sábado, 27 de agosto de 2011

Rupert Wyatt - Rise of the Planet of the Apes


Rise of the Planet of the Apes 
Direção: Ruper Wyatt
Ano: 2011
Gênero: Ficção Científica
Elenco: Andy Serkis, James Franco, Freida Pinto, Brian Cox, Tom Felton, David Oyelowo, Tyler Labine, Jamie Harris, David Hewlett, Ty Olsson 

Sinopse: Em Planeta dos Macacos - A Origem (Rise of the Planet of the Apes), James Franco vive um cientista que trabalha na São Francisco dos dias atuais com engenharia genética para o tratamento de doenças. César (gestos de Andy Serkis) é o nome do primeiro supermacaco, resultado de experiências para combater o Mal de Alzheimer, dotado de inteligência superior e capacidade de fala. Ao ser traído pelos humanos que tentava emular, César começa uma campanha violenta para reinvindicar os direitos símios entre os homens.

Opinião: Sabe quando você não está ligando pra nada, apenas levando a vida, e acontece uma coisa superlegal com você? Foi o que aconteceu comigo hoje. Desde ontem eu tava superafim de ver Planeta dos Macacos, mas minha irmã não, então tive que ver Amor a Toda Prova mesmo eu argumentando que Planeta dos Macacos tinha muito mais conteúdo informativo e tal. Bom, hoje de tarde saí do curso correndo pro Iguatemi pra pegar a sessão de 18:45, mas não deu e decidi ver Assalto ao Banco Central, o Multiplex tava tão cheio que eu fiquei quase meia hora na fila e nessa meia hora a sessão de 19:00 de Assalto ao Banco Central tava esgotada, então o jeito foi esperar a sessão de 20:20 de Planeta dos Macacos mesmo.

Coisas do destino HAHAHA.

Não dei fé no filme, mas algo e vários acasos (como citei) me fizeram vê-lo e cara, AMEEEI. Adoro filmes, livros e coisas que fazem refletir humanidade e existencialismo. Não sei identificar a metáfora do filme e também não sei explicar o verdadeiro sentido dele, mas tenho certeza que existe um significado especial na libertação dos chimpanzés, benigna ou maligna, mas bem significativo. Ouvi uma frase muito linda dita pelo James Franco (não consegui gravar o nome dele no filme, só do César), mas esqueci após 10min OAAJHSAUSO, enfim, tô morrendo de sono e preguiça de escrever haha, o filme é ótimo, se tornou um dos meus preferidos.


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Glenn Ficarra e John Requa - Crazy, Stupid, Love



Crazy, Stupid, Love 
Direção: Glenn Ficarra e John Requa
Ano: 2011
Gênero: Comédia / Drama / Romance 
Elenco: Steve Carell, Ryan Gosling, Julianne Moore, Emma Stone, Analeigh Tipton, Jonah Bobo, Marisa Tomei, Kevin Bacon 

Sinopse:
No filme Amor a Toda Prova (Crazy, Stupid, Love), o quarentão Cal Weaver (Steve Carell) tem a vida dos sonhos: bom emprego, boas condições de vida, é casado com seu amor da adolescência, filhos bem comportados…
Mas essa vida perfeita desaba depois da descoberta de que Emily (Julianne Moore), sua esposa, está tendo um caso e quer divórcio. Desamparado, Cal conhece Jacob Palmer (Ryan Gosling), um cara que vai ensiná-lo a ter estilo, beber e paquerar mulheres.

Opinião:  Ando tensa com os trabalhos, avaliações e seminários da faculdade; necessitava rir até a barriga doer ou rir até chorar, em um determinado momento do filme eu consegui e, nossa, eu não ria tanto com um filme desde... eu não lembro quando na verdade haha. Ryan Gosling não combina com papel de womanizer, ele estava perfeito no drama The Notebook e, até como agente ou policial ele deve se sair melhor, não que ele seja ruim, mas o sinto verdadeiro em dramas mais sérios. Emma Stone é a nova queridinha de Hollywood? Sério, a vi em uns 597846548795 filmes do ano passado, desse ano e váárias estréias com ela pro ano que vem. Steve Carell tava tão O Virgem de 40 anos... enfim, vamos ao filme.

