sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Bill Condon - Breaking Dawn

Foto: Google Imagens

Breaking Dawn
Direção: Bill Condon
Ano: 2011
Gênero: Drama
Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Ashley Greene, Billy Burke, Peter Facinelli, Kellan Lutz, Jackson Rathbone, Nikki Reed 

Sinopse: Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson) enfim se casam, em cerimônia com a presença de amigos e familiares. O casal resolve passar a lua de mel no Rio de Janeiro e, logo em seguida, Bella engravida. O que eles não esperavam era que a gravidez seria tão complicada, colocando em risco a vida do bebê e da própria mãe.


Opinião: O melhor filme da série e o mais fiel ao livro é também o mais nostálgico. Saí do cinema em êxtase, da mesma forma de quando vi Crepúsculo em 21 de Dezembro de 2008; senti as mesmas emoções, a mesma admiração por Edward e Bella, a sensação de que as coisas sempre darão certo e algo mais que não sei explicar, só quem conhece de cabo a rabo a história desses dois e é sensível demais pra se emocionar quando toca Flightless Bird, American Mouth no altar sabe exatamente qual o sentimento e a sensação que nos toma nos primeiros minutos e horas pós fim do filme.  

Foto: Maiara Alves


A saga de verdade foi ir assistir ao filme: mais de uma hora na fila da bilheteria, mais de uma hora na fila da sessão e gritos e gritos de pré-adolescentes e adolescentes durante todo o filme = um super teste de paciência, mas que valeu super a pena; confesso que não me irritou, o que me irrita na verdade é o pessoal que não leu os livros, não conhece o estilo da Stephenie Meyer e não têm fundamentação nenhuma pra criticar (negativamente) o filme e assim o faz. Pra criticarmos algo temos que conhecer e estudar o objeto, o que geralmente acontece é a repetição de informações, o pessoal tem uma visão muito simplista da história da S. Meyer. É preciso, antes de qualquer coisa, conhecer o público (acredito que não tenha tido um público, é tão pessoal, tão íntimo... dá pra perceber mesmo que foi um sonho) que a autora visionou, outras obras e usar argumentos do próprio texto (o ideal seria ler o original, em inglês, já que a tradução altera o sentido de algumas palavras) pra defender o ponto de vista, positivo ou negativo, da história antes de sair dizendo, com bases superficiais, “isso e aquilo” da série. Meu discurso sobre a banalização da saga, inclui também o fato de que tudo que faz sucesso no Brasil é: ou muito amado ou muito odiado, e ainda não ajuda em nada adolescentes histéricas e alienadas se dizerem fãs. Vai criticar? Leia os livros primeiro e leia sobre a Stephenie Meyer antes de dizer qualquer coisa. 

Não vejo Crepúsculo como uma série de vampiros que conta a relação de um vampiro e uma humana, vejo como foco da história e da outra obra (A Hospedeira) da Stephenie Meyer o amor. O amor entre espécies (Edward e Bella), o amor entre amigos (Jacob e Bella, a matilha), o amor na família (Cullens), o amor pela humanidade (Carlisle e Cullens quando lutam contra seus instintos)... a humanidade está tão doente que ri de filmes como esse e exaltam filmes violentos como Laranja Mecânica, pois é. A história me fascina porque temos a certeza de que, independente de qualquer coisa, tudo vai ficar bem e nesse caminho todas as provações que Edward e Bella passam faz sentido e irão valer à pena quando o para sempre chegar.  Edward me encanta pelo jeito “antiquado”: pelo cavalheirismo, pela intensidade de seus sentimentos, por seu caráter e princípios, virtude hoje (ou nesse plano, ou romantizada por escritores) extinta nos homens. Se eu fosse citar todos os motivos que me faz gostar da série escreveria páginas e páginas sobre os personagens e problematizações da história. 

