba as pequenas coisas, porque alguém está estendendo a mão para você. Qualcuno ti ama. Alguém o ama.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Jason Reitman - Up in The Air



Eu adorei! Tudo bem que eu só assisto filme que eu sei que vou gostar baseado na sinopse. Não sei se foi o azul da edição, as nuvens ou a solteirisse convicta do Ryan, mas eu gostei muito.

Eu acho a vida uma merda (um dia ainda escreverei sobre o que me leva a pensar assim) e o filme prova isso. Quer dizer, você é obrigado a trabalhar já que "o trabalho dignifica o homem e blábláblá", mas a maioria dos trabalhos são chatos. Na verdade, se trabalho fosse bom não se chamaria trabalho, as pessoas o chamariam de hobby. Além de você ser obrigado a trabalhar por causa das regras da sociedade você ainda corre o risco de um dia ser demitido. Shit! Paralelo a isso tem a vida pessoal do nosso herói (assistir todos os episódios das cariocas dá nisso) que, particularmente, eu amei.

Ryan Bingham é a projeção do que eu quero ser com 40 e tantos anos. Ter um emprego dos sonhos que permite viajar, acumular milhas e morar em hotéis. E o melhor: sem cônjuge, filhos e sem ninguém quando "chegar em casa" pra falar no pé do ouvido. Silêncio e solitudine*. A minha vida dos sonhos haha. Eu já falei o que penso sobre casamento na minha nota sobre Comprometida. E esse filme maravilhoso prova mais uma vez que eu estava certa quando o Ryan larga tudo pra ir atrás da Alex, e a Alex que era aparentemente igual ao Ryan, na verdade tinha família e filhos. Ha Ha Ha, eu realmente ri com a cena. Tipo, se ele continuasse vivendo como ele vivia ele não se decepcionaria. Covardia? Não mesmo, o nome disse é auto defesa.

Resumindo eu adorei o filme e Ryan's Life Style haha. Ri muito quando ele disse “ Agora, vou incendiar sua mochila. O que quer retirar dela? Fotos? Fotos são para quem não pode se lembrar.". Não dear, fotos são recortes de momentos que não nos deixam esquecer detalhes. E a lição que aprendi foi a frase que eu levo como lema na minha vida: Não se apegue. Quando você for demitido não sentirá tanta falta, quem sente falta de uma pessoa/função que não gosta?
 

*Solitudine, segundo eu li em algum lugar, quer dizer solidão. Não solidão no sentido solidão. Solitudine quer dizer "querer ficar sozinho", ou seja, ficar sozinho por opção.

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Catherine Hardwicke - Twilight


A febre adolescente (e adulta também) no mundo inteiro, a menina comum sem nenhum atrativo especial e o vampiro mais lindo e moralmente aceito por qualquer família de qualquer país. Acredito que o que fez de Twilight um sucesso foi o fato de Edward -o vampiro lindo, gostoso, perfeito, rico, inteligente, músico, ético, politicamente correto, vegetariano e blábláblá -, ter se apaixonado por Bella, uma adolescente comum, deslocada e que é linda aos olhos de Edward. O amor na sua forma mais simples, aquela coisas de o amor é cego e "a beleza está nos olhos de quem vê".

Em 2008 eu era absolutamente viciada em MTV Hits, Multishow e Friends. Numa manhã de Novembro em quanto eu me vestia pra ir à escola meu irmão me gritou "Maiaaaaara, clipe novo de Paramore". Mas não era um clipe novo do Paramore. Era Decode, um single feito pra divulgação de Twilight. Eu não tinha ouvido aquela faixa no Riot! e quando vi "Twilight: Original Motion Picture" no lugar do nome do álbum nos créditos do clipe eu fui correndo pro google para saber o que era Twilght. Vi o trailer e esperei ansiosamente pelo dia 19/12. 


Não fui no dia 19-12, fui no dia 21-12-2008 e lembro de ter saído do cinema mais apaixonada pelo Edward do que a própria Bella. 

Eu queria ver o filme de novo, mas em vez disso eu comprei o livro. Em Janeiro eu não aguentei e baixei o segundo, o terceiro e o quarto livro. Li Lua Nova, Eclipse e Amanhecer em Janeiro de 2009. Midnight Sun foi melhor que todos, melhor que o próprio Crepúsculo e acabei imprindo os dois primeiros capítulos, depois eu acabei perdendo. Depois de ler todos os livros eu descobri o universo das fanfics ainda em Janeiro, e bom, em 2009 eu li mais fanfic do que vivi. Li fanfic Twilight, Robsten e até Web Novelas adaptadas pro universo Twilight e Robsten. Obsessiva? Nem um pouco. Hoje eu não leio mais fanfic, só as inacabadas que eu comecei no ano passado.