Robbie é o personagem mais interessante do filme, assim como o mais sábio, sincero e sensato também. Bom, quando eu tinha 10 anos, e não 13, achava a vida perfeita, o amor perfeito, a família perfeita... até eu mudar de escola, meus pais se separarem e eu perceber que a vida é cheia de assholes e que passamos a maior parte da vida preocupados com alguma coisa, assim, reduzindo as estatísticas de felicidade em quase zero. O divórcio do seus pais me fez pensar em várias coisas que já tinha pensado antes, como por exemplo: imagina você dedicar 20 anos da sua vida à alguém, sendo que esse alguém foi seu primeiro namorado e grande e único amor da sua vida, e, após mais de 20 anos de casamento e 3 filhos, seu parceiro chegar pra você e dizer que dormiu com outra pessoa? Apenas imagine. Pois é. No filme houve uma série de mal entendidos, assim como na nossa vida; a diferença é que no filme os mal entendidos foram resolvidos e na vida nem sempre.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Stephen Daldry - The Reader



The Reader
Direção: Stephen Daldry
Ano: 2008
Gênero: Drama
Elenco: Kate Winslet, Ralph Fiennes, David Kross, Lena Olin 
Sinopse: A sociedade acredita que é guiada pela moralidade mas isto não é verdade. O premiado diretor de As Horas, Stephen Daldry, mostra novamente toda sua força nesta história de medos e segredos escondidos pelo tempo. Hanna (Kate Winslet) foi uma mulher solitária durante grande parte da vida. Quando se envolve amorosamente com o adolescente Michael (Ralph Finnes) não imagina que um caso de verão irá marcar suas vidas para sempre. Livro com sucesso mundial de vendas, O Leitor é a uma história que nos levará a questionar todas as nossas mais profundas verdades.

Opinião: Há muito tempo eu queria ver esse filme, várias vezes pus o livro na Cesta de Compras mas acabava desistindo de comprar na última hora. Ontem, vi uma hora do filme e a outra hora hoje de manhã. Grave erro! É um filme pra ser visto de uma vez só, assim fica emocionante e o impacto é bem maior.
Desde quando vi "A Vida é Bela" filmes e livros relacionados ao holocausto, nazismo e 2ª Guerra têm chamado bastante a minha atenção. Não que eu tenha alguma admiração, só por curiosidade. Não leio histórias sobre os campos de concentração, tenho um interesse especial sobre as conseqüências nas vidas das pessoas que passaram por isso e vivenciaram a época.

O jovem Michael com 15 anos conheceu Hanna quando voltava da escola passando mal e vomitando na porta de sua casa. Os dois acabam se envolvendo por um verão (sempre os verões, aqui no Brasil todo mundo quer ficar solteiro no verão, no Emisfério Norte é a época em que todos se apaixonam e vivem relacionamentos marcantes) , nesse tempo Hanna pede para que Michael leia em voz alta para ela. Homero e A Dama do Cachorrinho são apenas dois dos vários livros lidos por Michael. Hanna vai embora sem dar satisfação alguma, e anos mais tarde, quando Michael pensava ter esquecido tudo, ele, estudante de direito, a encontra num julgamento no qual está sendo a principal acusada de deixar presa 300 judias em um incêndio. Michael tem provas que inocentariam Hanna, mas por medo (foi o que entendi) não o faz e Hanna acaba sendo condenada a prisão pérpetua. Anos mais tarde Michael volta a sua cidade natal e decide gravar em fitas o áudio da leitura dos livros que Hanna gostava. As fitas são enviadas por mais de 20 anos, nesse tempo Hanna decide aprender a ler e tenta se comunicar através de frases curtas, por cartas, com Michael, que não a responde.