Foto: Google Imagens

Foto: Google Imagens

Foto: Google Imagens


O filme é o melhor de todos, não senti muita coisa ao ver Lua Nova e Eclipse, mas a primeira parte de Amanhecer me fez sentir as mesmas coisas de dezembro de três anos atrás. Subestimei tanto o filme que me emocionei com Bella vendo Edward no altar, com a música do Iron & Wine nos votos de casamento, com Jacob chorando “a morte” de Bella e com a retrospectiva que a Bella tem da sua história com Edward quando está se transformando. Adicionar as músicas dos outros filmes foi o que fez desse filme o melhor porque, com figurinos novos, muitas vezes cenários novos e inevitavelmente caras, maquiagens e perucas novas faz de cada filme único de uma forma negativa, é como se eles não tivessem nenhuma conexão e cada um contasse uma história diferente. Flightless Bird, American Mouth, My Love e algumas outras canções que não sei o nome e que estão presentes no filme fizeram a diferença; a retrospectiva da timeline de Beward com a música e as cenas dos outros filmes foi nostálgica e triste, mas linda. 

Ia escrever mais coisas, mas vou guardar pra mim. Fiquei com vontade de ler todos os filmes da série de novo, todas as fanfics de novo, abandonar História e mergulhar na literatura...

Trailer 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Eu Vou Ler...


Eu digo que vou parar de comprar livros até ler todos que ainda não tive tempo pra ler mas não consigo. Pelo menos agora só tô comprando livros de História.

A História
Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
O Trato dos Viventes - Luíz Felipe de Alencastro

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Trailers

Há uns dois ou três dias atrás saiu o primeiro trailer de Branca de Neve e o Caçador (lembrando que teremos mais um filme, em 2012, sobre a Branca de Neve), e Immortals teve sua estréia adiada aqui no Brasil, como sempre.


Snow White and the Huntsman (Branca de Neve e o Caçador)


Kristen Stewart e seu primeiro blockbuster depois dos últimos filmes de Twilight. Com Sam Clafin, Charlize Theron, Chris Hemsworth e dirigido por Rupert Sanders. Na trama, o caçador Eric é contratado pela rainha má Ravenna para encontrar a enteada dela, Branca de Neve, mas, quando descobre que a rainha quer, na verdade, matar a donzela, ele a ajuda a escapar.

Trailer




Immortals (Imortais)


Estreiou na última sexta, dia 11, nos EUA e aqui no Brasil a estréia foi mudada pra não sei quando ¬¬'. Com Henry Cavill, John Hurt, Freida Pinto, Kellan Lutz, Izabel Lucas, Mickey Rourke e dirigido por Tarsem Singh. O épico grego se passa em uma Grécia devastada por conflitos. O príncipe guerreiro Teseu lidera seus homens, aliados aos deuses do Olimpo e uma sacerdotisa do oráculo, contra demônios e Titãs para impedir a erupção de uma guerra.

Trailer

sábado, 12 de novembro de 2011

The Vampire Diaries, 3x09 - Homecoming

Foto: Vampire Diaries Brasil

Mais surpresas, mais festas, mais pegadinhas da Katherine como Elena, mais babaquices de Stefan, mais terror de Klaus e algumas semelhanças com Twilight.

Até então os preparativos para as festas ocorriam na mesma proporção em que o grande boom que aconteceria na mesma ia se formando, mas dessa vez foi diferente, vi Mikael "ressecado" duro no chão e pensei: como assim Stefan, Damon e Elena fizeram isso, já que Klaus passou a vida fugindo dele? Mas aí tudo começou a ser explicado e percebi que os produtores e roteiristas se superaram nesse episódio, principalmente nas surpresas - ainda bem né, TVD agora só em 2012 =/. Katherine e Elena... well, eu detesto quando eles fazem essa pegadinha, mas dessa vez não me enganei quando vi a Nina com cachos, simplesmente não dava tempo pra ela cachear o cabelo no pouco intervalo de tempo que Matt chegou na casa dos Salvatore e foram pra festa. Stefan... Stefan deixou de ser babaca quando superou a compulsão de Klaus ao salvar Damon, mas voltou a ser babaca quando Katherine o convenceu a se vingar de Klaus: tipo, ele poderia ser só um pouquinho humilde né? Esquecer e deixar Klaus em paz, e nos livrar das futuras preocupações que a ameaça clichê dos vampiros - "vou machucar todos que você ama" - causa. Personagens secundários entediantes, Tyler e Caroline até que empolgaram no início, mas agora estão tão chatos quanto a Tia Baunilha. 

