quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A América Portuguesa observada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro




10,0 na minha primeira prova. Não acreditei e não tô acreditando até agora na verdade. Tá que eu estudei quatro dias seguidos o dia todo - dois desses dias passei na biblioteca APENAS lendo muito, só levantei pra fazer um lanchinho e beber água; me esforcei muito, fiz uns quatro resumos até finalizar e ainda assim achava que ia tomar no máximo 5,0. O meu desespero todo é porque me baseio nos artigos e dissertações que os professores nos dão, penso que o certo(e é) é escrever daquele jeito, e tô bem looooonge de escrever como eles, e é por isso que eu fico tão desesperada achando que minha redação (isso não foi uma dissertação, não mesmo) está péssima. Enfim, eu necessitava registrar (tô pegando mesmo o hábito dos historiadores) isso aqui pra caso, vai saber, eu perder a prova haha.

Questão Única:

ESCOLHA, um dos temas apresentados abaixo e desenvolva uma dissertação que relacione todo o conjunto dos textos contidos no tema selecionado. Todos os textos foram debatidos durante as aulas de História da América Portuguesa:

Tema 1 - Cronistas, corógrafos e viajantes: Uma história revisitada

SOUSA, Gabriel Soares e. Tratado Descritivo do Brasil em 1587. Rio de Janeiro: 1851
SALVADOR, Fr. Vicente. História do Brasil (c. 1630). Rio de Janeiro: 1888.
PITTA, Sebastião da Rocha. História da América Portuguesa. Lisboa: 1730

Tema 2 - A América Portuguesa observada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

MARTIUS, Karl F. P. von. Como se deve escrever a História do Brasil. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro: 1840
CEZAR, Temístocles. Varnhagen em movimento: breve antologia de uma existência. Topoi, 2010.


Ps: Meu seminário foi sobre o primeiro tema, mas escolhi o 2º - por ser o mais simples e "mais fácil de dominar". Na verdade, a maioria da sala escolheu o segundo tema, um ou dois fizeram sobre o primeiro. Enfim, eis o meu projeto de dissertação:



A mudança da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, foi um momento de grande ruptura e proporcionou grandes mudanças no Brasil. Essa mudança foi o que trouxe o médico bávaro Karl Martius, em 1817, na comitiva que incluía botânicos e naturalistas a fim de estudar plantas, animais, minérios e indígenas brasileiros (GOMES, Laurentino: 1808). Um ano antes da chegada de Martius nascia Francisco Adolfo de Varnhagen, em Sorocaba na Província de São Paulo. Karl Martius conheceu o Brasil das grandes perspectivas de futuro, onde emigrantes tinham grandes oportunidades de enriquecer; onde o comércio de escravos e a exploração de minérios estava em evidência e o Brasil, no período explorado por Karl Martius (1817-1820), ainda era colônia de Portugal. Varnhagen, na segunda edição de História Geral do Brasil (1877) não vê alterações na situação do Brasil, de acordo com temístocles Cezar, desde as viagens e descrições de Karl Martius - e outros - que conheceram o Brasil nos anos 1810-1820; além é claro, da mudança de colônia para império.

Por falta de uma historiografia* completa do Brasil, o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro) pediu, em sua revista, para que os comunicassem idéias que pudessem contribuir para esse feito. Em Como se deve escrever a história do Brasil, publicado em 1843, Karl Martius orienta os pontos e aspectos que devem ser escritos e observados ao mesmo tempo em que faz uma colocação do perfil do historiador: pragmático, prático, que descreve os fenômenos históricos considerando seu contexto, o que antecede e o que sucede os fatos. Um ano antes da publicação da dissertação de Karl Martius, em 1842, Varnhagen após legitimar sua nacionalidade brasileira (por ordens do imperador) é nomeado historiador - também por decreto -, com "a missão de pesquisar os documentos relativos à história, à geografia e à legislação do Brasil" segundo Temístocles. Missão essa que ele cumpre com muita dedicação e pesquisa viajando por grande parte do Brasil a fim de averigüar fontes e descrições de outros historiadores/cronistas como Pero Lopes de Sousa e Gabriel Soares e Sousa. Varnhagen acreditava na verdade histórica tendo como fonte os arquivos e documentos oficiais, era monarquista e descrevia o Brasil português, com a mentalidade dos administradores portugueses. E é nesse ponto que as idéias de Karl Martius e Francisco Adolfo de Varnhagen divergem.