Algumas coisas mudaram sim na minha vida depois desse "filme adolescente de vampiro idiota". Eu viciei em livros, eu lia antes, mas nada considerado ao que eu leio hoje depois de Crepúsculo. Eu comecei a terminar livros em 2 dias, comecei a madrugar lendo. Comecei a ler no ônibus, na escola, antes de dormir, na sala de aula. Não só a "minha vida mudou", mas tenho certeza que de algumas outras pessoas ao redor do mundo (inclusive a dos protagonistas do filme) também. O sonho da Stephenie inspirou muita gente, eu só comecei a passar minhas idéias para o papel (ou para o word) depois de ler os livros da saga. Não faço parte da geração que ficou viciada em livros por causa de Harry Potter (eu nem sou fã de Harry Potter), mas por causa da humana descoordenada que decidiu mudar de cidade e conheceu o vampiro recluso que não via graça na sua não-vida.


Trailer pra quem acabou de voltar de uma viagem à Saturno e ainda não conhece.



Trailer - Sucker Punch


O trailer tá há meses já na internet e eu, de novo, pensei que já o tinha postado. É estranho, mas muitas vezes minha memória falha muito daí eu tenho que escrever (ou anotar mesmo) em algum lugar as novidades do mundo do entretenimento. Então, ontem assistindo Sweet November eu reconheci o menininho de Desventuras em Série, o ator que faz o Klaus e me lembrei da Emily Browning. A Stephenie Meyer tinha como intenção a Emily Browning pra ser a Bella Swan, só que a Emily recusou fazer o teste alegando não gostar de emendar um trabalho com outro. Hoje, tirando as fotos do meu dvd de Crepúsculo me lembrei da Emily por causa disso. Entããão... isso tudo me fez lembrar que a Emily tá bem diferente (pelo menos em Sucker Punch) daquela menininha que amarrava o cabelo com uma fita quando tinha alguma super idéia em Desventuras em Série.

Sinopse: Sucker Punch – Mundo Surreal é uma fantasia épica de ação que nos apresenta a imaginação fértil de uma jovem garota, cujos sonhos são a única saída para sua difícil realidade em um hospício. Isolada dos limites de tempo e espaço, ela está livre para ir onde sua mente levar, porém, chega o momento em que suas incríveis aventuras quebram o limite entre o real e o imaginário, trazendo consequências trágicas. O filme conta com um elenco de jovens estrelas, incluindo Emily Browning (Desventuras em Série), Abbie Cornish (Brilho de Uma Paixão), Jena Malone (O Mensageiro, Donnie Darko), Vanessa Hudgens (High School Musical) e Jamie Chung (Dragonball Evolution).

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Pat O' Connor - Sweet November

Que filme lindo! Eu nunca tinha visto, só ouvido falar. Nem chorei, imagina, haha. Gosto de filmes que fazem chorar, mas detesto chorar vendo filmes que fazem chorar. Contraditório? Nem um pouco.

Eu não simpatizava com a Charlize, não sei, ela tem cara de antipática nos Red Carpets haha. Mas esse filme me fez gostar um pouco dela, na verdade a Sara me fez ir com a cara da Charlize. A Sara me lembrou a Clementine de Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças. O filme inteiro me lembrou outros filmes, a morte setenciada da Sara me lembrou a Jamie Sullivan de Um Amor Pra Recordar e aquela cena fofa do dia de Ação de Graças quando o Keanu dá presentes de Natal pra Sara me lembra quando o Ian dá aquela pulseirinha cheia de significados pra Samantha em Antes que Termine o Dia. Adoro a minha memória pra filmes haha, agora vê se eu lembro a fórmula do teorema de tales? 

Chorei bastante, em 1:44:47 eu pensei "calma, calma, tá acabando". A frase que mais marcou foi: "Todo mês é Novembro, Sara. E eu te amo todo dia." Own, um dia criarei frases fofas assim nos meus futuros livros.


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Sidney Sheldon e Tilly Bagshawe - A Senhora do Jogo


Tilly Bagshawe você acabou de ganhar uma fã leal e dedicadíssima. Meu Deus do céu, que livro f#da. Depois da decepção que foi Beautiful Dead só um livro com a marca do Sidney Sheldon pra curar minha rápida depressão literária. Eu nem sei por onde começar a falar, eu tô de queixo caído e com saudade da Lexi haha, e um pouco decepcionada com o final: ela conseguiu se livrar das acusações ou não? Ela voltou pros Estados Unidos ou não? A Kruger-Brent faliu mesmo dessa vez ou não?

