quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Michel Gondry - Eternal Sunshine of the Spotless Mind

Imagem: Google Imagens/Reprodução
Eternal Sunshine of the Spotless Mind 
Direção: Michel Gondry 
Roteiro: Charlie Kaufman 
Ano: 2004/EUA
Gênero: Drama/Romance/Comédia
Elenco: Jim Carrey, Kate Winslet, Kirsten Dunst, Victor Rasuk, Mark Ruffalo, Tom Wilkinson, Elijah Wood

Sinopse: Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento entre ambos desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.

Opinião: Baixei esse filme há quase três anos e só hoje consegui vê-lo na íntegra (sempre quando começava, algo me impedia de terminar), e me pergunto, de novo, por que não vi esse filme antes? É meigo, triste, cruel, fofo, sagaz... tudo ao mesmo tempo. Jim Carrey sério e Kate Winslet, uma das minhas atrizes preferidas que sempre sabe o filme certo de trabalhar.

A primeira vez que vi Jim Carrey sério foi em Número 23 e, na época, lembro de ter demorado um pouco pra reconhecer o Carrey como Walter. Esse é um feito que poucos atores famosos conseguem - que não é nada mais que ser ator de verdade -, pois há atores que se interpretam o mesmo personagem, não conseguem se distanciar de outros ou simplesmente só conseguem interpretar o mesmo tipo. Não é o caso de Kate Winslet, Elijah Wood, Mark Ruffalo e Jim Carrey, principalmente este. Joel é instrospectivo, quase antissocial, bastante sério, totalmente o oposto de Clem que se mostra espontânea, engraçada e muito tagarela. Se conhecem se apaixonam, vão morar juntos, os problemas comuns de convivência aparecem, a relação desgasta, não se entendem, começam a brigar até terminar. Então Clem, e depois Joel, procuram a Lacuna pra apagarem um ao outro da memória.

O procedimento funciona por um tempo, mas sempre fica uma deixa - no subconsciente, imagino - que os fazem sentir falta de algo, e eles continuam atraídos um pelo outro mesmo depois de terem "esquecido" o companheir@. Seria maravilhoso se houvesse uma Lacuna Inc. mas não seria justo sacrificar todos os momentos e sentimentos bons por momentos e sentimentos ruins. As pessoas não são feitas apenas de qualidades, mas de, principalmente, "defeitos" ou qualquer coisa que não achamos certo, cabe ao companheir@ decidir se pode conviver com esses "defeitos" e se o sentimento é maior que eles. O filme é lindo e quero ver de novo.

Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução

Quotes 

“Por que me apaixono por todas as mulheres que vejo que me dão um mínimo de atenção?”

“Falar sem parar não é necessariamente se comunicar.”

“Feliz é o destino da inocente vestal! Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida. Brilho eterno de uma mente sem lembranças! Toda prece é ouvida, toda graça se alcança.”

“Não sou um conceito, sou só uma garota ferrada procurando por paz de espírito.”

Trailer


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