Desde o início da primeira temporada que não vejo semelhanças com Twilight - lembrando, é claro, que os livros em que a série foi baseada foram PUBLICADOS em 1991, ou seja, antes disso a L. J. Smith já pensava nesses tipos de vampiros e nessas relações específicas entre eles. Bom, a semelhança está não só no relacionamento vampiro e humana, mas em que todos eles (até os Originais) aida possuem humanidade e laços familiares fortes. Nas duas histórias as famílias, por conseqüência de vários fatores e circunstâncias, são obrigadas a se transformar em vampiros (no caso de TVD além de vampiros se tornam híbridos), mas em todos os dois casos se pudessem evitar o fariam. O que eles fizeram depois da transformação é o que os diferencia, "ahhh, mas os Cullens são bons, diferente dos Originais que fazem tanta maldade e blábláblá"... não, vale lembrar que Carlisle fez o mesmo que Mikael fez com os filhos... Rosalie e Edward lamentaram sua transformação, assim como Klaus e Rebekah. Todos os quatro, Rebekah e Klaus, Edward e Rosalie, foram transformados porque ambos, Mikael e Carlisle, por amar ou por ser intrisecamente bom, os transformaram: Rebekah e Klaus já eram filhos de Mikael e Rosalie e Edward passaram a ser filhos de Carlisle, talvez porque os transformou. Enfim, em TVD todos, até os que pensamos que eram totalmente vampiros no sentido Drácula da palavra, ainda possuem resquícios de humanidade: Damon, Katherine, Rebekah, Klaus... e acho que Mikael também, não conto Stefan porque acho que ele nunca deixou de ser humano, até mesmo quando Katherine o deixou ou quando Klaus usou a compulsão.

Minha surpresa maior nesse episódio foi Elena enfiar a estaca em Rebekah PELAS COSTAS - juro que torcia por uma amizade entre as duas e sei que quando ela acordar vai ficar furiosa. Então logo após essa cena, o momento Delena do episódio.

Damon: Nas costas. Duro. 
Elena: Tinha de ser feito. Rebekah nunca estaria totalmente ao seu lado. 
Damon: Não estou te julgando. Está parecendo a Katherine. 
Elena: Isso não me faz sentir melhor, Damon.
Damon: Foi um elogio. Mais ou menos... 
Elena: Stefan está certo. Alguém deixará sua humanidade atrapalhar e estragará tudo. E provavelmente serei eu. 
Damon: Elena, acaba de apunhalar alguém. Você ficará bem.
(...)
Elena: Precisamos de um plano melhor.
Damon: Sei o que fazer. Você apenas não irá gostar. 
Elena: Por que não?
Damon: Porque quando tudo desmoronar, não quero que esteja envolvida.
Elena: O que isso significa?
Damon: Confia em mim?
Elena: Sim.
Damon: Então não há nada com o que se preocupar.

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Trailers

Começou a temporada de estréias dos melhores filmes do ano: novembro, dezembro e janeiro são os meses em que, geralmente, os filmes com grande chance no Oscar, Golden Globe, Bafta e outros grandes prêmios estreiam - acredito que pra ficar mais fresco na memória do público, ou não. As datas variam muito, então não vou me arriscar a postá-las aqui. Apenas os trailers e um pouquinho sobre os filmes.
 



