quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Krzysztof Kieslowski - La Double Vie de Véronique

Imagem: Google Imagens
La Double Vie de Véronique
Direção: Krzysztof Kieslowski
Roteiro: Krzysztof Kieslowski, Krzysztof Piesiewicz
Ano: 1991/França-Noruega-Polônia
Gênero: Drama/Romance/Fantasia
Elenco: Irène Jacob, Philippe Volter

Sinopse: Veronika vive na Polônia. Veronique vive em Paris. Elas não se conhecem. Veronika consegue uma vaga em uma escola de música, trabalha duro, mas tem um colapso em sua primeira performance e morre. Neste ponto, a vida de Veronique parece mudar e ela decide não ser mais seguir a carreira musical. Filme vencedor do prêmio de melhor atriz (I. Jacob), prêmio FIPRESCI e prêmio do júri ecumênico no Festival de Cannes. 

Opinião:  É tão lindo! Lindo, lindo, lindo, lindo é o único adjetivo que me vem à mente pra caracterizar este filme. Sabe aqueles filmes que conseguem mudar ou tocar em algo bem profundo dentro da gente? Ou melhor, talvez este sentimento que não saibamos descrever, mas que ainda sim está lá, é simplesmente a metafísica do Kieslowski ultrapassando às telas e atingindo o espectador. Bem verdade que a película seria mais perfeita se o roteiro fosse mais coerente - como os de Almodóvar o são, por exemplo -, mas a música (me apaixonei por música lírica *-*), as personagens, o cenário e a fotografia são divinos. É muito cedo pra classificar o Kieslowski como um dos meus favoritos?

Adoro histórias que tratam do ser humano psíquica e socialmente, mas por mais que A Vida Dupla de Veronique seja melancólico e mostre intrínsecamente essas duas(?) mulheres, acredito que o filme vai além de qualquer análise psicológica. Também não sei descrever sobre o que eu acho que é o filme, talvez quando tiver estudando filosofia, e depois de ter estudado psicologia, eu possa descrever melhor minha opinião, mas se eu pudesse comparar, mais ou menos, o filme me despertou as mesmas emoções que A Árvore da Vida. Não obstante, me lembrou O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Não sei se por causa da fotografia ou pela singularidade de suas protagonistas. Será que Jeunet se inspirou em Kieslowski? E quais as referências Kieslowski? Em suma é maravilhoso: imagens lindas, uma soudtrack perfeita... poesia de imagens.

Nenhuma quote chamou minha atenção, acredito que as cenas foram tão bem montadas que Piesiewicz e Kieslowski não se importaram muito com os diálogos haha. Uma das cenas mais emocionantes foi o balé de bonecos do Fabbri, mas não menos importante a morte de Veronika com aquela orquestra e aquela música linda.




Imagem: Google Imagens/Reprodução
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Imagem: Google Imagens/Reprodução
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Trailer




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