O filme não se trata das atrocidades da 2ª Guerra, e sim do quanto as pessoas marcam a nossa vida - independente do tempo que passamos com elas. Rubem Braga define bem isso na crônica A Palavra "Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito - como não imaginar que, sem querer, feri alguém?" (ou marquei alguém). Hanna não tinha idéia do quão importante seria na vida do, então jovem, Michael - acredito que nem o próprio Michael, já que no julgamento ele estagnou quando ouviu sua (Hanna) voz e seu nome ser chamado. 


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domingo, 21 de agosto de 2011

A Biblioteca de Alexandria

Sou totalmente apaixonada pelo Egito, desde costumes aos mistérios das pirâmides. Foi uma das civilizações mais importantes do mundo que "deixou como legado a invenção da moeda, calendário agrícola, arado, escrita hieróglifica e a fabricação do papiro. Seu esplendor manifestou-se em gigantescos templos e pirâmides e revelou-se na filosofia, na arte e nas ciências ¹ ." O primeiro centro de pesquisas de que se tem notícia (nem a História possui uma verdade absoluta) localizava-se no Egito, na lendária cidade fundada pelo também lendário Alexandre Magno, the great.

Alexandria foi uma das cidades mais importantes da Antigüidade e do mundo, no meu ponto de vista, por seu importante acervo de papiros contendo pesquisas e preciosas informações sobre astronomia, física e medicina, pra um amante de livros essa cidade é o paraíso. Encontrei esse vídeo superinteressante no Youtube que fala um pouco da biblioteca mais importante do mundo.






Queria poder viajar no tempo *sniff*.

sábado, 20 de agosto de 2011

Eu Vou Ler...



Demônios, vampiros, lobos, imortais, anjos caídos, híbridos, espíritos, e etc... não me pertencem mais. Agora só tenho tempo pra livros, filmes e revistas de História, Educação, Filosofia e Sociologia (e alguns romances, não sou tão CDF assim hahaha). Leio vários capítulos de, no mínimo, 4 livros diferentes na semana - no momento estou lendo o máximo que posso de Frei Vicente do Salvador, Gabriel Soares e Souza e Rocha Pitta. Os livros são enormes e bastante cansativos, mããããs tenho que (tentar) lê-los. Vou tentar terminar A Mulher do Viajante no Tempo essa semana, tava com saudade de Henry e Clare.

Crime e Castigo comprei faz um bom tempo, mais precisamente dia 05/07, como estava sem tempo vou postar com os outros que comprei essa semana. De baixo pra cima:


Lima Barreto - Os Bruzundangas
Nicolau Maquiavel - O Príncipe
Fiódor Dostoiévski - Crime e Castigo
Plutarco - Alexandre e César
Fiódor Dostoiévski - O Jogador
Fiódor Dostoiévski - Noites Brancas


Em breve resenhas :D

domingo, 14 de agosto de 2011

Terrence Malick - The Tree of Life


The Tree of Life
Direção: Terrence Malick
Ano: 2011
Gênero: Drama
Elenco: Hunter McCracken, Brad Pitt, Jessica Chastain, Sean Penn, Tye Sheridan, Laramie Eppler  

Sinopse:
A maior parte da trama - que vai desde o Big Bang até o futuro - se passa nos anos 1950. O protagonista é Jack (Hunter McCracken), o mais velho entre três irmãos de uma família texana, que está aprendendo as coisas da vida. A Árvore da Vida começa com a morte de um dos irmãos, a família em desespero, e então mostra Jack adulto (Sean Penn), deprimido, no mundo moderno.
Brad Pitt e Jessica Chastain fazem, respectivamente, o Sr. e a Sra. O'Brien, os pais de Jack. Malick rodou no Texas com o diretor de fotografia mexicano Emmanuel Lubezki, que trabalhou em O Novo Mundo. A trilha sonora é de Alexandre Desplat.


