domingo, 23 de outubro de 2011

Laurentino Gomes - 1808


1808
Autor(a): Laurentino Gomes
Editora: Planeta do Brasil
Páginas: 408
Gênero: Geografia e História / História do Brasil

Sobre: A fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro ocorreu num dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo. Guerras napoleônicas, revoluções republicanas, escravidão formaram o caldo no qual se deu a mudança da corte portuguesa e sua instalação no Brasil. O propósito deste maravilhoso livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Escrita por um dos mais influentes jornalistas da atualidade, "1808" é o relato real e definitivo sobre um dos principais momentos da história brasileira.

Opinião: Bom, se você não tem paciência ou ainda não possui a competência de ler Varnhagen, Oliveira Lima, José Honório Rodrigues ou qualquer outro historiador, e só quer saber um pouco mais sobre o Brasil Colonial de 1808-1820 que é mostrado nos livros didáticos ou o pouco que é veiculado na mídia, seria muito interessante ler este livro.
Gravuras legais, linguagem simples e comentários interessantes do autor. O que mais gostei e ri foi a descrição da falta de higiene dos portugueses - principalmente do único banho de D. João e do próprio fazer suas necessidades fisiológicas ao ar livre e na frente de outras pessoas. Sem contar que foi muito estranho saber que os empregados o limpava após isso, enfim, tenho que parar de fazer anacronismos e julgar estranho o que era costume há dois séculos. Gostaria que o autor tivesse falado mais sobre os escravos e não tanto da família real e as conseqüências de sua fuga, mas foi válido saber o pouco que ele disse; fiquei muito sentida quando soube dos "Tigres", surpresa quando soube que já haviam "diaristas" há dois séculos. Conheci também alguns personagens importantes que os livros didáticos, pelo menos da minha época, não mostram como o Marrocos e a importância de suas cartas para investigações do período. 
Gostei bastante, serviu como uma introdução aos livros que terei que ler, antes ainda vou ler o 1822 e descobrir um pouco sobre a verdadeira independência. 

Quotes:


Nunca, em toda a história da humanidade, as monarquias européias tinham vivido tempos tão turbulentos e atormentados. Foi o período em que reis e rainhas eram perseguidos, destituídos, aprisionados, exilados, deportados ou mesmo executados em praça pública. Em resumo, era uma época em que os monarcas literalmente perdiam a cabeça. 
(pág 38 e 39)


A urina e as fezes dos moradores, recolhidas durante a noite, eram transportadas de manhã para serem despejadas no mar por escravos que carregavam grandes tonéis de esgoto nas costas. Durante o percurso, parte do conteúdo desses tonéis, repleto de amônia e uréia, caía sobre a pele e, com o passar do tempo, deixava listras brancas sobre suas costas negras. Por isso, esses escravos eram conhecidos como "tigres".
(pág 144)


Esses mergulhos improvisados na Praia do Caju, a conselho do médico, são a única notícia que se tem de um banho de D. João nos treze anos em que permaneceu no Brasil. Quase todos os historiadores o descrevem como um homem  desleixado com a higiene pessoal e avesso ao banho. "Era muito sujo, vício de resto comum a toda a família, a toda a nação", afirmou Oliveira Martins. "Nem ele, nem D. Carlota, apesar de se odiarem discrepavam na regra de não se lavarem". A relutância da corte portuguesa em tomar banho contrastava com os costumes da colônia brasileira, onde o cuidado com o asseio pessoal chamava a atenção de quase todos os viajantes que por aqui passaram nessa época.
(pág 152 e 153)


Era a malandragem brasileira fazendo mais uma de suas performances de gala nas páginas da história nacional.
(pág 190)


Uma curiosidade é que muitos alforriados chegavam a enriquecer e se tornavam proprietários de escravos, terras e outros bens.
(pág 227)


A proibição de acesso importa pelos portugueses tornava a colônia ainda mais misteriosa, devido aos rumores que circulavam na Europa sobre as imensas riquezas minerais escondidas no subsolo e as infindáveis florestas tropicais repletas de plantas e animais exóticos e índios que ainda viviam na Idade da Pedra.
(pág 231)


"Os habitantes estão mergulhados em grande ignorância e sua conseqüência natural: o orgulho."
(pág 238)