Karl Martius também era monarquista, mas ele acreditava ser essencial o estudo e análise dos índios e negros que "contribuíram para o desenvolvimento físico, moral e civil da população" como um todo; os portugueses, a raça branca ou caucasiana, segundo Karl Martius, era o "mais poderoso e essencial motor" do Brasil. Diferente de Varnhagen que, após um assalto na Estrada Real, "passou a criticar veemente o romantismo indigenista" (Temístocles) e não vê importância e pontos positivos em escrever sobre índios (embora tenha escrito, em francês, um livro onde, segundo Temístocles, "procura provar através da filologia comparada e da etnografia, que a origem dos índios brasileiros encontrava-se no mundo antigo"). No século XIX as teorias do Darwinismo social manifestou-se em toda a Europa, Karl Martius sendo bávaro e Varnhagen além de monarquista e fiel ao Imperador, morando, pesquisando, publicando e fazendo palestras na Europa, ambos, influenciados por essas teorias e pelos motivos anteriormente citados, excluíam os índios e negros como brasileiros da historiografia do Brasil.

Uma obra histórica deve despertar nos leitores brasileiros o patriotismo e "todas as virtudes cívicas" segundo Karl Martius. Varnhagen foi o historiador que melhor desempenhou o tão descrito historiador pragmático de Martius. Desconfiou-se de sua lealdade para com a nação devido às constantes viagens pelo exterior e poquíssima e rara permanência no Brasil, seu casamento com a chilena Carmen Vicuña, os filhos nascidos no exterior e seu sobrenome de origem germânica. para Temístocles Cezar escrever sobre o Brasil foi a forma que Varnhagen encontrou para estar entre os brasileiros e para se autoafirmar brasileiro. Sua imensa obra dedicada a historiografia brasileira se não despertou o patriotismo nos brasileiros ao menos provou sua lealdade ao Império brasileiro.

Conclue-se portanto que, para Karl Martius, o estudo das raças indígenas e etiópica contribuem consideravelmente para a análise da etnografia (descrição do povo) brasileiro; mas que, tanto para Martius quanto para Varnhagen, a raça branca predomina. O Brasil dos anos 1810-1820 de Martius era uma colônia que proporcionava oportunidades de enriquecimento para os emigrantes, com a vinda do rei D. João VI foram construídos bancos, estradas, praças, etc; foram distribuídos, entre 1808 e 1822 mais títulos do que em trezentos anos em Portugal, segundo Laurentino Gomes em 1808. O Brasil de Varnhagen era o império regido por D. Pedro II onde as "manifestações" contra o fim do império ocorriam com freqüência, fato que, pela condição de monarquista, era criticado por Varnhagen.




* História - correção do professor.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Audrey Niffenneger - A Mulher do Viajante no Tempo


The Time Traveler's Wife
Autor(a): Audrey Niffenegger
Editora Br: Suma das Letras
Páginas: 456
Gênero: Literatura Estrangeira/Romance

About: Um dos grandes sucessos literários da última década nos Estados Unidos, o romance de estréia de Audrey Niffenegger é a história de um casal que enfrenta um problema inusitado. Henry DeTamble tem uma rara condição genética: quando sofre o efeito de uma forte emoção, ele é transportado instantaneamente para o passado ou o futuro. De quando em quando, Clare Abshire, sua esposa, se vê sozinha a esperar pelo seu retorno, tal qual a Penélope da mitologia grega. No entanto, onde poderia haver apenas saudade, solidão e estresse emocional, eles percebem a dádiva de poder renovar constantemente seu vínculo, olhando um para o outro sob diferentes prismas. Transportando-se aos sobressaltos para a infância, a adolescência e a juventude de Clare, Henry aos poucos desvenda a mulher que ama. E ela, através das forçadas mudanças de perspectiva, percebe que, de qualquer ângulo, ele é responsável por alguns dos momentos mais especiais da sua vida.

Opinião: Sabe quando você compra um livro pela capa e não se arrepende? Sabe quando você encontra um daqueles livros em que você sempre vai ler algum pedacinho todo dia? Sabe aquele livro-mascote? Eu não, até agora. A Mulher do Viajante no Tempo tá na minha estante desde o dia 11.02.2011 e eu não sei por que cargas d'água eu não o li antes. Comecei a lê-lo no último final de semana de Julho e só consegui terminar ontem, acho que nunca demorei tanto tempo pra terminar um livro - os textos deprimente da faculdade me tomam todo o tempo. O lado bom é que eu fiquei com Clare e Henry por mais tempo do que eu ficaria se tivesse com "tempo livre".

É uma história diferente de qualquer outra que já vimos (pra mim, pelo menos), tinha tudo pra se tornar um drama, mas a Audrey Niffenegger é tão *inserir um adjetivo entre a humildade e a bondade* que narrou o cotidiano desse casal singular de uma forma tão simples e modesta que deu pra entender que o amor, sem demagogia, era a base dessa relação, o que sustentava o casal e fez a Clare tão tolerante e compreensiva apesar de toda a dificuldade. A riqueza de detalhes é tão grande que fica difícil não nos teletransportarmos - assim como o Henry, talvez - para o mundinho do casal.