 The Ides of March (Tudo pelo Poder)

Ryan Gosling preenche todos os pré-requisitos para estrelar blockbusters, mas prefere filmes mais sérios e não erra nas escolhas. Dirigido por George Clooney, estrelado por ele mesmo e Ryan Gosling. Com Evan Rachel Wood, Marisa Tomei e Paul Giamatti. A trama é centrada no jovem diretor de comunicação Stephen Myers (Ryan Gosling) e as trapaças do jogo da política em que ele precisa se meter para conseguir a indicação para seu candidato, o então governador Mike Morris (Clooney).

Trailer





A Dangerous Method (Um Método Perigoso)

Keira Knightley e Vicent Cassel são outros dois atores fod@$ que só fazem filmes bons. Dirigido por David Cronenberg. Com Keira Knightley, Vicent Cassel, Viggo Mortensen e Michael Fassbender. Uma mostra de como a relação entre Carl Jung e Sigmund Freud faz nascer a psicanálise. Aborda a intensa e polêmica relação da dupla com a paciente Sabina Spielrein.
(estou especialmente ansiosa por este)

Trailer






Restless (Inquietos)

(até onde sei, este estreiará nesta sexta, dia 11/11)

Trailer






Carnage
Kate Winslet, assim como a Keira Knightley, escolhe muito bem os filmes. Christoph Waltz se tornou um dos meus queridinhos quando o vi, pela primeira vez, em Inglorious Basterds e, desde então, tem estado em todos os filmes que me interesso em assistir. Carnage, dirigido por Roman Polanski, baseado na peça God of Carnage conta também com Jodie Foster e John C. Reilly. A trama segue um desentendimento entre crianças em um playground, seguido pela discussão entre os pais de dois garotos envolvidos. A conversa inicia de maneira cordial, mas transforma-se em um debate sobre temas polêmicos como racismo, homofobia e misoginia. 

Trailer 





Drive
Trailer  





 Bel Ami

Robert Pattinson utilizando das portas que lhe foram abertas com o sucesso de Twilight; se Water for Elephants não calou os que o criticaram sem conhecer sua filmografia, espero que Bel Ami o faça. Dirigido por Declan Donnellan e Nick Ormerod, baseado na obra de Guy de Maupassant com Uma Thurman, Christina Ricci, Cate Blanchett e Kristin Scott Thomas. A história fala de um jovem rapaz que conquista um grande poder em Paris, usando sua habilidade de manipulação para conquistar as mulheres mais influentes e ricas da cidade.

Trailer

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Andrew Niccol - In Time












Foto: Maiara Alves

In Time
Direção: Andrew Niccol
Ano: 2011
Gênero: Ficção
Elenco: Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Alex Pettyfer, Vincent Kartheiser, Johnny Galecki, Matt Bomer, Cillian Murphy, Olivia Wilde 

Sinopse: Em um futuro próximo, o envelhecimento passou a ser controlado para evitar a superpopulação, tornando o tempo uma das principais moedas de troca para se obter luxo e satisfazer suas necessidades. Assim, os ricos vivem mais que os pobres, que precisam negociar sua existência. Mas se a data limite para a vida termina aos 25 anos, como fazer para viver mais? Quando Will (Justin Timberlake) descobre que existe algo de muito errado nesse “sistema”, passa a ser procurado por um assassinato que não cometeu. Para enfrentar os guardiões do tempo, ele sequestra a milionária Sylvia (Amanda Seyfried) e do novo relacionamento entre os dois surge uma poderosa arma contra a organização criminosa que comanda o futuro das pessoas.

Opinião: Qual o interesse do sistema em mostrar como o sistema funciona? In Time, de uma forma quase literária, fictícia, mostra o capitalismo dos dois pontos de vista: dos explorados e dos exploradores. É uma caricatura perfeita também dos nossos dias, onde tempo é dinheiro e por conta disso nos é (o tempo) bastante escasso: estamos sempre correndo, trabalhando muito pra obter dinheiro, fazendo as coisas rápido demais e sem tempo pra coisas que realmente importam. Ou seja, o sistema dita como vivemos e o obedecemos fielmente, tanto na ficção como na vida real. 