O clima de ressentimento dos portugueses em relação ao Brasil pode ser medido no panfleto assinado por Manuel Fernandes Thomaz, um dos chefes revolucionários de 1820, no qual atacava de forma preconceituosa os brasileiros. Thomaz definia o Brasil como "um gigante em verdade, mas sem braços nem pernas, não falando no seu clima ardente e pouco sadio, (...) reduzido a umas poucas hordas de negrinhos, pescados nas costas da África, os únicos e só capazes de suportarem os dardejantes raios de uma zona abrasada". O panfleto, que provocou indignação no Rio de Janeiro, perguntava que lugar D. João deveria escolher para morar - "a terra dos macacos, dos pretos e das serpentes, ou o país de gente branca, dos povos civilizados, e amantes do seu Soberano." E terminava dizendo: "Voltemos agora os olhos daquele país selvagem e inculto, cá para esta terra de gente, para Portugal!".
(pág 279)

Alyson Nöel - Estrela da Noite


Night Star
Autor(a): Alyson Nöel
Editora Br: Intrínseca
Páginas: 248
Gênero: Literatura Estrangeira/Romance

About: Certa de que Ever é responsável pela morte de Roman, Haven está determinada a destruí-la. Seu primeiro passo é separá-la de Damen, e, para isso, conta com a arma ideal: um segredo terrível sobre suas vidas passadas, que lançará uma nova luz sobre o relacionamento de Ever e Jude. Obrigada a enfrentar seus maiores medos com relação ao companheiro que escolheu para a eternidade, Ever é lançada em um combate mortal contra Haven, que poderá significar a destruição de todos. É chegado o momento de se questionar: para sobreviver, ela seria mesmo capaz de condenar Haven à escuridão de Shadowland? E será que todo o seu futuro com Damen poderia mesmo depender de uma revelação do passado?

Opinião: A série tem todos os elementos pra se tornar um livro um pouco mais ''sério'' se não fosse o público que a autora visou. Os dramas adolescentes poderiam ser substituídos por algo universal, como problemas no meio familiar, por exemplo; as temáticas: imortalidade, espiritualidade, "boas" ou ''más'' ações seriam mais interessantes de se ler, tal como a Stephenie Meyer fez em The Host. Enfim, parece que enfim o último obstáculo para o "felizes para sempre" de Ever e Damen foi tirado do caminho.

Quero ler Infinito por curiosidade, depois da autora nos enrolar com 5 livros quero ver o fim da história de Ever e Damen - e Jude, coitadinho. Não vou ''cuspir no prato que comi'', adorei ler a série quando não tinha algo melhor pra fazer ou quando queria fugir da realidade, na verdade ele é ótimo pra isso! Tem umas frases legais também, mas, além das questões espirituais, uma das poucas coisas, na minha atual opinião, que sua leitura pode nos acrescentar é um estudo inconsciente de ortografia, gramática e produção textual haha. 

Mas gostei, Damen continua lindo, continuo com pena de Jude e com vontade de ir à Summerland. Ah sim, e Haven morreu - ô menininha chata! Não sei quando vou poder ler Infinito e espero que a Alyson Nöel tenha publicado nele a fórmula da juventude e do suco vermelho, só pra gente se iludir um pouquinho haha.

Quotes:


- O propósito da reencarnação é vivenciar o máximo possível de vidas diferemtes - (...) - É assim que aprendemos as lições mais importantes sobre amor e compaixão, ao nos colocarmos literalmente no lugar do outro, que, no final, se torna o nosso lugar. 
- Achei que tivesse dito que o propósito fosse equilibrar nosso carma.
(...)
- Nós desenvolvemos nosso carma pelas escolhas que fazemos, pela rapidez ou pela lentidão com que aprendemos as lições que realmente importam no mundo, pela velocidade com que nos entregamos à verdadeira finalidade de estarmos aqui.
- E qual é? - (...) - Qual é a verdadeira finalidade?
- Amarmos uns aos outros - (...) - Nem mais, nem menos. Parece bastante simples, fácil de fazer. Mas basta olhar nossa história, incluindo a cena que acabamos de ver, e acho que parece claro que é uma lição difícil para muitas pessoas. 

(pág 20 e 21)


- Ever, se aprendi alguma lição em meus seiscentos anos de vida, é que as pessoas odeiam mudanças quase tanto quanto odeiam que suas crenças sejam desafiadas. 

(pág 29)


O universo não é tão caótico quanto parece.
Há um motivo definido para tudo.

(pág 68)


- Depois de ir a Summerland e de ver Lina, bem, acho que teria que ser muito maluco para querer ficar aqui. Para escolher uma estada extralonga em um mundo tão imperfeito, cheio de ódio, quando há algo muito melhor esperando depois da curva, por assim dizer.

(pág 95)


Sei que os desejos nem sempre se realizam do modo que queremos, mas, se a gente acreditar e mantiver a mente aberta, há uma chance muito boa de que se concretizem de alguma forma. Mesmo sem ter percebido na hora, foi exatamente o que minha estrela da noite fez por mim.