Clare conhece Henry ainda criança, se apaixona sem saber que o homem que aparecia constantemente pelado (a melhor parte e mais engraçada haha) nos arredores da sua casa seria o seu marido e amor da sua vida (que brega, vixe haha). No início, a Clare criança e o Henry de 40 anos a visitando, Clare se apaixona e até sente ciúmes quando o Henry diz que é casado (com ela, fato que ela desconhece até pelo menos os 18 anos ou adolescência, não sei ao certo). Niffenegger vai e volta, do início ao fim da história do casal assim como Henry vai e volta do passado, presente e futuro. Deve ser uma experiência maravilhosa ver, aleatoriamente, várias fases da "personalidade" de seu companheiro - isso é possível tanto pra Clare quanto pro Henry. Interessante também é a idéia de que o Henry parece estar preso à um ciclo, de uma certa forma ele quase que se torna imortal pois mesmo depois de "morto" no presente ele consegue conviver, por alguns momentos, com Alba e no passado, com sua falecida mãe e seu pai-na-fase-boa.

Eu não consigo falar tudo o que percebi de interessante no livro, o li em dois meses e muita coisa que pensei comentar aqui já esqueci. É lindo, lindo, lindo. Se tornou um dos meus livros preferidos, é ótimo para dar de presente e pra lermos alguns trechos diariamente. Dobrei muita página, vou tentar digitar tudo que achei legal.


"As coisas parecem simples até pensarmos nelas. Por que a ausência intensifica o amor?
Há muito tempo, os homens iam para o mar, enquanto as mulheres ficavam na praia, esperando e procurando o barquinho no horizonte. Agora espero Henry. Ele some sem querer, sem avisar. Espero. Tenho a sensação de que cada minuto de espera é um ano, uma eternidade. Cada minuto é lento e transparente como vidro. A cada minuto que passa, vejo uma fila de infinitos minutos, à espera. Por que ele foi aonde não posso ir atrás?"
 (Pág 09)   

"É irônico. Todos os meus prazeres são caseiros: ficar relaxado na poltrona e curtir as emoções calmas da vida doméstica. As alegrias que peço são modestas. Um romance de mistério na cama, o cheiro dos longos cabelos ruivos de Clare molhados depois do banho, um cartão-postal de um amigo em férias, creme se diluindo no café, a maciez da pele embaixo dos seios de Clare, a simetria das sacolas de compras na bancada da cozinha esperando ser arrumadas. Gosto de passear pelas pilhas de livros deixadas na biblioteca depois que os clientes foram para casa, tocando de leve suas lombadas. São estas coisas que podem me deixar morto de saudade quando o capricho do Tempo me desloca delas."
"Odeio estar onde ela não está, quando não está. No entanto, vivo partindo, e ela não pode vir atrás."
 (Pág 11)


"Estou na clareira e o sol está se pondo acima das árvores numa espetacular explosão de vermelho e laranja digna de uma pintura."
(Pág 47, parece uma fotografia *-*)


"Os mortos precisam da nossa lembrança, ainda que isso nos corroa, ainda que só seja possível dizer eu sinto muito até essa expressão perder o sentido."
(Pág 106)


- Mas o senhor não acha – insisto – que é melhor ser extremamente feliz por pouco tempo, mesmo que se perca essa felicidade, do que passar a vida inteira apenas bem?
(Pág 203)


O que há de irresistível na criação artística – ou na criação de qualquer coisa, suponho – é o momento em que a idéia vaga e insubstancial se concretiza, vira coisa, uma substância num mundo de substâncias.
(Pág 242)


- O que vamos fazer agora? – pergunta Gomez. Henry e eu nos entreolhamos.

- Bookman’s Alley – falamos juntos.

Gomez resmunga.

- Ai, meu Deus. Livraria, não. Nossa Senhora, tende piedade de vosso humilde servo...
(Pág 250, parece eu haha)


"Como um anjo. Todo anjo é terrível. No entanto, ai de mim, eu vos invoco, pássaros quase mortais da alma... São só as asas que eu quero dar pra ele."
(Pág 401)


"Se a memória apaixonada pudesse levantar os mortos, ela seria a nossa Eurídice, ressuscitaria como a Lady Lázaro de sua morte teimosa para nos consolar. Mas nem todos os nossos lamentos poderiam acrescentar um único segundo à vida dela, um único batimento cardíaco a mais, uma única respiração. A única coisa que minha vontade pôde fazer foi me levar até ela. O que Clare terá quando eu me for? Como posso deixá-la?"
(Pág 418)


"Às vezes, acordo e estico o braço procurando Henry. O sono apaga todas as diferenças: passado e presente; morte e vida. Já não tenho mais fome nem vaidade, nem mais com que me preocupar."
(Pág 435)


