segunda-feira, 11 de abril de 2011

Rick Riordan - Percy Jackson e O Último Olimpiano


É tão triste dizer adeus, particularmente detesto despedidas porque sempre me emociono e/ou, na maioria das vezes, choro mais que criança no primeiro dia de aula. Vou sentir falta de Percy, Annabeth, Grover e principalmente de Dionísio - o melhor ''personagem'' da série. Não sei quando vou começar A Pirâmide Vermelha, por isso vou sentir falta também da escrita do autor.

Detesto tanto despedidas quanto cenas de luta, foi um pouco (muitíssimo, na verdade) chato o último livro por isso. Rick Riordan escreve bem, levando em consideração a péssima imaginação que eu tenho para monstros e afins, acredito que eu consegui visualizar os mesmos monstros que a maioria dos outros leitores imaginaram. Vou morrer de saudade de Dionísio, de verdade; ele era a versão masculina da Sue haha, eu ri horrores com ele nesse livros e nos outros também, é claro. Seria legal se o autor fizesse uma série ou apenas um livro, não vou sonhar demais, sobre os deuses narrado por ele. 

Fora as cenas de luta, toda aquela guerra, fiquei surpresa com a mensagem deixada pelo autor: se a família estiver presente não haverá guerras. Me emocionei quando li e, como diriam os semideuses, se os deuses não negligenciassem seus filhos, nem os filhos dos deuses menores, Cronos não teria forças para destruir o Olimpo. Uma boa metáfora, adorei mesmo.

Muitas quotes, muitas quotes:

Três anos antes Blackjack fora mantido como escravo no Princesa Andrômeda, até escapar com uma pequena ajuda minha e de meus amigos. Acho que ele preferiria ter a crina trançada como a do Meu Querido Pônei a voltar ali.
(pág 15)

- Não se pode contar com os amigos. Eles vão sempre desapontá-lo.
(pág 29)

É difícil achar graça em piadinhas quando a sua vida já parece uma.
(pág 49)

Quando você é um semideus e encontra uma doce garotinha sozinha na floresta, esse costuma ser um bom momento para puxar sua espada e atacar.
(pág 102)

Eu adoro Nova York. Você pode sair do Mundo Inferior no Central Park, pegar um táxi, descer a Quinta Avenida com um cão infernal gigante saltitando atrás de você, e ninguém nem olha achando esquisito.
(pág 145)

Talvez, na maioria das situações, oferecer uma faca a uma criança de sete anos não seja uma boa idéia, mas quando se é um meio-sangue, as regras comuns podem descer pelo ralo.
(pág 154)

- Não me diga que essa coisa é da mitologia grega - queixei-me.
- Receio que sim - disse Annabeth. - A porca Camoniana. Ela aterrorizou cidades gregas há muito tempo.
- Deixe-me adivinha - disse eu. - Hércules a derrotou.
- Não - replicou Annabeth. - Até onde eu sei, nenhum herói jamais a derrotou.
- Perfeito - murmurei.
(pág 252)

A porca desintegrou-se diante dos meus olhos. Eu quase tive pena dela. Torci para que encontrasse o porco dos seus sonhos lá no Tártaro.
(pág 256)

O que estou dizendo... é que odeio quando as pessoas me decepcionam, quando as coisas são temporárias. Acho que é por isso que quero ser arquiteta.
- Para construir algo permanente - disse eu. - Um monumento que dure mil anos.
(pág 267)

Sabem o que seria bom para este garoto? - ponderou Deméter. - A agricultura.
Perséfone revirou os olhos.
- Mãe...
- Seis meses atrás de um arado. Excelente para a formação do caráter.
(pág 283)

Seus olhos podem paralisá-lo; não a paralisia do tipo você-vai-virar-pedra usada pela Medusa, mas aquela do tipo ah-meus-deuses-aquela-cobra-enorme-vai-me-comer, tão ruim quanto a primeira.
(pág 289)

Eu quase senti saudade da porca voadora.
(pág 289)



Goodbye, Percy ô/

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