(pág 168 e 169)

sábado, 22 de outubro de 2011

The Vampire Diaries, 3x06 - Smells Like Teen Spirit


Nossassenhora! O que foi esse episódio? Vicky ressuscitando; Tyler como cachorrinho, literalmente, de Klaus; Elena e Stefan quase "queimados e explodidos"; Katherine sendo mordida por outro vampiro... "e se não bastasse" Mason ressuscita também! 

Nunca gostei de Vicky, então ainda bem que ela voltou e foi embora no mesmo episódio. Caroline, Rebekah e Tyler como novo triângulo de TVD? Não gostei muito não, na verdade eu ri bastante quando Rebekah apareceu no colégio. Por falar em colégio, ainda continuo perdida cronologicamente na série; mas foi bom, deu um ar de normalidade, digo, ainda bem que os produtores não mostrararam/mostram o colégio freqüentemente, assim a série não fica estereotipada como "de adolescentes".

Falando temas amorosos... a cena de Stefan salvando Elena e Elena, posteriormente, salvando Stefan superou a cena fofa de Damon dizendo que o flerte com Rebekah não significou nada enquanto passava remédio na bochecha de Elena. Sério, sou fiel à Delena, mas tá difícil não ser team Stelena nessa temporada. Acho que por causa das atitudes do Stefan, quando ele, mesmo hipnotizado, nos momentos tensos, ele não consegue deixar de gostar e de, de novo e de novo, proteger e salvar Elena. É como se o amor que ele sente por ela superasse tudo, até a compulsão de um híbrido original.

Não vejo a hora de quinta-feira chegar e espero que até lá Tio Mason não maltrate muito Damon.


domingo, 16 de outubro de 2011

Eu Vou Ler...


Não resisti e comprei. Adoro o Rick Riordan e, desde quando soube que o livro ia ser publicado aqui no Brasil, disse que ia me controlar e que não iria comprá-lo; minha resistência acabou ontem e assim que acabar de ler Estrela da Noite vou devorá-lo independente de seminários e resultados de provas, haha. Sim, eu li A Pirâmide Vermelha, em maio; mas li muito rápido e hoje, depois de ter estudado Egito Antigo, pretendo reler e aproveitá-lo melhor.

Rick Riordan - O Herói Perdido

Lauren Kate - Paixão

Passion
Autor(a): Lauren Kate
Editora: Galera Record
Páginas: 378
Gênero: Literatura Estrangeira/Romance

About: Antes que Luce e Daniel se conhecessem na Sword & Cross e tivessem lutado contra Imortais e Párias, eles viveram muitas vidas. O amor de Luce por Daniel é mais forte do que tudo, exceto, talvez, pela necessidade de saber mais sobre a história dos dois e as razões por trás da maldição que atormenta suas vidas. Levada por um impulso irracional, Luce se arrisca ao mergulhar em um Anunciador e começa a atravessar os séculos. Ao encontrar versões passadas de si mesma e de Daniel, vai recolhendo pistas que podem ajudá-la a compreender seu destino.

Opinião: Ninguém faz idéia do quão libertador foi ler esse livro; digo, desde agosto só leio coisas chatas e por obrigação. Bom, não sei se por eu estar há algum tempo sem ler o que realmente gosto ou se a autora simplesmente se superou do quase fiasco de Tormenta, prefiro acreditar que a Lauren Kate voltou ao ritmo de Fallen. Paixão respondeu às muitas dúvidas que os leitorem têm desde do início da série, coisas como o processo de encarnação e reencarnação de Luce, a relação de Daniel e Cam, o que, além de Luce, levou Daniel e os outros caírem, entre outros. 

Em Fallen e Tormenta eu não conseguia imaginar os Anunciadores como sombras, na verdade eu os imaginava meio que como os Dementadores de HP, haha; em Paixão ficou muito mais claro, pra mim, sua verdadeira forma. Deve ser o máximo ter, em nossa timeline, nossos próprios Anunciadores e poder voltar à vidas passadas e poder, de alguma forma, poder mudar o passado e alterar o presente e o futuro. Mais interessante ainda seria se vivéssemos, em outras vidas, em lugares onde a História estava acontecendo... a proprósito: ou Luce é muito azarenta ou sua vida, desde o início, está/estava destinada a presenciar guerras, céus haha, a menina esteve na Itália fascista, na Segunda Guerra Mundial em Moscou e até nas guerras da Antigüidade haha, fala sério. 

