segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pedro Almodóvar - Volver

Imagem: Google Imagens/Reprodução
Volver
Direção: Pedro Almodóvar
Ano: 2006/Espanha
Gênero: Drama
Elenco: Penélope Cruz, Carmen Maura, Lola Dueñas, Blanca Portillo, Yohanna Cobo e Chus Lampreave

Sinopse: Raimunda (Penélope Cruz) é uma jovem mãe, trabalhadora e atraente, que tem um marido desempregado e uma filha adolescente. Como a família enfrenta problemas financeiros, Raimunda acumula vários empregos. Sole (Lola Dueñas), sua irmã mais velha, possui um salão de beleza ilegal e vive sozinha desde que o marido a abandonou para fugir com uma de suas clientes. Um dia Sole liga para Raimunda para lhe contar que Paula (Yohana Cobo), tia delas, havia falecido. Raimunda adorava a tia, mas não pode comparecer ao enterro pois pouco antes do telefonema da irmã encontrou o marido morto na cozinha, com uma faca enterrada no peito. A filha de Raimunda confessa que matou o pai, que estava bêbado e queria abusar dela sexualmente. A partir de então Raimunda busca meios de salvar a filha, enquanto que Sole viaja sozinha até uma aldeia para o funeral da tia.

Opinião: Descobri Almodóvar, ou melhor, vi um filme de Almodóvar pela primeira vez, sem querer, no início do mês passado trocando de canal. Abraços Partidos era o filme e me apaixonei pelo cara. Volver é apenas o quarto filme que vejo do cineasta, não me impressionou tanto quanto os outros, mas as cores, as tomadas e a trilha que me encantaram neste está mais presente do que nos outros que vi.

Volver, na minha opinião, é uma exaltação da força da mulher, mais especificamente de cinco mulheres (sete, por que não?) que passam por problemas difíceis que, além de resolvê-los, os superam muito bem. Os problemas são propícios a qualquer pessoa, de qualquer gênero e idade, a diferença de idade e personalidades entre Agustina, Raimunda, Paula, Sole e Irene não interferem em nada na superação de tais problemas, mas a impressão que tive foi que naquelas circunstâncias apenas mulheres conseguiriam passar sem enlouquecer por estes momentos. 

Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução

 No início tive a impressão que Raimunda iria cozinhar, literalmente, o marido no restaurante e que foi esse o motivo, além da sua vontade de trabalhar, de abrir o restaurante para o pessoal do filme. Eu ri, seria mais que merecido ele virar sopa, e vingança até onde sei nos filmes de Almodóvar são bastante comuns – ou coisas que achamos absurdas, mas que internamente gostaríamos de fazer. Não me emocionou e não prendeu tanto minha atenção quanto os outros (é o momento, acho), mas as imagens ficaram gravadas na minha mente, principalmente a do guardanapo absorvendo sangue, a toalha quadriculada vermelha, o carro vermelho, as cores das roupas de Raimunda, as cores da sua casa, a louça de tia Paula... talvez tenha sido as imagens a causa da minha falta de atenção na história em si. 


Eu aconselharia ver os créditos finais até o fim – sempre vejo, quase ninguém entende a sensação prazerosa de ouvir uma música e vários nomes rolando na tela em fim de filmes. Ver créditos finais é sempre bom, principalmente de filmes bons como é o caso deste. 

Trailer 

Um comentário:

  1. esse filme é muito interessante...
    e como eu gosto das suas resenhas :D

    ps: obrigada e estou as ordens se quiser ajuda para fazer um lay seu ;)

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...