Eu não li O Reverso da Medalha, mas ele está no topo da minha lista de compras a partir de hoje, se bem que acho difícil superar A Senhora do Jogo. Se Sidney Sheldon nos surpreendia com cada fim de capítulo ou parágrafo não sei o que dizer da Tilly: é muita emoção, a história muda de rumo mais rápido do que eu-não-sei-o-quê. Sério, eu fiquei chocada com a maldade dessa família. Eve Webster, ou Blackwell como ela gostava de ser chamada, era de fato louca. Ela fez do filho, Max, um monstro: qual mãe dá uma arma no aniversário de 8 anos do filho? Qual mãe envenena o filho contra o pai e o faz matá-lo aos 11 anos? Eve Blackwell. Kate Blackwell é uma lenda, é citada no livro mas eu não posso falar dela já que não li O Reverso da Medalha. peter Templeton também não fica atrás não, maltratou muito Robbie que é um amor. Lexi Templeton não pode ser considerada má, ou sim a depender do ponto de vista, mas ela é a "vilã" que todos torcem pra que se dê bem no final.

Max Webster e Lexi Templeton são a versão de Catherine e Heathcliff do século XXI. Foi por esse motivo que agora me declaro fã da Tilly. 

Lexi possue uma personalidade forte, como Catherine. Nasceu rica, com muitas ambições e com as mesmas características físicas de Catherine: loura e com uma aparência vulnerável. Max "uma criança impressionante, com nariz aquilino, predador, olhos muito pretos combinando com o cabelo..." e "...Max era inteligente. Era esguio. Era ousado. Se os outros meninos eram filhotes, Max Webster era um puma entre eles, tão perigoso quanto bonito." Nem preciso falar nada, Max é a reencarnação de Heathcliff. O relacionamento dos dois é muito parecido com o de Cath e Heathcliff também. O "incesto" fica por conta dos dois serem primos. Todos (Cath e Heathcliff, Max e Lexi) orgulhosos, ambiciosos e vingativos. Desde criança foram ensinados a se odiarem, e de fato se odiavam, mas no aniversário de 16 anos dos dois o desejo nasceu e o ódio aumentou pelo fato de um se sentir atraído pelo outro. O amor deles nasceu do ódio implantado por Eve, pelo desejo e pela ambição de governarem a Kruger-Brent.

Me apaixonei por Max e Lexi, e pela força de vontade de Lexi. Queria ser corajosa assim e ter o dom de dar a volta por cima quando tudo parece estar no fundo do poço. O livro tem muitas passagens e quotes interessantes, meus preferidos:


A verdade era que Eve Blackwell odiava seu marido. Odiava com uma paixão cruel tão intensa que estava surpresa que as enfermeiras não captassem o cheiro misturado ao seu suor.

Lexi tinha plena consciência de que centenas de olhos os observavam enquanto Max a conduzia habilmente pelo salão. Ela não gostava de dançar. Deixar que um homem a conduzisse já ia contra sua natureza. O fato de ser surda e incapaz de escutar a música significava que precisava confiar ainda mais em seu parceiro do que as outras garotas. Lexi não confiava nem um pouco em Max Webster.
- Apenas relaxe. Apoie-se em mim.
Ele articulou cada palavra bem divagar.
Lexi pensou: Eu odeio você. Com o corpo grudado ao dele, ela podia sentir o cheiro de seu corpo: suor e loção pós-barba. Ela ficou horrorizada ao perceber que estava ficando excitada. Por que Christian Harle não me deixou assim? Qual é o meu problema?
(Quem não ficaria excitada na presença de Max Webster, Lexi?)

...a aparência, ele era o oposto de Max. Brad Pitt contra o Johnny Depp de Max.
(Haha, adorei essa parte.Johnny de fato tem mais sex appeal que Brad.)

- É verdade - murmurou Peter. Não podia negar.- Dona do jogo. Era assim que as pessoas costumavam chamá-la.
- Senhora - disse Lexi. - Senhora do Jogo. Que é exatamente o que eu vou ser, não importa o que você, Max e todos os outros machistas daqui pensam.
Peter observou-a sair, um furacão de indignação justa, batendo a porta da sala dele ao ir.
Ela se parece tanto com Kate, pensou ele.
Teve um mau pressentimento.

Max abriu a boca para falar. Mas quando olhou nos olhos de Lexi, as palavras se apagaram em seus lábios. As coisas que queria falar e que não tinham a menor importância: desculpe. Eu ainda amo você. Teve de destruí-la para ganhar a Kruger-Brent para Eve. Esse era o seu destino, o objetivo de sua vida. Não teve escolha. Esperava que, um dia, Lexi visse isso. Ela entenderia.