"Clare, quero dizer, de novo, que te amo. Nosso amor foi o fio no labirinto, a rede embaixo de quem caminha na corda bamba, a única coisa verdadeira e confiável nessa minha vida estranha. Esta noite, sinto que meu amor por você tem mais densidade neste mundo do que eu mesmo tenho; como se pudesse permanecer depois de minha morte e te rodear, te proteger e te segurar."
(Pág 437)


Postagem de número 200!

domingo, 25 de setembro de 2011

John Singleton - Abduction


Abduction
Direção: John Singleton
Ano: 2011
Gênero: Ação
Elenco: Taylor Lautner, Lily Collins, Alfred Molina, Maria Bello, Jason Isaacs, Michael Nyqvist, Sigourney Weaver 

Sinopse: Nathan (Taylor Lautner) descobre, sem querer e com a ajuda de Karen (Lily Collins), que sua foto estava num site de crianças desaparecidas. Desconfiado de seus pais, ele resolve investigar o que poderia ter acontecido, mas de uma hora para outra todos que estão a sua volta começam a morrer e sua vida também está em jogo. Agora, ele enfrenta uma corrida contra o tempo para descobrir quem quer acabar com ele e porquê.

Opinião: Taylor Lautner definitivamente tem o poder porque, quase 40 minutos antes de começar o filme, a fila estava enorme – fato que não permitiu sentar no meu lugar, e quando não consigo sentar na terceira fileira (de cima pra baixo) no meio fico muito irritada... sou uma pessoa de hábitos, é horrível, eu sei. O filme é razoável, esperava mais – mais ação e mais músculos de fora.

Taylor sem camisa só nos filmes de Twilight mesmo, coisa muito triste por sinal. Pensei ter agentes duplos, um roteiro-pegadinha tipo The Tourist, mas Abduction parece filme clássico da Tela Quente e, futuramente, veremos muito na Sessão da Tarde.Pra resumir é uma espécie de Encontro Explosivo versão adolescente, só as fãs do Taylor mesmo pra gostar - eu prefiro o Robert Pattinson so...
Ganhei 2 posters bonitinhos *-*, haha.
Trailer 

Robert Schwentke - The Time Traveler's Wife


The Time Traveler's Wife
Direção: Robert Schwentke
Ano: 2009
Gênero: Drama/Romance/Ficção Científica
Elenco: Eric Bana, Rachel McAdams, Ron Livingston, Jane McLean, Brooklynn Proulx e Alex Ferris

Sinopse: Henry DeTamble sofre de uma rara modificação genética, que o faz viajar pelo tempo involuntariamente. Numa de suas viagens, ele conhece a pequena Clare, que se apaixona por ele imediatamente. Anos após anos ela espera sempre no mesmo lugar que este estranho viajante retorne. Até que os dois finalmente se encontram e a paixão começa. Porém, o curso da vida de Clare é normal e quando ela menos espera seu grande amor desaparece, sem data para retornar. Como poderia um romance suportar estas indas e vindas? 

Opinião: Terminei A Mulher do Viajante no Tempo hoje \o/, a versão original de The Time Traveler's Wife, mas acabei vendo o filme antes de terminar o livro e – ainda bem – não perdi muita coisa. É lindo o roteiro, mas a Rachel McAdams não me convence como Clare e o Eric Bana (o Eric é lindo, me apaixonei por ele *-* haha) não me convence como Henry. O cinema é mágico, mas nada é mais mágico e nos surpreende tanto do que nossa imaginação ao ler um livro.

Cinema só é mágico quando desconhecemos o roteiro, a trilha instrumental é boa, a pipoca ainda tá quente e você consegue ver o filme no seu lugar preferido (tanto em casa quanto no cinema, porque ontem...). O campo que Henry e Clare se conheceram é tão lindo quanto o que imaginei, os atores estão muito distantes do que imaginei, mas gostei muito da interpretação do Eric Bana. Senti falta de algumas “cenas”, de Kimy... Gomez e Charisse não me convenceram nada, e a Ingrid? Pensei que fosse a Ingrid quem tinha matado o Henry e não o pai e o irmão da Clare.

Não quero falar muito da genial história da Audrey Niffenegger, vou escrever minha opinião sobre a história amanhã quando for postar o livro aqui no blog. O filme é lindo, mas não tem a riqueza de detalhes do livro e nem transmite as emoções do amor de Henry e Clare – e não dá pra entender muito bem o que é ser um viajante no tempo...
Trailer 

Marc Webb - (500) Days of Summer


(500) Days of Summer
Direção: Marc Webber
Ano: 2009
Gênero: Romance
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Zooey Deschanel, Geoffrey Arend, Matthew Gray Gubler  

Sinopse: Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) está em uma reunião com seu chefe, Vance (Clark Gregg), quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn (Zooey Deschanel). Tom logo fica impressionado com sua beleza, o que faz com que tente, nas duas semanas seguintes, realizar algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida a ir em um karaokê, onde os colegas de trabalho costumam ir. Lá Tom encontra Summer. Eles também cantam e conversam sobre o amor, dando início a um relacionamento.