Confesso que esperava algo como, em alguma vida, Luce descobrir que seu destino era Cam - ou pelo menos em algumas vidas. Na verdade ainda não entendi, e não ficou claro, a relação dela com Cam; a autora se perdeu e a relação dela (Luce) com ele (Cam) ficou incoerente se formos analisar os três livros. Deu pra entender porque Luce não explodiu ao ver a alma e a glória de Daniel, desta vez. Gostei, agora é só aguardar o desfecho da história, no próximo livro (qual o nome mesmo? haha).

Quotes:

Se, a princípio, nos desencontrarmos, não desanimes.
Se não me achares aqui, procura-me ali;
em algum lugar estarei esperando por ti.
Walt Whitman 
(pág. 9)

Era algo tão apaixonado que Luce corou; tão íntimo que ela não pôde respirar; tão lindo que não conseguiu desviar o olhar. Nem por um segundo.
(pág. 38)
Assistir a tudo isso desse novo ponto de vista proporcionou uma estranha clareza ao relacionamento deles. Era maravilhoso, mas tragicamente míope. Será que Daniel realmente amava Lucinda, e vice-versa, ou aquilo era apenas um ciclo do qual eles não conseguiam se libertar?
(pág. 137)

- Livre-arbítrio - Cam deu de ombros. - Está muito na moda ultimamente.
(Pág 183)

- Deixe de ser tão etnocêntrica. Isso significa pensar que sua cultura é superior às outras.
(pág. 252)

- Você me encontrou - sussurrou ela.
- Sempre.
(pág. 368)

Derek Cianfrance - Blue Valentine


Blue Valentine
Direção: Derek Cianfrance
Ano: 2010
Gênero: Drama
Elenco: Ryan Gosling, Michelle Williams, Faith Wladyka, John Doman, Mike Vogel, Ben Shenkman, Jen Jones, Marshall Johnson 

Sinopse: Um retrato íntimo de um relacionamento que está em franca desintegração. Com um romance outrora cheio de paixão, Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling) são casados e têm uma filha de cinco anos. Na esperança de salvar seu casamento eles reservam um quarto no motel, relembrando anos atrás quando se conheceram, se apaixonaram e fizeram seus primeiros planos cheios de vida e esperança. Se movendo de forma fluída entre o passado cheio de juventude e o presente da vitalidade da vida adulta, o filme se desdobra como um dueto cinematográfico cujo refrão pergunta sem parar: "para onde foi o nosso amor?" A resposta para esta pergunta está dispersa no tempo e nos personagens.

Opinião: Há algum tempo, mais precisamente antes de Twilight, eu adorava esses filmes pessimistas em que mostrava a vida, os relacionamentos, ou qualquer tipo de coisa, do jeito que realmente são, mas aí conheci os Cullens... ou seja, um mundo em que coisas impossíveis são totalmente possíveis, tudo seria uma questão apenas de ponto de vista, certo S. Meyer? O trailer é fofo demais e fake demais, o filme não é nada daquilo que foi mostrado nele.

Me irritei muito com isso: um filme que se compromete com a verdade podia ser verdadeiro no trailer, certo? Blue Valentine, não é, hoje, o tipo de filme que locaria, iria no cinema ou baixaria (como o fiz) para ver... ou melhor, não o veria em hipótese alguma. Vejo cinema como arte, como uma válvula de escape; uma forma de demonstrar que o impossível é possível, onde coisas absurdas e inimagináveis, no mundo real, se tornam verdade, onde os sonhos se concretizam e blábláblá. Mostrar a realidade e todas as coisas ruins de um relacionamento no cinema é algo de muito mal gosto, eu ACHO. Pra vermos isso não seria preciso ir ao cinema, certo? Sabemos que a vida é uma droga e que relacionamentos são extremamente difíceis, enfim.

Adoro o Ryan Gosling e, apesar de não ter gostado do filme, o Dean é o papel perfeito pra ele; ele (Ryan) combina tanto com personagens assim que a impressão que tenho é que o próprio Ryan é assim sombrio, nostálgico, melancólico... o Noah de The Notebook lembra bastante o Dean; seu personagem em Crazy, Stupid, Love, que não lembro o nome, nada tem a ver e não representa um décimo de seu talento. Bom, não gostei do filme, não recomendo e tô sendo radical porque não agüento mais fazer e ver o que não gosto, então como aqui eu posso escrever o que quiser mesmo sabendo que devo (e vou) me arrepender depois é isso. Vale lembrar que todos têm suas fases, minha fase atual é de negação, portanto...

