sábado, 7 de janeiro de 2012

Krzysztof Kieslowski - Trois couleurs: Blanc

Imagem: Google Imagens/Reprodução
Trois couleurs: Blanc
Direção: Krzysztof Kieslowski
Roteiro: Krzysztof Kieslowski, Krzysztof Piesiewicz
Ano: 1994/França-Polônia-Suíça
Gênero: Drama
Elenco: Zbigniew Zamachowski, Julie Delpy, Janusz Gajos, Jerzy Stuhr, Aleksander Bardini, Grzegorz Warchol, Cezary Harasimowicz

Sinopse: Segunda parte da Trilogia das Cores, de Kieslowski, na qual trata dos temas e cores nacionais da França: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Aqui, o polonês Karol casa-se com a francesa Dominique e muda-se para Paris. Pouco depois ela pede divórcio, e ele passa a viver como mendigo. Voltando à para Polônia, Karol enriquece mas ainda é apaixonado por Dominique. Só que a raiva ainda é grande e ele trama uma inusitada vingança.

Opinião: Preisner me encantando outra vez, repeti os créditos finais no mínimo seis vezes e acredito que vou passar o resto do dia escutando-o. A Igualdade é Branca é divertido, até Preisner soou alegre ou foi impressão minha? Não, acho que a saga de Karol e todas as coisas estranhas, engraçadas e inusitadas que lhe acontecem  fizeram da melancólica música de Preisner, talvez, uma boa trilha para uma comédia.

Pra quebrar a tristeza de A Liberdade é Azul, talvez o diretor tenha propositalmente nos mostrado que os problemas/contratempos comuns à todos na vida não resulte em apenas tentativas frustradas de suicídio. Karol Karol enfrenta de uma forma cômica e inteligentemente planejada seus problemas: supera-os e até se vinga de quem os causou. Eu costumo rir de coisas que a maioria das pessoas não acham graça, ri muito no filme e não vejo como não ser classificado como comédia... Karol ser cabeleireiro, impotente, perder todo o dinheiro, viajar numa mala, a mala ser roubada, ser assaltado depois de sair da mala, se tornar segurança (tive um ataque de risos nesta hora), enriquecer, forjar sua morte e se vingar brilhantemente da ex-esposa pondo todos os bens pra ela num testamento e fazendo dela suspeita de sua morte é no mínimo muito engraçado. Como tudo isso, com Preisner ao fundo, não pode ser classificado como comédia?

Se formos analisar os precedentes do diretor a fotografia deixou a desejar, sério, cadê aquele show de imagens e cores de A Dupla Vida de Veronique? Tô decepcionada, mas pelos artigos que li sobre Rouge, o último filme da trilogia, ele volta a impressionar. Zbigniew Zamachowski super carismático, ao contrário de Julie Delpy que quase me fez desistir de ver o filme pois não consigo simpatizar com sua pessoa, mesmo depois de várias boas recomendações até hoje não consegui ver Before Sunrise e Before Sunset. Enfim, Karol Karol e Preisner – e o fato de ser uma obra de Kieslowski, é claro – fazem valer a pena os quase 88 minutos de filme.

Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução

 Trailer

 

2 comentários:

  1. Você não entende, Maiara. É tudo 1 filme. A trilogia. A Dupla Vida de Veronique? É tudo 1 filme. Você precisa entender isso. Eles não são filmes individuais. Uma parte não é melhor ou pior que o outro, assim como as partes de seu corpo. Você teria descoberto que se você tinha vindo para o restaurante (clique no meu nome).

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  2. Acho que entendi. A requisição de senha deu erro, não consigo fazer a requisição.

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