O filme se passa num futuro (próximo?) onde só se pode viver até os 25 anos, se você quer viver mais é só ter grana pra pagar. Você recebe uma quantidade limitada de tempo ao nascer, tempo esse que você também usa pra pagar contas, comprar, se alimentar, telefonar, etc. Não ficou bem clara a divisão territorial, o filme só mostra “fusos”, esses fusos seria uma mistura de bairro e cidade. Os ricos não se misturam com os pobres, pois os fusos são bem distintos: alguém do fuso Ghetto não pode se deslocar pro Greenwich pelo simples fato de não ter tempo/dinheiro pra se manter lá, não seria ilegal, mas só pra entrar lá, por exemplo, custa mais de um ano (em dinheiro).

Will Sallas (Justin Timberlake), salva um homem rico no bar de uma gangue e este, cansado de viver, dá seu mais de um século para Will e morre em seguida. No mesmo dia sua mãe morre e, irritado com o sistema, parte pra Greenwich pra entender como as coisas funcionam. Ele conhece Sylvia (Amanda Seyfried), passa a ser perseguido pelo sistema, em especial por um agente conhecido do seu pai. Sylvia, a “pobre menininha rica”, descobre no fuso Ghetto como as coisas realmente funcionam e decide lutar contra o sistema junto com Will. Ambos roubam dos ricos e dão para os pobres, bem Robin Hood

No decorrer do filme vemos inúmeras semelhanças e verdades sobre nós, mas, se Hollywood faz parte do sistema - sendo usada pra difundir comportamentos e nos alienar – qual o propósito de mostrar “a verdade”? Vi o pessoal comentando que era coisa da agenda Illuminati (os da Nova Ordem Mundial, não o que Dan Brown popularizou), e até que faz sentido se você pensar que poder e dinheiro são hereditários, enfim, falar da Nova Ordem Mundial é tenso, quase ninguém acredita. Uma das semelhanças que gostaria de ressaltar é que a gang que rouba constantemente no fuso Ghetto não é presa ou procurada pela “polícia” (no filme, eles são agentes do tempo), pois eles só roubam dos pobres, interessante, não? Will é perseguido por roubar dos ricos e a gang do Alex Pettyfer rouba tranqüilamente o pouco dos pobres. Fato que acontece constantemente, principalmente aqui no Brasil.

Adorei a fotografia: o tom clean do fuso Greenwich contrasta com as roupas, as roupas na pele, as roupas no ambiente, nos móveis do ambiente. Os tons azulados... os produtores se importaram bastante com a estética não só na escolha dos atores, mas também na arquitetura (o banco da última cena, é real? Achei perfeito!) e nos carros vintage. A fotografia de Greenwich e o próprio modo de vida de seus habitantes é o que imagino da série Uglies do Scott Westerfeld. Nota dez pra peruca da Seyfried: o carro capota, ela entra no mar, corre o tempo todo, assalta banco, foge da polícia e a peruca está lá intacta! 

Will e Sylvia, honrada e corajosamente, derrubam o sistema de Ghetto e Greenwich e parte na missão de derrubar o sistema de outros fusos, a ficção está salva. Mas e nós, quem vai nos “salvar”? Vamos ser escravos e sustentar uma minoria para sempre? Provavelmente sim, por isso eu prefiro a ficção.