Trailer


The Vampire Diaries, 3x05 - The Reckoning


Acompanho TVD desde o início, desde 2009 e se eu dissesse que sei em que ano a série se passa ou em que contexto estaria mentindo. Só sei que Elena tem 18 anos por causa da big festa de aniversário que foi mostrada no primeiro episódio da temporada, se não diria uns 22. Damon e Stefan também não faço idéia, só quando foram transformados, por Katherine, em vampiros na época das guerras civis estadunidenses: mil e oitocentos e alguma coisa. Fiquei surpresa por todos ainda estarem na escola, na verdade desde a 2ª temporada me pergunto onde está escola - além de estar servindo de cenário pra escola de Secret Circle haha. Ou pelo menos o primeiro dia de aula em que Stefan aparece, pra quem não lembra, é a mesma escola que hoje Cassie e Adam descobrem estar apaixonados. Bom, não vou procurar entender a cronologia de The Vampire Diaries porque já tenho coisas demais na cabeça pra lembrar, lembrar disso é totalmente desnecessário, afinal são 49 episódios até hoje: basta eu me lembrar dos fatos.

Já disse que tô adorando essa temporada? Pois é. Não vejo a hora de ver o 3x06. O episódio de hoje foi um pouco fraquinho no quesito prender atenção, o suspense foi bom, mas Damon não estava nele, então não foi tão interessante ficar sem sua presença e seu adorável senso de humor enquanto Klaus prendia Elena e transformava Tyler em híbrido. Respondeu muitas questões e mostrou algumas soluções: Stefan voltou pro lado negro, Damon voltou de vez pra Mystic Falls e pro lado de Elena (GO DELENA!), finalmente soubemos quem é Mikael (quais a surpresas que ele nos dará? hein? hein? tô com saudade de Elijah...). Parece que Katherine não serve pra outra coisa além de nos responder questões como essas, ou Jeremy, ou Matt... TVD já foi melhor nesse quesito, quando torcíamos para que os coadjuvantes não fossem apenas coadjuvantes. 

Pelo que vi na promo, Delena juntos *-*, parece que momentos fofos (estamos com uma séria abstinência!) estão por vir: OWWWWN. E Delena? Tá próximo? Pensamentos positivos (yn)!

Promo 3x06


Catherine Hardwicke - Red Riding Hood


Red Riding Hood
Direção: Catherine Hardwicke
Ano: 2011
Gênero: Romance/Suspense
Elenco: Amanda Seyfried, Shiloh Fernandez, Max Irons, Gary Oldman, Virginia Madsen, Billy Burke, Lukas Haas, Julie Christie  

Sinopse: Idade Média. Valerie (Amanda Seyfried) é uma jovem que vive em um vilarejo aterrorizado por um lobisomem. Ela é apaixonada por Peter (Shiloh Fernandes), mas seus pais querem que se case com Henry (Max Irons), um homem rico. Diante da situação, Valerie e Peter planejam fugir. Só que os planos do casal vão por água abaixo quando a irmã mais velha de Valerie é assassinada pelo lobisomem que ronda a região.

Opinião: Como sempre os críticos e o público detestaram e como sempre adorei. Achei criativo transformar todos, inclusive a indefesa vovó, em suspeitos de aterrorizarem o vilarejo. Não sei qual o contexto em que se passa a história original, mas a Idade Média possue a atmosfera perfeita para a releitura do clássico infantil. Porque sério, em que outra época a chapéuzinho ficaria dividida entre o lenhador e o ferreiro? Ou o cristão obsessivo, tão típico e tão presente na Idade das Trevas, apareceria de uma forma irônica e cômica como o suposto salvador da pequena vila? 

O filme é bem mais interessante que o roteiro/livro, intencionalmente, é claro; mas mesmo assim superou minhas expectativas. Não sei se gostei por causa da Catherine Hardwicke ter dirigido e sua visão do roteiro me lembrar meu querido Twilight, ou se é a minha paixão por ''cultura pop'' mesmo, ou a culpa é do Sholoh Fernandez... enfim, gostei e pronto. A fotografia não me atrai muito, mas gostei muito da ''coloração'', do contraste que a neve permite - o que foi a capa vermelha na neve? Lindo! Coisas de pseudofotógrafo haha. Descobri que não gosto da Amanda Seyfried, mas admito que temos os mesmos gostos pois ela está quase sempre protagonizando os filmes que gosto de ver (novembro tem o quê? In Time \o/). O Max Irons passou quase que abatino no filme, talvez por conta do personagem; mas imagina ele de dreadlocks como o Jude em uma versão cinematográfica da série Imortais da Alyson Nöel, seria perfeito! Billy Burke me surpreendeu bastante, e se saiu muito melhor do que como chefe da pacata cidade de Forks, não? Ou seu personagem se destacou mais - na verdade tenho que ver Fracture (Um Crime de Mestre) pra julgá-lo, antes de qualquer coisa. 