Sexta-feira eu não tenho aula, logo, é o único horário que tenho disponível pra ir no cinema e, cara, sexta-feira à noite eu tô super cansada e com muito sono, MÃÃÃÃS um sacríficio nunca valeu tanto a pena. Eu tinha a sensação de estar dentro do filme O Curioso Caso de Benjamin Button - naquela cena em que a Cate Blanchett é atropelada:



Tudo bem que eu não saí do trabalho exatamente às 17:30, assim como a personagem da Kate não olhou a rua antes de atravessar, (se eu saísse às 17:30 dava tempo de chegar no Iguatemi tranqüilamente) mas pequenas coisas como: conversar demais com os colegas, mil pessoas pra desviar o caminho na rua, pista pra atravessar, ônibus atrasado, engarrafamento, sinais fechado e chuva me fizeram chegar apenas 19:14 no Iguatemi. A próxima sessão, depois da de 19:10 era 22:00 (muito tarde pra voltar de ônibus) - então eu decidi ver o que ainda dava e voltar no FDS pra ver de novo - mesmo eu não estando no início da fila pra sentar no meu lugar favorito. 

Eu tenho manias muito chatas, manias de velho. Por exemplo: em casa eu tenho um lugar reservado no sofá (em frente a TV, onde eu possa ter uma visão total da tela; só vejo tv com a janela e portas fechadas, detesto a claridade do dia, me tira o foco) e no cinema eu SEMPRE sento na terceira fileira de cima pra baixo e no meio, onde eu também tenho uma visão total da tela e olhe reto, sem ter que precisar levantar ou abaixar o pescoço. Descobri que eu não estou sozinha no mundo, o Sheldon de TBBT também tem essa preocupação e várias outras pessoas também.

Eu não pude sentar no meu lugar favorito, mas tive a "sorte" do filme, às 19:25, ainda não ter começado; e até que peguei um lugar bom (porque a sala era pequena, parecia que eu tava na sala de vídeo do colégio), enfim, vamos ao filme...

Opinião: Perdi a conta de quantas pessoas saíram da sala de exibição (acho que mais de 15) fato que contribuiu para a certeza que sempre tive: nasci no lugar errado, tempo errado, convivo com as pessoas erradas, resumindo: as pessoas de hoje não têm bom gosto (talvez o resto que tenha ficado na sala e se emocionado - ouvi muita gente fungando o nariz). É um dos filmes mais lindos que já vi na vida, você tem que ser muito sensível pra entender a relação entre as imagens e as súplicas mentais dos personagens, além, é claro, da fotografia e trilha sonora que se casam perfeitamente. É um daqueles que filmes que te conquistam todas as vezes em que você o vê e te dá uma visão e sensação singulares quando o faz.

As famílias estadunidenses dos anos 1950 são bastante parecidas com as nossas de hoje. Pais severos e mães-anjo, filhos em conflito com a educação religiosa e familiar, e a pressão que os amigos e sociedade nos impõe. Me identifiquei muito com o Jack: a relação dele com o pai é bastante semelhante a que tenho com o meu; quando ele (Jack) pergunta à mãe qual dos filhos ela gosta mais e ela, fazendo carinho no filho do meio, diz que gosta de todos igualmente, é igual a que tenho com minha mãe (apesar de ser a mais esforçada, eu nunca fui, dos três, a filha preferida)... talvez isso seja mais comum que eu pensava, o que observo em casa, no filme e em todo lugar é que o primogênito já nasce responsável e totalmente imune a erros. Pra nós erros são inadimissíveis: sem brincadeiras, piegas, ironias, preguiça, etc; os irmãos mais novos podem fazer tudo que nunca irão ser chamados atenção, e nós, os mais velhos, temos que, a vida toda, dar o exemplo. 