Trailer


sábado, 5 de novembro de 2011

Pedro Almodóvar - Los Abrazos Rotos

Foto: Google Imagens

Los Abrazos Rotos
Direção: Pedro Almodóvar
Ano: 2009
Gênero: Drama
Elenco: Penélope Cruz, Lluís Homar, Blanca Portillo, José Luis Gómez, Tamar Novas, Rúben Ochandiano, Lola Dueñas 

Sinopse: Há 14 anos, o cineasta Mateo Blanco (Lluís Homar) sofreu um trágico acidente de carro, no qual perdeu a visão. Neste mesmo acidente, a pessoa que o acompanhava morreu. A partir de então ele abandona sua posição de cineasta e preserva apenas o lado de escritor, assumindo o pseudônimo de Harry Caine. Um dia Diego (Tamar Novas), filho de sua antiga e fiel diretora de produção Judit Garcia (Blanca Portillo), é enviado ao hospital por ter ingerido drogas acidentalmente. Assim que sabe do ocorrido, Harry vai em seu socorro. Quando o jovem o indaga sobre seus dias de cineasta, o amargurado homem revela se lembrar de detalhes marcantes de sua vida e do acidente.

Opinião: Antes de qualquer coisa, devo ressaltar que não sou cinéfila, apenas vejo uma quantidade considerável de filmes e, de uns tempos pra cá, passei a escrever aqui no blog minha opinião sobre eles. Os filmes de Almodóvar são o que o Tele Cine e alguns chamam de Cult; Cult no sentido de “grande arte", ou seja, os críticos e cinéfilos denominam de Cult as películas que preenchem requisitos, que são bem julgados estilisticamente, por assim dizer. Eu vejo qualquer tipo de filme, sendo ele "Cult" ou não. E o quê que é Cult mesmo? Tudo é cultura e uma questão de gosto: tanto faz um filme do Almodóvar quanto do, sei lá, Selton Melo por exemplo. 

Vi o filme na quarta-feira por isso não lembro e não sinto, hoje, o que senti e julguei importante nos 10 primeiros minutos após o fim do filme. Apesar de eu me esforçar pra não fazer distinção de cultura seria injusto da minha parte comparar um filme desse com um “filme de sessão da tarde”. A história de Los Abrazos Rotos é como ler um romance (romance dos bons): você vê os personagens seguindo suas vidas normalmente, cria dúvidas e, no devido tempo, suas dúvidas são sanadas e o narrador, a voz do texto, não te faz de estúpido ou bobo. O filme inteiro me fascinou: a fotografia, a trilha, as cores fortes, o vermelho e amarelo constantemente presentes, os personagens, o roteiro, a nostalgia das personagens e até as fotografias tiradas pelo Mateo. 

O início do filme é meio confuso, confesso que só passei a entender e a me interessar quando a Lena e o Ernesto aparecem. Achei a relação deles tão típica de novela mexicana: o Ernesto podia muito bem ser a versão espanhola do Farina e a Lena a da Paola, ambas as personagens de A Usurpadora. História boa é quando todas as personagens da trama (história de filme pode ser chamada de trama?) tem conflitos e seus conflitos podem ser universais, ou seja, quando qualquer pessoa, independente de classe, profissão ou idade passam por esses dilemas e podem se colocar no lugar das personagens. O Almodóvar nos mostrou uma história tal qual vemos na literatura. Lena e Mateo são divinos, as cenas dos dois refugiados na pousada são as mais perfeitas do filme: cores, tomadas, diálogos... me emocionei como telespectadora, e posso considerá-las perfeitas, pois acredito que era esse o objetivo do diretor.

Foto: Maiara Alves
O final me surpreendeu, pensei que o filme fosse predominantemente dramático, marcado por algum crime que não foi vingado, sofrimento e traições. Mas não, a história de Lena e Mateo é linda e tenho certeza que, por poucos momentos, eles foram felizes; até o Mateo ao re-editar o filme, por um momento, ficou feliz. O toque de perfeição ficou por conta da quase nula história de amor entre eles, pois acredito, como a personagem da Penélope Cruz em Vicky,Cristina, Barcelona que “só um amor não concretizado pode ser considerado romântico”.

O filme tem várias quotes interessantes, mas não tive tempo de anotar. Uma das que mais gostei foi a da foto, quando o Mateo descobre que seu último momento com Lena foi registrado e seu filho descreve a cena.