Trailer 

 


sábado, 8 de outubro de 2011

The Vampire Diaries, 3x04 - Disturbing Behavior


SEM AR! Estou sem ar com esse episódio. Sempre soube que Stefan era banana demais pra enganar Elena, quem dirá Klaus. Sempre soube também que Elena finalmente tá dando atenção pro Damon, só se nega a pensar assim. E Deus, porque fui falar da Bonnie? A bruxa - literalmente - apareceu!Numa escala de 0 a 10 eu dou 7 pro suspense desse episódio... 9 pro final bombástico haha. Rebekah não toca o terror como Klaus, na verdade só Klaus e Damon sabem aterrorizar como vampiros (ou no caso de Klaus, híbrido).

Ainda bem que, finalmente, o mistério de Anna e Jeremy parece ter sido decifrado, é um porre ver assombração e não saber o que a assombração quer, é tedioso até pra uma série com coisas sobrenaturais. Outro porre que não aguentava mais era Klaus e Stefan; Stefan na verdade, que voltou a ser chato. Quem me surpreendeu nesse episódio foi Kat procurando parceiro pro crime, a SSP Mundial devia temer por Kat e Damon juntos, falo sério. Surpreendeu também saber que Klaus e os originais estavam fugindo de alguém... quem será o caçador? Por um momento pensei que fosse o pai de Caroline.

Agora que Damon, aparentemente, fugiu com Kat tá difícil vermos algum momento fofo Delena, certo? Tenso é que parece que o Klaus e Rebekah pegaram Elexa, xi....

Promo 3x05


Cecília Amado - Capitães da Areia


Capitães da Areia
Direção: Cecília Amado
Ano: 2011
Gênero: Drama
Elenco: Jean Luis Amorim, Ana Graciela, Robério Lima, Paulo Abade, Israel Gouvêa, Ana Cecília, Marinho Gonçalves, Jussilene Santana

Sinopse: Bahia de Todos os Santos, nos anos 50. Um grupo de menores abandonados que incomodam a sociedade são conhecidos como ‘Capitães da Areia’. Pedro Bala (Jean Luis Amorim) é o líder, considerado o pior dos bandidos, mas não passa de um adolescente livre. Junto dos outros meninos, ele executa pequenos furtos a mansões, trapaceia na jogatina com os marujos e deseja as mulheres. Apenas meninos faziam parte deste grupo até a chegada de Dora (Ana Graciela), que ficou órfã após perder os pais que pegaram varíola. Ela mexe com a vida dos meninos e Pedro logo se apaixona. Professor (Roberio Lima), que é o braço direito de Pedro, é muito tímido e inexperiente, mas acaba também desejando Dora. O inevitável triângulo amoroso é formado e juntos vão descobrindo o amor.

Opinião: Fui educada pela televisão, fato que explica minha aversão a produtos nacionais. Filmes? Hollywoodianos. Novelas? Mexicanas. Música? As tops da MTV e canais de música. Livros? Estrangeiros. Meus livros, filmes e séries preferidas são estrangeiras. Até minhas disciplinas favoritas na faculdade são estrangeiras, não suporto História do Brasil, enfim, dá pra contar no dedo (ou não) as poucas coisas nacionais de que gosto. Não é preconceito, desde criança percebi que os filmes hollywoodianos tem qualidade e conteúdo melhor que os nacionais, e imagem/capa, pra criança é tudo. O fato é que, por causa de uma série de coisas que levaram à mim e às outras crianças a serem educadas pela televisão, tivemos como conseqüência uma "identidade" criada a partir disso, assim como a nigeriana Chimamanda Adichie, ela resume tudo o que tô querendo dizer. Bom, os Capitães da Areia são a minha realidade, vejo meninos como eles todos os dias e sei mais ou menos porque eles estão ali, os culpados e quem poderia tirá-los dessa situação; todos nós sabemos, mas não fazemos nada, ou melhor, fazemos sim: vamos ao cinema ver o que está bem ali fora, pertinho da gente.

A fotografia é razoável, não gostei muito não, ou melhor não faz meu tipo haha. Da trilha esperava muito mais, pelo que vi no trailer. Dos atores não vou falar nada, apenas que tava na cara que o pessoal decorou, parecia peça de colégio haha; mas vou dar um desconto já que eles não são atores de verdade. A "Dora" e o "Professor" têm futuro, foram os que se saíram melhor. A morte de Dora e o triângulo com Professor e Pedro emocionaram. Acho que se eu lesse o livro me emocionaria mais e conheceria mais afundo a história, e se eu escrevesse algo tão positivamente prestigiado eu poderia criticar, não é mesmo? Hahaha.