Nem Lázaro ressuscitou duas vezes.
(Hahaha)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Joe Wright - Pride and Prejudice


O meu queridinho depois de Titanic. Acho que já escrevi aqui no blog a minha paixão por Orgulho e Preconceito, como um todo, e por Darcy e Elizabeth. Eles são tão perfeitamente orgulhosos presos numa bolha de encontros e desencontros, mal entendidos e mentiras e intrigas de pessoas invejosas e gananciosas. Bingley e Jane se desencontram, têm o romance interferido por Darcy que acredita que Jane não gosta dele como ele gosta dela além de considerar os Bennett uma família inadequada. Darcy e Elizabeth são tão diferentes e iguais ao mesmo tempo: Darcy "insociável e taciturno" e Elizabeth extremamente corajosa, falante, e totalmente diferente das mulheres de sua época, mas ambos orgulhosos e não dão o braço a torcer quanto à sua opinião. Darcy e Elizabeth têm como obstáculo, além deles mesmo, o Sr Wickham. O Sr Wickham é lindo e um personagem interessante, sério, eu tenho uma tendência a achar mentirosos atraentes. A mentira por si só já é atraente.



Eu tenho a edição bilíngue, a "paródia" dos zumbis de Seth Grahame-Smith e a edição de 2005 por Joe Whright.

A minha versão favorita em video é a do Joe Whright, de 2005 com a Keira Knightley e Matthew Macfadyen. O Joe Whright é um poeta das imagens, ele cria ângulos tão perfeitos e uma harmonia tão perfeita entre uma cena e outra que o filme parece um sonho lúcido da própria Jane Austen. Eu não vi a série pela BBC nem outros filmes.

Minha cena preferida é a da chuva, quando Darcy pede Lizzy em casamento e ela o rejeita. A cena é tão fofa, a voz do Matthew é tão linda e o ciúme dele pelo Wickham é uma coisa fofa haha.



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Eden Maguire - Beautiful Dead, Jonas


Que livro chato, senhooor. Beautiful Dead é a prova de que não devemos julgar um livro pela capa. Estava tentando ler esse livro desde o dia 10 de Dezembro, quando acabei Terra de Sombras, e só consegui terminar ontem de noite, e com um bom motivo pra terminar. Se eu não tivesse ganhado A Senhora do Jogo no sábado eu não teria sentado no sofá pra terminar de lê-lo.

Os Beautiful Dead são espíritos de pessoas que morreram de uma forma violenta e/ou assassinados e continuam na Terra por um ano em busca de respostas e, aparentemente vingança (pelo menos foi o que eu entendi quando Bob Johson matou o Matt). Darina, uma adolescente que perde o namorado recentemente acaba sem querer encontrando os Beautiful Dead numa casa/celeiro bem longe do centro da cidade. Ela vê Phoenix, seu namorado, e não entende porque ele está lá já que ele tinha morrido. Darina contra a vontade de Hunter e alguns outros Beautiful Dead tenta ajudar Jonas a descobrir o que aconteceu no acidente de moto que o matou e deixou sua namorada traumatizada. Ela consegue ajudá-lo, Jonas vai pra algum lugar que a autora não contou, Hunter começa a simpatizar com Darina. Darina e Phoenix ainda continuam juntos. Bob Johson, o pai de Jonas fica sabendo da verdade e acaba causando um outro acidente que o mata e mata a si próprio.

Chato.Pra.Caramba. A história começou a ficar um pouco interessante a partir da página 179, mas quando eu penso que o livro podia ficar bom, no final me enganei totalmente. Se Eu fosse a Eden não faria do Matt o assassino, eu cheguei a desconfiar de Logan (vai saber né) e até mesmo do pai de Jonas, mas o principal suspeito foi mesmo o assassino. Chá-tô. Eu começava a ler um parágrafo e depois começava a pensar em alguma coisa ou a prestar atenção em outra coisa, o livro simplesmente não prendia minha atenção: fato muito difícil de acontecer, aliás. Eu AMO ler, eu leio até panfleto que me dão na rua, leio papel em poste de cartomante e venda de casas. Detestei mesmo esse livro, sem exageros. Estou até surpresa por ter conseguido lembrar do que é a história já que muitas vezes eu li parágrafos e parágrafos por ler, sem absorver nada. A capa é linda (motivo pelo qual comprei), maravilhosa, mas a história é uma porcaria. Essa é a primeira vez que falo mal de um livro haha, mas não vou ser má, eu gostei de algumas frases:

Existe uma diferença do tamanho do oceano entre o que as pessoas veem e como você está por dentro. E é possível sentir essa diferença especialmente deitada na cama sem dormir, olhando para o teto.