Trailer


Steven Spielberg - War of the Worlds


Foto: Google Imagens

War of the Worlds
Direção: Steven Spielberg
Ano: 2005
Gênero: Ficção
Elenco: Tom Cruise, Justin Chatwin, Dakota Fanning, Tim Robbins, Miranda Otto, David Alan Basche, James DuMont, Yul Vazquez

Sinopse: Ray Ferrier (Tom Cruise) é um homem divorciado que trabalha nas docas. Ele não se sente à vontade no papel de pai, mas precisa cuidar de seus filhos, Robbie (Justin Chatwin) e Rachel (Dakota Fanning), quando eles lhe fazem uma de suas raras visitas. Pouco após eles chegarem Ray presencia um evento que mudará para sempre sua vida: o surgimento de uma gigantesca máquina de guerra, que emerge do chão e incinera tudo o que encontra. Trata-se do primeiro golpe de um devastador ataque alienígena à Terra, que faz com que Ray pegue seus filhos e tente protegê-los, levando-os o mais longe possível das armas extra-terrestres.

Opinião: Por que não vi esse filme antes? Na época em que foi lançado, 2005, eu não era viciada em cinema. Gostava de filmes, mas não me interessava em estréias, me limitava apenas ao que tinha na locadora “de interessante” e os que ajudassem a passar melhor o tempo. Mas, pelo pouco que me lembro do ano, ouvi comentários que diziam que as filas no Multiplex estavam enormes nas salas em que o filme foi exibido.

É fantástico, prende nossa atenção do início ao fim e nos faz questionar: de onde veio inspiração pra isso tudo? O que nos faz pensar que há seres mais inteligentes que nós em outros planetas e que nos detestam a ponto de fazer um extermínio total da nossa espécie? É um assunto que me interessa muito porque, com certeza, se trata de um processo ideológico dos dominantes para com as massas, já que, como sabemos e estou aprendendo, nada é por acaso, até esses filmes “loucos, fictícios, sem pé nem cabeça” tem algum propósito, vai muito além dos efeitos especiais, roteiros bem elaborados e entretenimento. 

Primeiramente, e como um dos personagens até cita, pensei que fosse uma metáfora dos atentados terroristas. Os aliens seriam os terroristas, e o filme utiliza o mesmo personagem, o Robbie, para mostrar o que é “certo”: se alistar no exército e lutar “contra o mal”. Lembrando que o filme é de 2005, dois anos após a invasão estadunidense no Iraque, onde seria interessante incentivar o povo não só a aceitar e simpatizar com a guerra, mas como também adquirir soldados. Isso os estadunidenses fazem muito bem, seus super-heróis são, propositalmente, superpatriotas – vide a cor da roupa do Capitão América, Super Homem, Mulher Maravilha, Homem Aranha, enfim.  

Outra coisa que me instiga bastante é: de onde surgiu a idéia de que há anos existem supermáquinas alienígenas adormecidas em baixo de nós ou fora das nossas vistas? Transformers é a mesma coisa e tenho certeza que em outros filmes (que desconheço, até agora) também há supermáquinas “alienígenas” esperando ordens pra nos exterminar. Sim, eu sei que o Steven Spielberg produziu Transformers, mas hoje também tenho certeza que nada é por acaso: para absolutamente tudo existe um propósito. Nas férias vou pesquisar algo concreto sobre alienígenas (esse tipo específico que é mostrado nos filmes), o real motivo de os mostrarem nos meios de entretenimento e, principalmente, focado no público infantil.

Outra questão importante é o que nós faríamos se a história do filme fosse verdade? Se o planeta estivesse “acabando” (2012), ou invadido (Guerra dos Mundos) ou se acontecesse algo inusitado que desfizesse as convenções sociais (Ensaio Sobre a Cegueira). Como nós reagiríamos? Como “bárbaros”? Voltaríamos ao estado de barbárie “natural do ser humano” onde a moral e a ética são apenas convenções e não algo intrínseco do ser humano, como acontece em todos os esses três filmes? Ou iríamos nos conscientizar e nos unir, autonomamente, como propõe o Anarquismo?