O filme é muito bonito, nunca li Jorge Amado por preconceito mesmo, acho sua obra vulgar e os filmes nacionais mais vulgares ainda. Lembro que meus professores de português do colégio diziam que tínhamos que parar de pensar desse jeito e para ler as obras pra vermos que não é bem assim... e até essa "vulgaridade" hoje entendo porque haha. Vou parar de "falar mal"... então, o filme é muito bonito, mesmo. Bem real, real demais e em outros tempos isso teria incomodado demais uma superfã do Ultra-Romantismo como eu, mas Jorge Amado também não romantizou os meninos de rua? Professor, Sem-Pernas, Dora, Pedro Bala e outros que não lembro o nome me cativaram, de verdade, no filme. Mas se os encontrar na rua vou rezar pra não ser assaltada, acho que vai ser difícil mudar minha mentalidade, afinal eu já construí uma "identidade" em cima do que aprendi nos filmes e livros estrangeiros.


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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Will Gluck - Friends with Benefits


Friends with Benefits
Direção: Will Gluck
Ano: 2011
Gênero: Comédia/Romance
Elenco: Mila Kunis, Justin Timberlake, Patricia Clarkson, Jenna Elfman, Bryan Greenberg, Richard Jenkins, Woody Harrelson, Emma Stone, Andy Samberg 

Sinopse: Uma jovem recrutadora de Nova York convence um cliente em potencial a deixar seu emprego em São Francisco para trás e aceitar um emprego na Big Apple. Apesar de haver uma atração mútua, ambos percebem que tudo de que eles estão fugindo é de um relacionamento e decidem se tornar amigos... com benefícios. É o arranjo perfeito – até que eles percebem que não há nada melhor do que estar amarrado.

Opinião: Cumpriu com todas as minhas expectativas: ri demaaaais. É mais comédia que romance, diferente, como disseram, dos outros filmes do genêro - até metade do filme. Na outra metade é igualzinho aos outros. Amei a Mila Kunis em Black Swan, acho que ela se tornou uma das minhas atrizes preferidas de cara; a diferença de sua personagem comparando com as mocinhas de outras comédias românticas é que a Jamie é bem pé no chão, divertida - ela é daquele tipo de mulher que poderia se passar pelo melhor amigo do namorado/noivo/marido invés de apenas sua parceira. O que a Jamie tem de real o Dylan tem de fictício: ele é simplesmente fofo demaaaais, amigo demaaaais, compreensivo demaaaais, perfeito demaaais, cute cute demaaais e blábláblá: a lista é grande! O Justin é bom como ator, mas eu o prefiro como cantor atuando apenas nos clipes.



Muito mais presença, não? Talvez tenha sido o personagem, enfim, Justin volte a cantar, please! Deixe os papéis bobos de mocinho de comédia romântica para o péssimo Gerard Butler. Adorei mesmo o filme, pretendo ver de novo ainda essa semana só pra rir do Dylan espirrando hahaha. Tô ficando chata, não? Em outros tempos eu estaria defendendo a parte em que, apesar de tudo, a Jamie encontrou o príncipe dela e que tudo sempre ficou bem, o amor verdadeiro existe e ela o encontrou e blábláblá, enfim, tô com medo de mim por não estar pensando assim. Céus...

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Duncan Jones - Source Code


Source Code
Direção: Duncan Jones
Ano: 2011
Gênero: Ficção Científica
Elenco: Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan, Vera Farmiga, Jeffrey Wright, Brent Skagford

Sinopse: Esta não é a vida dele…e ele não está no corpo dele. Quando o capitão Stevens (Jake Gyllenhall) acorda e se vê na pele de um homem que ele não conhece, descobre que está fazendo parte de um experimento criado pelo governo americano chamado de “Código Fonte”. O programa possibilita que Stevens assuma a identidade de um outro homem em seus últimos 8 minutos de vida. Agora sua missão é encontrar os responsáveis por um atentado que deixou milhares de vítimas. 

Opinião: Quando digo que acredito em destino e que nada é coincidência e que, constantemente, Deus, o universo ou sei-lá-o-quê, nos mandam sinais me censuram. É o seguinte: hoje (segunda, 03-10) eu teria a prova da disciplina mais chata do mundo - hahaha, é sério -, então comecei a estudar na quinta-feira; comecei resumindo os textos dos dois primeiros assuntos e só comecei a desenvolver a dissertação na sexta-feira, mas um dos tópicos iniciais para começar a dissertar tava acabando comigo, eu lia, lia, lia e não achava a resposta e isso me frustrou seriamente; respirei fundo, bebi água, comi, cochilei, me espreguicei, respirei fundo, rezei e nada, fiz tudo, reli o texto umas três vezes e não achava a resposta. Resolvi tentar de novo na sexta-feira e nada também, fiz o mesmo processo e só me irritei mais ainda - tive vontade de jogar meus textos no lixo e jogar a faculdade pra cima de vez, juro, tava muito frustrada e irritada por não conseguir achar a resposta. Mas não fiz nada disso, guardei meus pertences (ahh é, eu só consigo estudar na biblioteca, passo o dia inteiro na biblioteca estudando) e me mandei pro shopping.