Opinião: Eu não via um filme fofo como esse há muito tempo, desde O Fabuloso Destino de Amélie Poulain acho. 500 Dias Com Ela, diferente do que diz a intro, é sim uma história de amor.


Sabe quando você encontra aquela pessoa que parece impossível de existir? Aquela pessoa que gosta das mesmas músicas, mesmos filmes, tem os mesmos hábitos e até gosta das mesmas coisas “estranhas” que você? E aí você automaticamente se apaixona e, por um momento, (pensa que) é correspondido, mas para a outra pessoa não basta ser apenas sua alma gêmea e termina o que nem tinha começado? É o caso de Tom Hansen. Tom Hansen conhece o amor da sua vida, alguém que no meio de tantas pessoas parecia impossível existir e corresponder às suas investidas. 


Tom escreve cartões de felicitações, mas sua paixão e formação é arquitetura. Summer é um mistério. Seu jeito, suas roupas e cabelo super cool contrastam drasticamente com Tom, a não ser o gosto musical e o trabalho, que são os mesmos. Summer é a garota dos sonhos de qualquer cara, ela simplesmente não acredita no amor e não gosta – aparentemente – de se comprometer, gosta de Smiths, karaokê, filme pornô e de gritar coisas obscenas em lugares públicos. Tom tem apenas uma irmã muito esperta e dois amigos idiotas.

As cenas são aleatórias, os 500 dias de Tom com Summer são mostrados de trás pra frente e de frente pra trás, dia (1) depois dia (200), varia sempre com o humor do Tom, com o estado de felicidade ou (in) felicidade que a Summer o deixa. Desde o início a Summer deixa claro, em uma conversa num bar, que não quer um namorado e que “não se sente bem pertencendo á alguém”, mas o Gordon está tão encantado que não dá a importância que deveria para esse fato.  A Summer corresponde às suas investidas e Tom, inevitavelmente, se apaixona pela garota de cabelo anos 60 fã dos Smiths. Em um momento de lucidez pensa que a Summer vai mudar de idéia, que está deixando “as paredes caírem” - doce engano sweet Tom...


Talvez eu tenha exagerado, ou me precipitado ao dizer que 500 Dias Com Ela seja uma história de amor. Acredito ser a história de qualquer pessoa que tenha pensado encontrar a felicidade – ou apenas provou um pouco para, ao menos, saber o que é e reconhecê-la quando a encontrar de verdade.  Ou uma daquelas coisas “ruins” que só acontecem conosco, mas acabam nos levando a caminhos e pessoas melhores – ou nos preparando para elas. Summer seria uma ilusão? Alguém que o subconsciente criativo do Gordon criou para preencher os tediosos dias no (torturoso) trabalho? Que seja. O importante é nunca esquecer que todas as situações, boas ou más, nos trazem algo de bom e de ruim. Mas se a ilusão é tão prazerosa, por que insistem em nos acordar?
 

Trailer 

Todos os videos que achei estavam indisponíveis ¬¬', so... http://www.youtube.com/watch?v=RUHnqU9TbNA

sábado, 24 de setembro de 2011

The Vampire Diaries, 3x02 - The Hybrid


Parece que finalmente TVD voltou a ser o que era: a série que prendia minha atenção, me deixava apreensiva, cada dia mais apaixonada por Damon e Elena e pela trilha sonora - trilha esta que estou tão familiarizada que nem precisei pesquisar pra saber que era do Jason Walker aquela música linda que tocou no momento cute Delena. Falando sério agora, na 2ª temporada aconteceram coisas demais que deixou a série incoerente. Muitos wolfs, Kat (decepção de Kat na verdade) e Klaus... Klaus então bagunçou ainda mais. Mas, para o bem geral da nação VampireDiarians (HAHAHA) o Kevin Williamson pôs a cabeça no lugar e está agradando todos os lados: Stelenas e Delenas.