O filme é ótimo (como disse há alguns parágrafos) prende nossa atenção até o fim. É surpreendente também no sentido efeitos especiais, muito bem elaborado, mas eu ainda prefiro a inocência e a simplicidade de E.T. Não tenho palavras pra Dakota Fanning, ela é assustadoramente quase perfeita para a pouca idade dela, talvez seja por isso que suas atuações, hoje, não nos surpreendam tanto; acredito que ela atingiu o clímax da carreira como atriz quando criança. Tom Cruise também foi uma ótima escolha, sua personagem foi muito bem interpretada já que eu e, provavelmente muitos telespectadores, em vários momentos, quase arrancaram os cabelos e se puseram na sua situação desesperadora. A escolha dele também pode ter sido proposital por ele ser cientólogo - me interesso bastante por Cientologia também, pois alguma coisa nessa “teoria louca” deve ser verdade, ou uma metáfora da verdade.     

Trailer 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

The Vampire Diaries - 3x07 e 3x08


Não tive tempo de escrever sobre o 3x07, final de semestre é tenso. Bom, o Ghost World foi o momento Vale a Pena Ver de Novo de TVD, pois todos os que estavam mortos voltaram pra dar um Hello. Jeremy é tão indeciso; primeiro ele era louco por Vicky, depois se apaixonou por Anna, Anna morreu e ele percebeu que Bonnie não era apenas a melhor amiga da sua prima irmã. Daí Vicky e Anna retornam e ele percebe que não deixou de gostar das duas (afinal, elas só aparecem, como fantasmas, se alguém pensar nelas), mas continua namorando com Bonnie e com o fantasma da Anna... que confusão! Imagina a cabeça desse garoto. Enfim, Bonnie e sua avó (sim, ela também reapareceu *-*) mandam todo mundo pro outro lado e, aparentemente, reinstauram o "equilíbrio" em Mystic Falls.


O Ordinary People foi um episódio bem família, literalmente. Elena, Alaric e Damon tentando decifrar os códigos da "caverna dos Lockwood", Elena tentando entender o passado dos Originais e Damon passando um tempo com Stefan. Caroline, Tyler e Bonnie não apareceram nesse episódio, acho - se apareceram, pelo menos não vi.
Por um momento pensei que Rebekah e Elena iam dar os braços e ir ao shopping fazer compras, tamanha a química que rolou entre suas personagens; seria interessante, imagina ter Rebekah como melhor amiga? Ninguém ia procurar confusão com Elena haha, falando sério, seria muito interessante uma amizade entre human@ e híbrid@. Alaric só serve pra montar armas, treinar Elena e decifrar hieróglifos Vikings, né? O Kevin Williamson tá trollando o Matt Davis, só pode. O momento tenso, por incrível que pareça, não foi Rebekah e Elena conversando, como melhores amigas, mas sim Damon soltando Stefan do cativeiro e oferecendo-o sangue.
O episódio, apesar de encher lingüiça (e de responder algumas dúvidas, é verdade) é muito bonito, um dos mais bonitos de todas as temporadas. Os produtores e roteiristas, ainda bem, aplicam no mundo sobrenatural de The Vampire Diaries temas universais, no caso, as famílias de bruxos, vampiros e híbridos, apesar da imortalidade e todo aquele poder, passam pelas mesmas situações familiares e de qualquer outro tipo de relacionamento que nós, seres humanos.

Diálogo, mais uma vez, fofo entre Damon e Elena.

Elena: No final das contas, nada é mais importante que a família.
Damon: Deveria dizer isso ao meu irmão.
Elena: Não estou chateada por tê-lo libertado, Damon. Acho que você será quem o salvará dele mesmo. Não será porque ele me ama. Será porque ama você. Posso lhe dizer o resto amanhã?
Damon: Claro.

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