Resolvi ver dois filmes: Contra o Tempo e Amizade Colorida. Tá, e daí? Qual a coincidência nisso? Em Amizade Colorida nada, mas em Contra o Tempo tudo. Quando descobrimos que o hospedeiro do Steven, o Sean, é professor de história eu rio e penso "pqp, não tenho pra onde correr haha" e quando entendemos o verdadeiro significado do filme - que temos que viver o agora, o carpe diem, que nunca sabemos quando será o último momento e que não devemos viver nos preocupando em cumprir com as exigências que a sociedade impõe eu penso "fiz a coisa certa largando Marx de lado e vindo pro cinema".

O filme é bem legal, algo nele  - as ''viagens'', acho e a impressão de termos o controle sobre o tempo e poder mudar os fatos - me lembrou Inception. Não tenho paciência pra descrever o filme, principalmente aquela parte do código fonte. Pra quem não gosta de ficção científica vai se surpreender e com certeza irá gostar de Source Code, tem o o Jake lindo e uma história fofa do seu personagem com a Christina. Enfim, não sou nenhuma crítica e não vou ao cinema pra analisar filmes, meu único objetivo é me divertir e fugir da realidade nas salas de exibição.


Trailer


domingo, 2 de outubro de 2011

The Secret Circle, 1x01 - Pilot


Adorei o Pilot da série, sério; tinha visto as prévias (fotos, ''trailers'') e sinopses e confesso que o resultado me impressionou bastante superando minha péssima expectativa. A série tem como temática o sobrenatural, mais especificamente sobre bruxos (espero mesmo que não apareçam mais criaturas mágicas), é uma espécie de mistura entre Harry Potter, The Vampire Diaries, Sabrina e os livros do Nicholas Sparks haha. Parece uma merda comparando isso tudo, mas é muito legal e diferente.

Cassie não me agradou muito, detesto quando a história é boa e a protagonista ferra com ela. Adam é a coisinha mais cute cute da CW depois do Chuck e do Damon haha. Faye seria a nossa Kat? Adorei a Faye e o Nick, Diana promete também, ela me lembra a Spencer de Pretty Little Liars. Enfim, vou ver o 2º e 3º episódio, tem quase uma semana que vi o primeiro e não lembro de muita coisa haha.

The Vampire Diaries, 3x03 - The End of the Affair


Realmente o Kevin Williamson pôs a cabeça no lugar - me assustei, ansiei e fiquei com medo nesse episódio. Delena on the road atrás de Stefan de novo e KAT! Kat mandou notícias, haha. Klaus finalmente surpreendendo e mostrando para que veio... é, tô viciando em TVD de novo.

Tenho minhas dúvidas quanto a nacionalidade de Elena, ela parece brasileira (se chama Elena, se duvidar tem um toque do Maneco haha) pois não desiste nunca de ir atrás e tentar salvar Stefan, o estripador KKKKK. Sério, eu não conseguia imaginar o Stefan matando e caindo na night, principalmente com Klaus. E o que dizer de Rebekah? OMG! A atriz é a cara do ator que faz o Klaus, a CW manda muito! Enfim, acho que depois do fora que o Stefan deu, e depois do mesmo ter recuperado a memória, Elena esquece de vez Stefan e dá uma olhadinha para o coitado do Damon.


 Promo 3x04



sábado, 1 de outubro de 2011

Eu Vou Ler...


Confesso que tenho vontade de jogar tudo pra cima e voltar a ler meus livros insignificantes - fantasiosos que me fazem viajar e me tiram totalmente da realidade. Se levarmos a vida tão a sério não vivemos, o mundo é tão horrível que só a ficção pra nos fazer aturá-lo. Bom, acho que só vou ter tempo mesmo em dezembro (ai, dezembro... sempre foi minha época preferida) então em dezembro escrevo minha opinião aqui... acho que minha retrospectiva literária 2011 vai ser bem chata, só vou falar dos textos chatos que tive que ler da faculdade hahaha.

Lauren Kate - Paixão
Alyson Noël - Estrela da Noite
J. R. Ward - Amante Liberto
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