sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Krzysztof Kieslowski - Trois couleurs: Bleu

Imagem: Google Imagens/Reprodução
Trois couleurs: Bleu
Direção: Krzysztof Kieslowski
Roteiro: Krzysztof Kieslowski, Krzysztof Piesiewicz
Ano: 1993/França
Gênero: Drama
Elenco: Juliette Binoche, Benoít Régent, Floence Pernel, Charlotte Very

Sinopse: Após um trágico acidente em que morrem o marido e a filha de uma famosa modelo (Juliette Binoche), ela decide por renunciar sua própria vida. Após uma tentativa fracassada de suicício, ela volta a se interessar pela vida ao se envolver com uma obra inacabada de seu marido, que era um músico de fama internacional.

Opinião: Confesso que não me empolgou muito como A Dupla Vida de Veronique, acho que por não entender o sentimento de Julie e não ter visto ainda as duas outras obras da série - talvez faça mais sentido já que as histórias, de uma certa forma, se completam.Também não posso falar hoje com propriedade se há algum tipo de relação efetiva com o Liberté, Egalité, Fraternité já que nunca estudei Revolução Francesa na escola (pois é!) e aindam faltam quase três semestres pra Contemporânea, então vou anotar pra não esquecer de rever a trilogia e poder refletir melhor sobre o filme daqui a um ano.

As histórias de Kieslowski - baseado nestes dois filmes que vi - tratam de questões muito pessoais que para o público comum (eu) fica um pouquinho complicado entender a idéia do diretor/escritor. Desde a 5ª série na aula de Artes soube que azul é a cor dos sentimentos, "Picasso pintava azul quando estava triste..." dizia minha professora, o álbum Ciano da banda Fresno (que já foi uma das minhas bandas preferidas) "se chama ciano pois é uma variação do azul, uma cor que representa bem os sentimentos" dizia Lucas Silveira em alguma revista adolescente. Toda a tristeza de se perder um companheiro e uma filha, e posteriormente saber que este marido a traía, fez do azul, então, o título do filme e a cor perfeita pra contar a história de Julie.

O diretor conseguiu passar a dor de Julie pro espectador, pelo menos eu, que nunca perdi um parente próximo muito menos um marido e uma filha, tive uma breve idéia do sentimento que nos toma numa situação desta. A fotografia é razoável, não tão boa quanto A Vida Dupla de Veronique. Quase não há diálogos e desta vez as imagens não compensaram, apenas a música. A música, aliás... o Kitsch estaria para Almodóvar como a música pra Kieslowski? Bom, não sei, mas ambos - música e kitsch - se mostram importantíssimos em suas obras. Fiquei viciada em Preisner, ontem dormi ouvindo Mi Mineur e a tendência é o vício "piorar" (meus vícios são tão bons!) quando ver o restante dos filmes.


Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução

Quotes
“Por que chora?”
“Porque a senhora não chora.”

Trailer

 

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