Elena como sempre correndo atrás do perigo (típica mocinha de filme de suspense/terror). O que faz uma doppelgänger, que devia estar morta, ir para as montanhas, em noite de lua cheia, com um híbrido - híbrido esse que pensa que a tal está morta - criando um exército de híbridos? Seu amor por um vampiro que era totalmente bonzinho e que, para salvar seu irmão, ficou "malvadinho" e sai matando todo mundo e fazendo tudo que o híbrido quer. Como eu já disse, no início eu achava que Stefan tinha mesmo ido para o outro lado e confesso que fiquei feliz por ele ainda ser ele, por se preocupar com Elena e com o irmão. Os produtores e roteiristas escrevem e produzem tão bem a série que eu, Delena convicta desde o início, sem querer acabo torcendo e morrendo de pena de Stelena (acredito que o fim vai ser mesmo Stelena, Delena, se houver, vai ser passageiro). Os coadjuvantes estão muito bem, obrigada... não atrapalham Delena e nem tomam muito do pouco espaço deles no roteiro - e não me deixam entediada, isso é importante. Tyler, Matt, Jeremy e Caroline bastam... que não insiram Bonnie chata de novo, amém. Só uma coisa: sério que o caçado de vamp é o pai da Caroline? Céus. 

O importante mesmo foi o momento Delena: quando começar a tocar uma musiquinha fofa lá pro final do episódio - mais ou menos entre os 35:00 e 40:00 - é sinal de que um momento (mais fofo que a música) Delena vai acontecer e vou ouvir a tal musiquinha fofa a semana toda. Quando Elena vai deixar de ser tão teimosa? Quando ela vai perceber que ama mais o Damon do que Stefan? Quando Damon vai deixar de sofrer por Elena? Morro de pena da carinha de cachorro perdido sem dono dele haha. Espero que o próximo episódio seja tão bom quanto esse e que Delena aconteça. 

Quotes do momento Delena:

Damon: O que fez você mudar de idéia?
Elena: Como assim?
Damon: Você estava tão obcecada em permanecer na montanha. E simplesmente desistiu. Então, o que te fez mudar de idéia?
Elena: Nós estávamos sendo atacados, Damon.
Damon: Você tinha uma sacola cheia de armas e um professor com o anel da eternidade. Você podia ter continuado.
Elena: Era perigoso demais.
Damon: Era muito perigoso desde o começo. Então, o que foi?
Elena: Por que você está fazendo isso? 
Damon: O que te fez mudar de idéia, Elena?
Elena: Eu não queria ver você se machucar, certo? Eu estava... Eu estava preocupada com você.
Damon: Obrigado.
Elena: É, eu me preocupei com você. Por que você precisou me ouvir dizer isso?
Damon: Por que quando eu arrastei meu irmão e o trouxe de volta pra você queria que você lembrasse tudo que sentiu quando ele estava morto. 


Promo do 3x03


A pergunta que não quer calar: por onde anda Kat?



domingo, 18 de setembro de 2011

Tom Hanks - Larry Crowne



Larry Crowne
Direção: Tom Hanks
Ano: 2011
Gênero: Comédia/Romance
Elenco: Tom Hanks, Julia Roberts, Bryan Cranston, George Takei, Peter Scolari, Wilmer Valderrama, Jon Seda, Bob Stephenson, Holmes Osborne, Rami Malek, Malcolm Barrett, Maria Canals Barrera, Gugu Mbatha-Raw, Dale Dye, Cedric 'The Entertainer' Kyles  

Sinopse: Larry Crowne (Tom Hanks) trabalha há anos em uma loja, onde já foi escolhido por nove vezes como o funcionário do mês. Um dia, para sua surpresa, ele é demitido por não ter curso superior. Precisando recomeçar do zero, ele resolve se matricular na faculdade. Um dos cursos que realiza é o de oratório, ministrado por Mercedes Tainot (Julia Roberts), que está desanimada devido ao desinteresse dos alunos por sua matéria. A vida na faculdade faz com que Larry ganhe novos amigos, mude seu estilo de vida e se aproxime, cada vez mais, de Mercedes.

Opinião: Ri e me diverti bastante, de verdade; por quase 2h esqueci as preocupações e me vi no mundinho do Lance Corona, como diz Talia. Discordo totalmente da crítica do Érico Borgo, no Omelete, o filme é delicioso de assistir e a idéia de entretenimento é realmente o "conto de fadas" ou a idealização de uma realidade suportável; se as pessoas querem ver a realidade o que pretendem indo ao cinema? Fica em casa vendo telejornal ora. A principal mensagem que levo do filme é que toda e qualquer mudança nos traz pontos positivos e que, sem dúvida, as grandes e inesperadas rupturas são pro nosso bem. Discurso positivista? Pode até ser, fato é que tô cansada de críticas realistas...

"Mais vale sonharmos a nossa vida do que vivê-la, embora vivê-la seja também sonhar."
Marcel Proust



Trailer


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

The Vampire Diaries, 3x01 - The Birthday


Temporada nova com tudo novo: personagens, dramas, trilha, visual... apenas a expectativa de vermos Delena finalmente juntos não muda. As coisas estão melhores nessa temporada? O primeiro episódio sim.