O passado não vai embora só porque se quer: ele volta como um bumerangue, quer queira, quer não.

Anjo, amor da minha vida, fique aí enquanto o sol faz um halo em volta da sua cabeça e me deixe absorver cada centímetro seu com meus olhos.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

James Cameron - Titanic


O meu queridinho e de muita gente, Titanic é o caso típico do filme que quanto mais assistimos mais amamos. Eu choro toda vez que assisto e, pelo menos uma vez na semana, o vejo e me apaixono de novo e de novo pela história de Jack e Rose. É o meu filme preferido, gosto mais até que Orgulho e Preconceito e Jack consegue ser mais fofo que Mr Darcy e Edward juntos.

Acho que a primeira vez que o vi foi em 2000, eu tinha 7-8 anos e lembro que achava a Kate Winslet e o Leonardo DiCaprio a mulher e o homem mais lindos do mundo. Eu tinha a inocência de acreditar que eles eram um casal de verdade até me decepcionar quando vi o Leo com a Gisele numa revista de fofoca no dentista. Quando era criança eu tinha uma atração muito grande por roupas de época e luvas e acredito ser esse o motivo por eu ter assistido tanto Titanic na infância. Uma vez a globo transmitiu Titanic em dois dias, ele foi dividido em duas partes e eu gravei numa fita VHS, a imagem era horrível cheio de fantasmas e tal, mas eu adorava assistir mesmo assim. Às vezes eu locava, era engraçado porque era em VHS e ele vinha em duas fitas, lembro dele ficar gigante na prateleira da locadora haha. Daí o vídeo daqui de casa quebrou e ninguém ligou mais, daí veio o Dvd e Titanic sumiu das locadoras e eu só pude vê-lo de novo ano passado quando achei uma versão bem simples em Dvd nas Americanas, e agora o vejo toda semana.

Eu gosto das roupas, gosto da Kate e do Leo, gosto do diamante, gosto da cena do desenho, gosto da cena clássica do "I'm flying", gosto dos vilões - a mãe e o noivo da Rose -, gosto da trilha sonora, etc, etc. O mais legal são os detalhes, tipo, é impossível e fake você se apaixonar por uma pessoa em três dias (mais ou menos isso, o tempo que Jack e Rose se conheceram), mas James Cameron mostra que isso é tão natural quanto piscar os olhos. Sério, não parece que foram só três dias, parecia que eles se conheciam a vida toda. Acho que tenho essa impressão por causa da química da Kate e do Leo - Robert and Kristen who?

Pra provar que a minha teoria da Kate e do Leo terem sido um casal de verdade e não apenas coisas da cabeça de uma criança de oito anos:



Essas fotos são do Golden Globe de 1998, segundo a fonte dessas fotos que achei no Google Imagens. Em 1998 ela foi indicada não só ao Golden Globe, mas também ao Oscar por Titanic mas não ganhou nenhum dos dois.
E 11 anos depois a Kate ganha o Golden Globe por Foi Apenas um Sonho (não assisti, vergoonha), filme que ela fez com o Leo. Na hora de receber o prêmio, emocionada, a Kate disse que estava tão feliz que podia dizer que amou o Leo por todos esses treze anos - no caso, desde que eles se conheceram nas filmagens de Titanic.

Eu tentei postar o video aqui, mas ele não está disponível pra compartilhar ¬¬'.
Bom, em 0:50 a Kate levanta segurando a mão do Leo e o abraça. Tudo bem. O caso é que o marido (hoje ex-marido) dela estava do lado, e ela só lembrou dele depois de abraçar o Leo. Em 3:39 ela volta a se emocionar e diz que amou o Leo. Em 3:42 o Leo super fofo solta beijinho pra ela.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Jean-Pierre Jeunet - Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain


Eu decidi arquivar (meu blog é mais um arquivo de registros/ata/meu diário de entretenimento do que um blog de verdade) todos os filmes que eu tenho e vejo. Tem filmes que eu assisto e depois nem lembro mais como é, tem filmes que eu assisto e acabo comprando o dvd e a cada vez que eu assisto eu gosto mais do que a primeira vez. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é um deles.