Isso fica perfeitamente claro quando o pai (Brad Pitt) ensina o Jack a lutar: ele não desiste até que o filho aprendar a dar o soco corretamente - além de não se importar com a fragilidade física e mental do garoto. Com o filho do meio é diferente, todo cuidado é pouco, não Mr O'Brien? Apesar de odiar meus pais por me forçarem a conviver com quem não gosto, de me pôr no mundo no tempo errado e de, apesar de tudo que eu passo, preferirem os meus irmãos e me forçarem, indiretamente, a dar exemplo (por isso que sou chata) constantemente, eu amo meus irmãos - mesmo a gente brigando o tempo todo. A cena em que o Jack, brincando, atira no dedo do irmão do meio (juro que não lembro o nome dele, na verdade acho que não foi citado no filme) e depois pede desculpas "Me desculpe. Você é o meu irmão. Pode bater em mim se quiser." me fez chorar horrores, afinal, minha irmã não tem culpa de ser a preferida, além de tudo eu poderia ter sido ela. A família O'Brien pode ser qualquer uma em qualquer lugar do mundo, a história é bem universal, todos irão se identificar com algum personagem ou situação do filme.

O final do filme me lembrou muito O Vendedor de Sonhos de Augusto Cury, quando o Jack sai do trabalho e, olhando a selva de pedra da cidade, vê o céu refletido nas janelas e consegue ouvir os sons da natureza. É perfeito, é muito mais que drama ou questões religiosas e morais, é reflexivo, um filme pra vermos constantemente e refletir sobre nossas atitudes, prioridades e, apesar dos pesares, sobre a nossa família tão única e tão comum.


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"A menos que você ame.. sua vida passará rapidamente."

Joe Johnston - Captain America

Captain America - The First Avengers
Direção: Joe Johnston
Ano: 2011
Gênero: Aventura
Elenco: Chris Evans, Hugo Weaving, Hayley Atwell, Sebastian Stan, Dominic Cooper, Tommy Lee Jones, Stanley Tucci
 

Sinopse: Na trama, nascido durante a Grande Depressão, Steve Rogers (Chris Evans) cresceu um garoto franzino em uma família pobre. Horrorizado por uma propaganda que mostrou a ascensão nazista na Europa, o jovem é inspirado a alistar-se no exército. No entando, por conta de sua saúde frágil, ele é rejeitado. Mas ao escutar os apelos honestos do rapaz, o General Chester Phillips (Tommy Lee Jones) oferece a Rogers a chance de participar da Operação Renascimento. Depois de semanas de testes ele recebe o soro do supersoldado e é bombardeado por raios-vita. Steve Rogers emerge do tratamento um super-humano e é submetido a intensos treinamentos físicos e táticos, tornando-se o Capitão América, o Sentinela da Liberdade, um super-herói que partirá para enfrentar as forças nazistas da Hidra e seu comandante, o Caveira Vermelha (Hugo Weaving).
Opinião: Não tenho muito o que comentar sobre o filme, não é o meu gênero favorito e eu estava com muito frio e sono no dia... o pouco que me lembro foi a brilhante idéia de filmarem o corpo do Chris Evans em 3D HAHAHA. Brinks.
Realmente prestei pouquíssima atenção depois dos 10 primeiros minutos de filme, depois de ouvir vários comentários positivos decidi conferir por mim mesma e não gostei. Primeiro: pra quem usa óculos 3D é horrível, a gente tem que pôr o óculos por cima do óculos de grau e isso é MUITO MUITO desconfortável além de você não enxergar totalmente bem a tela. Segundo: o ar tava muito baixo, a sala 04 é imensa e, depois do dia todo ligado, o ar tava muito frio - eu tive que sair da sala umas 3x porque não tava aguentando, juro. Terceiro: eu tava morrendo de sono - fato que me deixa sem paciência. Tudo isso e os clichês do filme não me fizeram dar muita importância no mesmo - só no corpããão do Chris Evans.

Lembrei bastante do meu professor de Atualidades do cursinho quando falava sobre o patriotismo estadunidense e sobre como Hollywood induzia sua população ao mesmo e fazia de seu povo vítima em qualquer tipo de situação - mesmo as provocadas por eles. Capitão América ilustra perfeitamente isso: o bem x mal, essa coisa de (esqueci o termo) todo mundo ser totalmente bom ou totalmente mal, enfim, o discurso é dele não sei explicar bem e concordo em partes. Não posso escrever muito, vou ter que ver o filme de novo.