A festa de 18 anos de Elena foi bem mais divertida do que a da Bella, não? Tá, com algumas mortes, mas era de se esperar com tantos vampiros, lobisomens, fastasmas e híbridos por perto. E o que seria de TVD sem pelo menos uma morte por episódio? Não seria TVD haha, Kevin Williamson não séria o mórbido Kevin Williamson. Damon devolvendo e pondo o colar com Verbana em Elena no quarto de Stefan foi meu momento Delena favorito, a Bela e a Fera juntos... tem como não amar esses dois? E o Kevin maltrata os fãs com aquela música de fundo. 

Jeremy com os fantasmas de Vicky e Anna me deixaram nauseada, assim como Alaric e até mesmo Klaus - sinto falta da normalidade do cotidiano que havia na primeira temporada, a festa de Elena melhorou bastante nesse aspecto, mas espero que não seja tããão fantasiosa como a 2ª... elementos sobrenaturais sim, mas espero que as personagens ao menos tentem disfarçar, era bem melhor quando quase ninguém sabia o que realmente se passava na cidade. Tô adorando Caroline e Tyler, a vampira e o lobisomem; a "mamãe-lobisomem" também tem seus segredos, espero que ela não volte a caçar vampiros de novo ¬¬'.

Quem se emocionou com o telefonema (não deixa de ser) de Stefan grita êa: ÊÊÊA \o/ haha. Mesmo sendo Delena, Delena meeeesmo, os dois me deixaram bastante emocionada. Por um momento pensei que Stefan tinha realmente deixado sua humanidade, seu irmão e sua quase-ex-namorada pra trás, mas depois do telefonema e de me pôr no lugar dele passei a gostar um pouquinho mais da sua pessoa haha. Enfim, que venha logo semana que vem (ou não, tenho provas *chora*) e mais momentos ou, finalmente, Delena juntos.


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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Maktub



Maktub...  sempre acreditei em destino, se prestarmos atenção aos detalhes perceberemos que nada é coincidência, ou talvez coincidência seja o sinônimo prático de destino. Um exemplo bem simples: O Clone é minha novela brasileira preferida, em 2002 gravei (e ainda tenho) o final em VHS; sempre quis revê-la em Vale a Pena Ver de Novo, mas SEMPRE estudei à tarde, eu torcia para que ela passasse e eu visse alguma coisa, ao menos, quando estivesse de férias... mas não foi reprisada, por "coincidência" ela foi reprisada no início do ano, nas férias "eterna" em que me encontrava após ter concluído o Ensino Médio (outra coincidência: repeti a 8ª série em 2007, se tivesse passado não teria como assistir a novela esse ano).

Ai, eu adoro essa novela. Dessa vez eu torci pra Jade e Said, hoje entendo que não fazia sentido Jade ter ficado com Lucas, não depois de todas as vezes que ambos deixaram um ao outro na mão... acredito que por essas idas e vindas, encontros e desencontros a Glória Perez tenha deixado os dois juntos. Hoje também entendo melhor a personagem Deusa: querer ter filhos, não poder, conseguir ter um filho, tê-lo, perder o vínculo de mãe e filho, perdê-lo de vista, vê-lo fugir várias vezes em busca do "pai", descobrir que ele não é totalmente seu, descobrir que ele é um clone de outro e perdê-lo outra vez pra sempre, ou melhor esperar por ele pra sempre. Albieri é um gênio, e como tantos outros gênios a genialidade acabou o enlouquecendo também, o que, na minha opinião, reforça a teoria "a ignorância é uma bênção", enxergar o mundo de verdade ou um pouco mais do que nos é "permitido" é de enlouquecer. Tio Ali é o filósofo, o porta-voz da Glória, as quotes e reflexões mais célebres da novela são as dele... queria ter anotado todas, mas um dia eu compro uma cópia de todos os capítulos na íntegra dessa novela haha.

A novela é tão boa que minha vontade era escrever sobre cada personagem aqui: Lobato, Clarice, Diogo, Léo, Said, Mel, Maysa, Xande, Leônidas, etc. O Clone não é uma novela como as outras, as suas sucessoras e até antecessoras estão longe de serem melhores que ela, vejamos: A) Análise psicológica dos personagens: são tão simples e tão profundos os diálogos e as situações em que eles se encontram que que dá pra sentir, sem mesmo "ouvir", o que as personagens querem e pensam; exemplo: o casamento de Lucas e Maysa, o medo que o Lucas tinha de "voar sozinho", o envolvimento de Mel com as drogas, o drama na casa de Leônidas, a impulsividade de Jade, a posição do Tio Ali na primeira fase da novela e etc. B) Coerência - a autora, apesar dos pesares (detesto o núcleo "enchimento de lingüiça" que com certeza estavam na novela por ordens dos produtores executivos da emissora), tem um compromisso SÉRIO em não fugir da proposta... coisa que a gente não vê nas trocentas mortes que acontecem nas novelas atuais; reconheço que as inúmeras idas e vindas de Jade e Lucas foram enfadonhas demais, mas tenho certeza que a idéia não era essa e, se a obra fosse totalmente livre, seria mais "objetiva". C) Trilha Sonora - foi a trilha sonora mais linda de todas as novelas, foi composta por Marcus Viana *-*... é tão linda a trilha instrumental que faço questão de dormir ouvindo "A Barca de Rá" e "Maktub II", na verdade o CD inteiro, mas essas duas principalmente. 