É o filme com as imagens mais bonitas, as cores mais bonitas, a história mais bonita, o idioma mais bonito e algumas das frases mais bonitas do cinema. Eu detesto filmes dublados - apesar de eu pensar em querer ser uma dubladora odeio filmes dublados. Alguns filmes ainda são mais ou menos dublados, como as animações, mas Amélie é um pecado a dublagem, acho que devia ser proibido não ouvir esse idioma lindo. O filme é todo lindo. A trilha sonora é perfeita, dá pra ouvir o CD inteiro e se sentir na Paris de Amélie. As cores e as imagens são uma inspiração pra qualquer aspirante a fotógrafo. Mas o mais bonito mesmo é a simplicidade da história, eu adoro quando o narrador mostra as manias das pessoas, as coisas simples que elas gostam. 

Eu, Maiara, tenho mania de apertar e ranger os dentes o tempo todo. Odeio ser chamada atenção por ter feito algo errado, adoro ver filmes que eu gosto repetidas vezes, gosto de fotografar, gosto quando consigo um ângulo legal, não gosto muito de pessoas e por conta da minha fértil imaginação acredito ter nascido com o dom de contar histórias.

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é assim, o narrador nos apresenta os personagens contado seus gostos e suas manias, suas virtudes e seus temores. Audrey Tautou vive Amélie Poulain. O cabelo dela é uma graça, e único. O filme é lindo, é perfeito e a cada vez que assisto gosto mais do que na última. Ah claro, as quotes. Não achei no wikiquote BR, então vai no inglês mesmo.

- I like to look for things no one else catches. I hate the way drivers never look at the road in old American movies.
- At least you'll never be a vegetable — even artichokes have hearts.
- Without you, today's emotions would be nothing but the scurf of former emotions.
- Failure teaches us that life is but a draft, an endless rehearsal of a show that will never play.
- In the apartment downstairs from Amélie lives Raymond Dufayel; they call him "The Glass Man." He was born with bones as brittle as crystal. All his furniture is padded. A handshake could crush his fingers. He's stayed inside for twenty years. Time has changed nothing.
- Nino is late. Amelie can only see two explanations. 1 - he didn't get the photo. 2 - before he could assemble it, a gang of bank robbers took him hostage. The cops gave chase. They got away... but he caused a crash. When he came to, he'd lost his memory. An ex-con picked him up, mistook him for a fugitive, and shipped him to Istanbul. There he met some Afghan raiders who took him to steal some Russian warheads. But their truck hit a mine in Tajikistan. He survived, took to the hills, and became a Mujaheddin.

Trailer


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Trailer - Water for Elephants


OOOOO.MYYYY.GOOOD saiu o trailer de WFE *-*. Ontem uma prévia, hoje mais cedo o teaser e agora o trailer completo. Oh Meu Deus! Se eu tivesse problema cardíaco morreria essa semana haha. Reese tá linda, roupa de época deixa todo mundo bonito. Christoph Waltz no trailer tá parecendo o Hans Landa. E o Rob... OMG o ROB: delícia demais! Eu tinha amado esse corte de cabelo quando vi as candids, e no filme tá tão perfeito. E a Rose no final? Owwwwwwn.

Não achei sinopse em português, mas todo mundo sabe sobre o que é o filme. Meu prazo de ler o livro tá acabando, mas só verei o filme depois de ler. Parece que vai ser lançado 15 de Abril em US, aqui com certeza virá atrasado. O trailer tá lindo, mas confesso que tô mais ansiosa pra Bel Ami do que WFE.



Trailer - Love And Other Drugs


Esse trailer tá na net há meses e eu jurava já tê-lo postado aqui. Estreou no US dia 24/11 e aqui no Brasil aparentemente estreiará em 21/04, 5 meses depois ¬¬'. Em Janeiro a gente já acha pra baixar, aposto.

Eu tô com muita vontade de ver esse filme. O Jake é tããããão hot, e eu até agora não consigo imaginar como o relacionamento dele com a Taylor Swift dará certo porque tipo, ela é tão menininha, tão bobinha e o Jake é Homem com H maiúsculo haha, ele é tipo o Womanizer da Britney haha. A Anne Hathaway é uma fofa, adoro ela por ser a única, junto com a Ana Paula Arósio, a ficar linda com cabelos cacheados. 

Sinopse: No filme, Maggie (Anne Hathaway) é uma mulher de espírito livre que sofre de Mal de Parkinson e acaba entrando num relacionamento com Jamie (Jake Gyllenhaal), um charmoso vendedor de Viagra. Hank Azaria vive um médico sem escrúpulos e cliente de Jamie, enquanto Oliver Platt interpreta seu chefe, um representante farmacêutico desesperado por aumentar as vendas.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Filmography 2010





São coisas assim que me faz amar cinema.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Trailer - Pirates of the Caribbean 4!

