sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Bill Condon - Breaking Dawn

Foto: Google Imagens

Breaking Dawn
Direção: Bill Condon
Ano: 2011
Gênero: Drama
Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Ashley Greene, Billy Burke, Peter Facinelli, Kellan Lutz, Jackson Rathbone, Nikki Reed 

Sinopse: Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson) enfim se casam, em cerimônia com a presença de amigos e familiares. O casal resolve passar a lua de mel no Rio de Janeiro e, logo em seguida, Bella engravida. O que eles não esperavam era que a gravidez seria tão complicada, colocando em risco a vida do bebê e da própria mãe.


Opinião: O melhor filme da série e o mais fiel ao livro é também o mais nostálgico. Saí do cinema em êxtase, da mesma forma de quando vi Crepúsculo em 21 de Dezembro de 2008; senti as mesmas emoções, a mesma admiração por Edward e Bella, a sensação de que as coisas sempre darão certo e algo mais que não sei explicar, só quem conhece de cabo a rabo a história desses dois e é sensível demais pra se emocionar quando toca Flightless Bird, American Mouth no altar sabe exatamente qual o sentimento e a sensação que nos toma nos primeiros minutos e horas pós fim do filme.  

Foto: Maiara Alves


A saga de verdade foi ir assistir ao filme: mais de uma hora na fila da bilheteria, mais de uma hora na fila da sessão e gritos e gritos de pré-adolescentes e adolescentes durante todo o filme = um super teste de paciência, mas que valeu super a pena; confesso que não me irritou, o que me irrita na verdade é o pessoal que não leu os livros, não conhece o estilo da Stephenie Meyer e não têm fundamentação nenhuma pra criticar (negativamente) o filme e assim o faz. Pra criticarmos algo temos que conhecer e estudar o objeto, o que geralmente acontece é a repetição de informações, o pessoal tem uma visão muito simplista da história da S. Meyer. É preciso, antes de qualquer coisa, conhecer o público (acredito que não tenha tido um público, é tão pessoal, tão íntimo... dá pra perceber mesmo que foi um sonho) que a autora visionou, outras obras e usar argumentos do próprio texto (o ideal seria ler o original, em inglês, já que a tradução altera o sentido de algumas palavras) pra defender o ponto de vista, positivo ou negativo, da história antes de sair dizendo, com bases superficiais, “isso e aquilo” da série. Meu discurso sobre a banalização da saga, inclui também o fato de que tudo que faz sucesso no Brasil é: ou muito amado ou muito odiado, e ainda não ajuda em nada adolescentes histéricas e alienadas se dizerem fãs. Vai criticar? Leia os livros primeiro e leia sobre a Stephenie Meyer antes de dizer qualquer coisa. 

Não vejo Crepúsculo como uma série de vampiros que conta a relação de um vampiro e uma humana, vejo como foco da história e da outra obra (A Hospedeira) da Stephenie Meyer o amor. O amor entre espécies (Edward e Bella), o amor entre amigos (Jacob e Bella, a matilha), o amor na família (Cullens), o amor pela humanidade (Carlisle e Cullens quando lutam contra seus instintos)... a humanidade está tão doente que ri de filmes como esse e exaltam filmes violentos como Laranja Mecânica, pois é. A história me fascina porque temos a certeza de que, independente de qualquer coisa, tudo vai ficar bem e nesse caminho todas as provações que Edward e Bella passam faz sentido e irão valer à pena quando o para sempre chegar.  Edward me encanta pelo jeito “antiquado”: pelo cavalheirismo, pela intensidade de seus sentimentos, por seu caráter e princípios, virtude hoje (ou nesse plano, ou romantizada por escritores) extinta nos homens. Se eu fosse citar todos os motivos que me faz gostar da série escreveria páginas e páginas sobre os personagens e problematizações da história. 

Foto: Google Imagens

Foto: Google Imagens

Foto: Google Imagens


O filme é o melhor de todos, não senti muita coisa ao ver Lua Nova e Eclipse, mas a primeira parte de Amanhecer me fez sentir as mesmas coisas de dezembro de três anos atrás. Subestimei tanto o filme que me emocionei com Bella vendo Edward no altar, com a música do Iron & Wine nos votos de casamento, com Jacob chorando “a morte” de Bella e com a retrospectiva que a Bella tem da sua história com Edward quando está se transformando. Adicionar as músicas dos outros filmes foi o que fez desse filme o melhor porque, com figurinos novos, muitas vezes cenários novos e inevitavelmente caras, maquiagens e perucas novas faz de cada filme único de uma forma negativa, é como se eles não tivessem nenhuma conexão e cada um contasse uma história diferente. Flightless Bird, American Mouth, My Love e algumas outras canções que não sei o nome e que estão presentes no filme fizeram a diferença; a retrospectiva da timeline de Beward com a música e as cenas dos outros filmes foi nostálgica e triste, mas linda. 

Ia escrever mais coisas, mas vou guardar pra mim. Fiquei com vontade de ler todos os filmes da série de novo, todas as fanfics de novo, abandonar História e mergulhar na literatura...

Trailer 

Um comentário:

  1. Ual, parabéns!

    Estou esperando o próximo sábado se possível, para assistir ao filme.
    Eu acho que o motivo de eu gostar dessa série, nem é muito a história, mas os livros mesmo. Após a leitura da série, me fascinei na leitura em si. Li vários livros e não paro mais.
    Concordo com você na parte em que diz sobre as críticas que certas pessoas fazem sem mesmo conhecer realmente a história.
    Se aí você ficou uma hora na fila, que dirá aqui no Rio como está! O cinema que eu costumo ir enche muito.

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