Se Glória Perez fosse estadunidense, européia ou viesse de qualquer lugar em que novelas não fosse o principal meio de entretenimento de massa "O Clone" seria uma série de livros best-seller no mundo inteiro e sua versão cinematográfica bateria recorde de bilheteria. Um dia vou ter grana pra comprar essa novela na íntegra, só pra sonhar com amores quase impossíveis e refletir sobre a vida do ponto de vista "maktubiano" dos muçulmanos.

Algumas quotes que tuitei:


"Por que será que a gente não esquece quem já esqueceu a gente?"

"Eu só queria que ela olhasse para mim. E ela só olha pra mim quando piso nela."
Said

"Não há balança que pese o meu tesouro."
Ali

"As pessoas gostam de viver a mesma história. Se acostumam tanto com a tempestade que não sabem mais viver com a paz."
Ali

"Amor tem que ser trancado dentro do coração. Se não pode ser, não pode."
Zoraide

"O destino é uma mulher de véu: mostra um pouco, esconde muito."
Zoraide

"Tudo que nasce, cresce para a morte. As pessoas, os animais, as árvores e o amor."
Ali

"Meu coração não deixa. Minha cabeça quer, mas meu coração não deixa."
Said sobre Jade
"Jade, entre o Lucas de hoje e o Lucas que você conheceu, passou-se uma vida."
Ali
"Todo mundo pensa no que não viveu."

"Quem ama pula de um abismo como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Quantos abismos eu ja pulei por você?"
Said para Jade
"Palavras não significam nada, palavras todo mundo diz!"
Said para Jade

"Allah criou os humanos para serem felizes."
Ali


Eu Vou Ler...


Perdeu a graça eu postar APENAS os livros aqui, desde Maio não faço uma ''resenha''... esses livros tive que começar a ler e tenho que terminá-los antes do dia 20, enfim...

Marx & Engels - Manifesto do Partido Comunista
Jaime Pinsky - As Primeiras Civilizações
Jean Bottero - No Começo Eram os Deuses


Férias, cadê você?

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

07 de Setembro de 2011


A idéia era assistir o desfile na Praça da Piedade, mas eu não era uma simples cidadã no meio da ansiosa multidão, uma estudante de História aspirante a fotógrafa não pode perder um detalhe; fato que seria impossível com o excesso de pessoas na praça e com a pouca luminosidade do ambiente. Duas casas depois da praça, no único espaço ainda vazio atrás da corda fui ficar e a maior e melhor das surpresas: esse lugarzinho era em frente ao Instituto Geográfico e Histórico *-*, foi o destino, acredito, porque até então não sabia o endereço do dito cujo. 
 
Nunca, nos meus 19 anos de vida, fui ao 2 de Julho nem ao 7 de Setembro (em festa popular nenhuma pelo que lembro), achei surpreendente a quantidade de pessoas que assistem ao desfile, isso desmitifica o fato dos brasileiros (baianos principalmente) serem patriotas apenas na Copa. Vi muitas pessoas superempolgadas: desde crianças à idosos. Muitos pais levam seus filhos pequenos e a grande parte (os que estavam próximos à mim) se descuidam deles: perigo! Há muitos vendedores criativos que vendem de tudo: bolinha de sabão do Bob Esponja e Patrick Estrela, cachorro de garrafa pet, churrasquinho, salgadinho, pipoca, bandeira do Brasil, artigos do BaVi, catavento, brinquedos, brigadeiro, queijo... isso foi apenas o que vi, no 07 de Setembro de Salvador você encontra de tudo!

Acredito que o centro não comporta a quantidade de pessoas que vão ao desfile, talvez o CAB, com arquibancadas arrumadinhas e lugar marcado, fosse um lugar a considerar nos próximos anos - é claro que o centro tem todo aquele charme, mesmo porque a história também foi feita ali, só que também é preciso pensar no conforto da população. Penso também que só um pouquinho de eurocivilização nos baianos não caíria mal, pois é irritante chegar cedo pra guardar um lugar legal e na hora do desfile abaixarem a corda, tomarem a sua frente e invadir quase metade da avenida. Sem contar nas brigas e conflitos por causa de lugar... enfim, as fotos ficaram péssimas por esse motivo, e por esse motivo também fui embora na metade do desfile.



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