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sábado, 13 de agosto de 2011

Vida de adulto

Imagina a bagunça do meu quarto, bolsa e guarda-roupa hahaha.

Capuccino caseiro, África, Brasil Colonial, Renato Russo, José Carlos Reis, Marx,  Bob Marley e Audrey Niffengger têm sido meus companheiros na madrugada e, basicamente, o motivo da minha falta de tempo pra tudo.

Descobri minha síndrome de Peter Pan quando eu saí da 4ª série - a 5ª série se resume em um bando de crianças achando que já são adolescentes, assim, tentando agir como tal. Fundamental II e Ensino Médio você ainda pode usar a desculpa de ser adolescente - enrolar nos estudos, ler livros de vampiros, assistir novelas idiotas, músicas idiotas, etc -, além de não ter tantas preocupações (principalmente se você estuda/estudou em escola pública). Uma hora ou outra você conclui o Ensino Médio e conseqüentemente a hora de ir pra Faculdade e de trabalhar chega pra te mostrar que você realmente cresceu e agora não tem mais pra onde fugir.

Ainda estou, por mais uma semana, totalmente sem tempo - tive que pedir demissão do trabalho *chora*. Acordo 5h da manhã por causa dos engarrafamentos de Salvador, detesto chegar atrasada no trabalho. Como eu sou uma menina muito inteligente (HAHAHAHA) trabalho em uma livraria, logo, tenho trocentos livros pra ler à vontade e uns 5 dicionários (português, etimológico, latim, francês, etc) super fodas e super caros que possuem TODOS os significados possíveis pra qualquer palavra; além, é claro, dos clientes super VIPs que entram lá - professores da UFBA, UNEB, professores de História, antropólogos, Paulo César de Souza (tá, eu não falo com ele, mas me sinto inteligente na sua presença) e autores e poetas baianos que lançam seus livros (tô esperando baixarem o absurdo preço de Sertões da Bahia e Camarada Júlio) quase toda semana. Enfim, eu amo meu trabalho e meu local de trabalho, lamento muito ter que sair. 

Vou morrer de saudade desses corredores.

Além de ficar em pé o dia todo (cercada de livros e pessoas super inteligentes *-*) ainda vou andando pra faculdade, mas assim, eu amo descer o Elevador Lacerda e andar pela Av. Sete, Praça Castro Alves e Mercado Modelo - é como se eu tivesse dentro dos livros. Chego em casa por volta das 23:00 e ainda tenho que ler xérox de livros, pesquisar temas e personalidades históricas que não estudei na escola e ler os livros (tenho em média 6 livros pra ler por semana) que os professores passam pensando que a gente não deve fazer outra coisa além de estudar. Depois desse dia cheio vou dormir mais de 1h da manhã - na quarta-feira desliguei o computador 2h e 25min - pra cordar 5h e começar tudo de novo.

Uma promessa: 
JURO, que vou ser a professora mais legal e compreensiva do mundo.

Pra ler José Carlos Reis, livros e artigos sobre África, Brasil Colonial e História Antiga só ouvindo Renato Russo e Bob Marley - na verdade só Bob Marley. Me atrapalha estudar ouvindo músicas em português e italiano. Pra agüentar ficar acordada durante o dia eu tomo muito café, mas MUITO café mesmo e minhas 3 canecas com capuccino caseiro (em breve posto a receita) de noite/madrugada tem me engordado consideravelmente. Pra me fazer sonhar tô tentando ler A Mulher do Viajante no Tempo da Audrey Nieffenegger e às vezes o Henry, de 40 e 22 anos aparece nos meus sonhos. Pra fugir dessa loucura toda e desse banho de realidade tento, agora mais do que nunca, ir o máximo de vezes no cinema pra não desfazer a ilusão de que tudo vai dar certo no final, o bem sempre vence o mal e da existência de príncipes encantados.

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