Nossassenhora! Tá tão perfeito, chega logo 2011 ô/ Johnny lindo. Penélope linda. Só vai ser estranho não ver o Will hot Bloom *chora*.


sábado, 11 de dezembro de 2010

The Vampire Diaries, 2x11 - By The Light of Moon


Ainda bem que esse foi o último episódio de 2010 porque se houvesse episódio nas próximas semanas eu ia parar de ver a série. SÉRIO, o The Sacrifice foi tãão bom, e eu sei que não devia criar muitas expectativas pro lado Delena já que em TVD nada é o que parece, but, esse episódio foi um balde água congelada. 

COMO ASSIM STEFAN SAI DA TUMBA?
COMO ASSIM DAMON AINDA QUER ALGUMA COISA COM ROSE?
COMO ASSIM ELIJAH QUER PROTEGER ELENA?

Tô com tanta raiva de Elena que seria ótimo se ela morresse, só por ter escolhido Stefan haha. Tá uma merda agora, perdi todas as minhas esperanças com Delena e estou pensando seriamente em torcer pelo Stefan... no way. Enfim, tô muito revoltz e esse episódio foi  uma puta falta falta de sacanagem com a família Delena.

Ainda bem que episódio novo só dia 27 de Jan de 2011 e pela primeira vez ,desde sempre, eu não tô ansiosa pro próximo episódio.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Alyson Noël - Os Imortais, Terra de Sombras


A capa brasileira mais linda da série até agora. O livro é mais grosso que os outros dois e bem mais bonito, como já disse. Pensei que haveria lutas, Damen e Ever iriam para algum plano espiritual novo atrás do antídoto, mas não. Não acontece muita coisa interessante no terceiro livro da série. Apenas Jude, é claro.

Em Lua Azul, Roman (hooot!) chega em Laguna Beach abalando a escola e mudando a vida e os planos de Ever e Damen. Em Terra de Sombras Jude (super gostoso, mais hot que Roman) chega abalando apenas Ever, já que ele é seu affair das várias vidas passadas. Confesso que fiquei meio apreensiva com ele, acho que por causa de Roman no outro livro, mas eu ameeeeeei ele e Ever. Damen é lindo, fofo e tal, mas não sei, Ever é lerda demais com ele. e com Jude ela fica menos chatinha e lerda haha - como Stefan fica com Katherine. Haven é irritante. Ever pra provar o que eu disse sobre ser lerda fez uma burrada transformando Haven em imortal, sério, entendo muito bem o ódio de Rayne para com Ever: totalmente aceitável! Não teve muitas "cenas" com Miles, o que foi péssimo porque ele me lembra muito o Kurt de Glee e o Damien de HON (confesso que todos os gays teens de literatura estrangeira pra mim tem a cara do Chris Colfer haha).

Morri de dó do Damen quando ele "terminou" com Ever achando estar interferindo no seu destino, já que sempre em todas as encarnações ela conhece Jude e o tirava do caminho deles. Todo o drama que Damen fez nesse livro sobre estar sofrendo carma por não ter feito boas ações em sua eterna vida me fez lembrar de questões espíritas (posso fazer uma lista dos livros que contém, subentendido, a doutrina espírita) e assim como a autora citou Summerland - que acredito ser um plano espiritual elevado -, ela agora nos mostra shadowland, o que eu acredito ser o umbral. Concluindo, eu gostei e não gostei, o livro é morno, na verdade a história toda é morna, não transmite sensações ao leitor - falo por mim. Mas a capa é linda, fica linda junto com os outros livros haha.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Glee, 2x10 - A Very Glee Christmas


Até hoje meu episódio preferido de Glee foi o Britney/Brittany. Até hoje. Agora o meu preferido é o A Very Glee Christmas. Sério, foi o episódio mais lindo até agora. Assim como Finn e todo o Glee eu amo o Natal. Todos os meus natais foram bons, todas as recordações são lindas, não tive um Natal ruim - thank God. Ano passado não teve episódio especial de Natal, não que eu lembre pelo menos e foi perfeito o Ryan ter feito esse ano. 

Sue malvada voltou! Eu reclamei na última nota sobre Glee, o episódio 2.09, que a Sue tava muito boazinha, sem mostrar sua divertida excentricidade. Eu nunca assisti O Grinch, sei que já passou mil vezes na tv e fiquei chocada quando soube que aquela menininha era a Taylor Momsen, mas ameeeei a homenagem que série fez e amei mais ainda a Sue tentando estragar o Natal de todo mundo destruindo árvore de natal e roubando presentes de crianças necessitadas. Não posso me esquecer do Amigo secreto: todo mundo tirou Sue! Sue é tão cool, tão má, tão malvada que pôs o nome dela em todos os bilhetes no sorteio do amigo secreto. Sue é DEMAIS! Adoro ela. A parte mais linda e a que me fez chorar muuito foi o fato de a Brittany ainda acreditar em Papai Noel e ela ter pedido ao Papai Noel do shopping, e pra Beiste, pro Artie andar. Foi tão lindo, me emociono só de lembrar haha. É meio constrangedor isso. Esse foi o episódio mais lindo e o que eu mais rezei pra acabar só pra parar de chorar.

Gostei de todas as músicas, mas a minha preferida foi Last Christmas com Rachel e Finn.



Imortal - P. C. Cast


A modelo da capa é a cara da Keira Knightley. Era pra eu ter terminado esse livro na segunda-feira, mas minhas adoráveis vizinhas resolveram ajeitar a casa nesse fds, então a tinta e toda a poeira das casas delas vieram parar na minha casa - que é em frente a delas, das duas, - e meu nariz alérgico ultrasensível resolveu absorver todas as pequenas partículas do resto de construção civil das casas. Resultado: desde domingo à noite espirro como só um portador de rinite sabe como, não consegui dormir assoando meu abençoado nariz, minha garganta inflamou, passei a segunda-feira inteira espirrando, sem comer e chupando bala de hortelã pra anestesiar minha garganta que tava coçando muito, meus olhos incharam, ontem tive a pior dor de cabeça da minha vida e só hoje melhorei. O caso é, fiquei tão mal que não consegui pensar em outra coisa a não ser na quantidade de rolos de papel higiênico que eu gastei assoando o nariz, além de não conseguir pegar num livro porque até o cheiro que eu mais gosto no mundo, o de livro novo, irritava  meu nariz e me fazia espirrar mais.

Parei. Meu drama mexicano acabou.

Minha nota sobre esse livro vai ser bem breve, na verdade eu só tô dizendo isso pro post não ficar muito pequeno haha. O livro é uma coletânea de contos por várias autoras do gênero sobrenatural - a maioria sobre vampiros. São elas: Claudia Gray, Rachel Caine, Kristin Cast, Nancy Holder, Tanith Lee, Richelle Mead, Cynthia Leitich Smith e Rachel Vincent. Conheço apenas o trabalho da Kristin Cast e da Richelle Mead. 

O conto da Kristin, Névoa Amarela, não me agradou. A protagonista, que não consegui gravar o nome, me lembrou muito a Zoey de HON, e aquela criatura no início da história falando com aqueles "sssssss" me fez lembrar dos filhos de Kalona (tô com saudade de HON, tô só esperando Queimada baixar de preço). Da Richelle Mead só li os três primeiros livros de VA no ano passado, não lembro muito da história (só do Dimitri) e pretendo um dia comprar os livros (li no pc) pra ler de novo, a tradução dos fãs é meio confusa. Então, o conto da Richelle foi maravilhoso, eu li de vez, não parei de ler por nada e fiquei triste porque acabou rápido. O Conto se chama Lua Azul - o que me lembra: hoje começo Terra de Sombras! O meu conto preferido meeeeesmo foi Livre de Claudia Gray. Julien Larroux me lembrou muito o Damon da primeira temporada, não acreditei quando Patricia tacou fogo nele e acho que Kath Bitch se manifestou nela haha. Imortal me lembrou Formaturas Infernais que me lembrou que eu ainda não o li, na verdade eu só li Imortal porque fui comprar dvd nas americanas e o vi lá de bobeira e barato haha.

Capa - Amante Revelado


Finalmente! Eu tava de BBB na comu de IAN pra saber das novidades do lançamento de Amante Revelado. A editora Universo dos Livros disse que o quarto livro sairia em Outubro, depois adiaram pra Dezembro e até hoje, 08 de dezembro, não havia notícia nenhuma sobre Amante Revelado. Como disse: até hoje. A Universo dos Livros revelou a capa do livro, haha. E tá muuuito linda, eu espero que ela seja brilhosa (não sei o termo certo para aquele plástico), acho que a brilhosa conserva muito mais o livro do que a sem brilho (também não sei o nome, acho que fosca, não sei). Espero que a Saraiva comece a vender logo, ganhei dois cartões presente e tô louca pra usar.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fotos - The Tourist Premiere NY

Tão lindos, todos. Brad e Angie e Johnny e Angie. Johnny Depp então... hot! Babo muito nele. Tô ansiosa pra esse filme e contente por ele ter sido lançado tão rápido, em Fevereiro desse ano as filmagens estavam apenas começando.



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